Forense ressuscita Fundo de Cultura
PublishNews, 12/02/2004
Nos anos 1960, a Editora Fundo de Cultura era sinônimo de qualidade e de importantes autores nas áreas de ciências humanas. No campo da economia, por exemplo, o selo distribuído pela Editora Forense editou nomes como Schumpeter e Drucker, além do clássico Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado. Apesar de ser um referencial, o selo não sobreviveu e não chegou nem aos anos 1970. Sua marca, no entanto, tornou-se propriedade do Grupo Forense, hoje responsável pelos selos Gryphus e Forense. No início do ano passado, o grupo resolveu ressuscitar o selo. Assim nasceram as obras Concurso para a Polícia Federal e Franchising - Modificações à Lei Vigente em um momento em que a linha editorial do novo selo ainda não havia sido completamente definida. Agora, com o claro objetivo de publicar livros nas áreas de Administração, Economia e Ciências Contábeis, sempre de olho nos estudantes universitários, o selo Fundo de Cultura lança esta semana Fundamentos de Matemática Financeira, de Bernardo Sicsúe. Outros títulos no prelo são Manual da Gestão da Qualidade, de Alexandre Shigunov Neto e Letícia Campos, e Investimento Estrangeiro Direto, de Christian Luiz da Silva. "Pretendemos lançar de 10 a 12 títulos por ano", declarou José Carlos Junior, responsável pelo novo selo da Forense. "Nosso objetivo é criar um catálogo enxuto, mas de qualidade, e sempre focado na realidade das empresas brasileiras", explicou José Carlos Junior, deixando claro o interesse do novo selo em autores nacionais. Não há planos, no entanto, de retomar o respeitável catálogo que o selo tinha na década de 1960.
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