Em A vida sexual dos ídolos de Hollywood (Ediouro, 358 pp., R$ 42) o físico - sim, físico! - e jornalista inglês Nigel Cawthorne nos apresenta uma Hollywood em que o sexo é a moeda corrente. O livro mostra que, nos tempos "áureos" do cinema, os produtores decidiam na cama qual seria a próxima musa do cinema e os diretores sabiam que obteriam melhores performances nas telas se os astros principais fossem amantes. Por outro lado, muitas divas achavam que seriam melhor enquadradas nas cenas se dormissem com o diretor. No livro de Cawthorne é possível descobrir que Joan Crawford, a rainha do "teste da cama", sempre se apresentava nua para o diretor. Da mesma forma, o leitor pode confirmar as suspeitas de que Marilyn Monroe também atingiu o sucesso distribuindo favores sexuais. Segundo consta na obra, Marilyn teria declarado sobre seus primeiros dias na indústria cinematográfica: "Passei uma grande parte do tempo de joelhos. (...) Se eu me recusasse, outras aceitariam."