O Brasil em Jorge Amado
PublishNews, 13/08/2003
Neste mês de agosto são lembrados os dois anos da morte de Jorge Amado. Um dos autores mais lidos no Brasil - estimativas dão conta de 30 milhões de exemplares vendidos somente aqui - ganhou tradução em nada menos que 39 idiomas. Amado não ficou para trás no tocante à quantidade de escritos que debruçam um olhar sobre sua vida e obra: são pelo menos 36 teses e dissertações, além de entrevistas, artigos, ensaios e outros textos, como alguns livros de sua esposa, Zélia Gattai, que narram histórias de certos períodos da vida do casal. Mas até hoje nenhum autor havia analisado o romancista baiano pelo prisma que a antropóloga Ilana Seltzer Goldstein ousou fazer em Brasil Best Seller de Jorge Amado: literatura e identidade nacional (Senac São Paulo, 324 pp., R$ 45). Com apresentação da antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, a obra analisa a representação do Brasil na produção e no discurso de Jorge Amado por meio de recortes como a mestiçagem, o sincretismo religioso, as festas populares e a malandragem, elementos pontuais presentes em todos os livros do romancista baiano.
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