Apanhadão: Sebos e livrarias independentes também organizam manifesto contra privatização dos Correios
PublishNews, Redação, 26/07/2021
E mais: o crescimento do aplicativo 12min; Museu da Língua Portuguesa debate o uso de linguagem neutra; o prelo das editoras

A coluna Painel das Letras noticiou que sebos e livrarias independentes, como as paulistanas Simples e da Tarde e a carioca Leonardo da Vinci, estão organizando um manifesto e postagens nas redes sociais contra a privatização dos Correios. Eles temem que o serviço perca capilaridade em todo o território nacional, aumente os preços e extinga a modalidade módico-impresso, que permite que livros sejam despachados por valor até 50% menor que o do frete convencional.

A coluna informou ainda que o aplicativo 12min, que oferece desde 2016 livros digitais e audiolivros em versão resumida, para ser lidos em 12 minutos, cresceu 66% em 2020 nos 15 países em que está presente. Segundo a empresa, o tema preferido dos leitores é o empreendedorismo.

No último dia 12, o Museu da Língua Portuguesa fez uma publicação no Twitter que gerou uma discussão sobre a aceitação de novos termos. Segundo informações do Estadão, no post, o museu, que reabre no dia 31 de julho, trata do uso da vírgula que, apesar de representar "uma pausa ligeira, respiro", é também "um chamamento para todas, todos e todes os falantes, ou não, do nosso idioma". Após críticas, a instituição declarou em comunicado que desde 2006 “se propôs a ser um espaço para a discussão do idioma, suas variações e mudanças incorporadas ao longo do tempo” e que está aberto a debater todas as questões relacionadas à língua portuguesa, incluindo a linguagem neutra, cuja discussão toca aspectos importantes sobre cidadania, inclusão e diversidade”.

O Estadão informou ainda que há muito documento sobre Machado de Assis a ser descoberto por pesquisadores. Felipe Pereira Rissato – “exímio” caçador de relíquias literárias – descobriu originais recentemente; acesso a manuscritos do Arquivo Nacional Torre do Tombo ainda não foi liberado.

No prelo das editoras, a Painel das Letras adiantou que volta às livrarias pela Zahar, em setembro, Tornar-se negro, importante livro de 1983 da psiquiatra e psicanalista baiana Neusa Santos Souza. E a HarperCollins também lança no mesmo mês, Não aguento mais não aguentar mais – Como os millennials se tornaram a geração do Burnout, da jornalista americana Anne Helen Petersen.

A coluna da Babel informou que a Quelônio lança, no fim do mês, a coleção Canto quebrado – de livros de poesia, de prosa ou de prosa e poesia. Um novo mar dentro de mim, com poemas de Maria Clara Escobar, abre a coleção. Estão previstos Dia sim, dia não, fazer chantagem, de Maria Isabel Iorio, em setembro, e Arcano 13, de Marcelo Ariel e Guilhermo Gontijo Flores, em outubro. A coluna noticiou também que o debate sobre a ausência e a presença de artistas negros, indígenas e dissidentes nos circuitos institucionais do Brasil é o ponto de partida de um livro que está sendo organizado pela curadora, escritora e pesquisadora Diane Lima e que sai pela Fósforo no início de 2022.

O Globo noticiou que a família real tem ‘muito medo’ que o livro de Harry ‘desestabilize a monarquia’. Serão quatro livros, incluindo um de memórias. A preocupação é que qualquer revelação explosiva possa minar a reputação do príncipe Charles e dificultar o processo de transição. A obra deve chegar ao mercado no ano que vem e promete ser um relato "preciso e totalmente verdadeiro" de sua vida até agora.

O jornal adiantou também que a escritora norte-americana Maurene Goo, filha de sul-coreanos, anunciou nesta semana que seu livro juvenil, Isso que a gente chama de amor ganhará uma adaptação para filme. As páginas são repletas de referências aos K-dramas, como são conhecidas as séries sul-coreanas, e tiveram sua primeira edição publicada no Brasil em fevereiro pela editora Seguinte.

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[26/07/2021 10:00:00]