O Jabuti das editoras cristãs
PublishNews, 20/04/2004
No último sábado, por volta das 19h, um grupo de pessoas reunido no Auditório Nobre da 18ª Bienal do Livro de São Paulo fazia uma oração. Não se tratava de um culto ou de mais uma filial de alguma igreja neopentecostal, mas do início da cerimônia de entrega do Prêmio ABEC, organizado anualmente pela Associação Brasileira de Editoras Cristãs com o objetivo de reconhecer os melhores livros e profissionais do mercado editorial protestante. A grande campeã do evento foi a Editora Vida, braço tupiniquim da norte-americana Zondervan, subsidiária da toda-poderosa HarperCollins. Eude Martins, diretor editora paulistana, abocanhou oito certificados do Prêmio ABEC. Entre estes, estava o cobiçado Prêmio de Melhor Capa que, pela sétima vez consecutiva, foi para o designer gráfico Douglas Lucas. Apesar do déjà vu, Lucas vibrou com a conquista. Em segundo lugar, ficou a editora Vida Nova, com seis conquistas. Entre eles, os importantes prêmios de Melhor Obra Nacional - conquistado por Tropeços na ação missionária, de Jarbas Ferreira da Silva - e de Qualidade Editorial - obtido pela publicação da obra Antigo Testamento Poliglota. O prêmio de Personalidade Literária foi entregue a Mark Carpenter (foto), diretor e publisher da Editora Mundo Cristão. Em seu discurso, Carpenter observou que o prêmio geralmente é concedido a escritores e que, portanto, era uma honra ser identificado com eles. O editor ainda lembrou em sua fala diversos escritores que influenciaram seu gosto pela leitura - como Mark Twain, Mario Vargas Llosa, Philip Roth, C.S. Lewis e J.R.R Tolkien -, assim como publicações que marcaram sua juventude - como a Rolling Stones e o Pasquim.
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