Apanhadão: Grupo A adquire startup de educação para médicos
PublishNews, Redação, 21/12/2020
E mais: executivos investem em clubes de leitura e o prelo das editoras

O Grupo A, de educação superior, adquiriu a startup Jaleko, que oferece educação continuada para médicos e estuantes de medicina. Segundo a Exame, a transação foi feita por meio de trocas de ações da Artmed, empresa do grupo, com a startup — avaliada em R$ 40 milhões. A edtech nasceu m 2013 e hoje, mais de 150 mil estudantes na América Latina usam seus produtos, além de universidades, como a UERJ e a Estácio. Já o Grupo A tua há mais 50 anos no mercado editorial para educação superior. Entre os seus produtos, está o Secad Artmed, uma plataforma de educação remota que atende mais de 1 milhão de estudantes no país.

O Valor trouxe uma matéria sobre o novo investimento dos executivos: o networking em clubes de leituras. Segundo o Valor, o objetivo dos encontros virtuais é analisar livros de administração e negócios e trocar ideias. Desde setembro, a KPGM, por exemplo, vem promovendo encontros virtuais mensais entre executivos para discutir estratégia, cultura corporativa e gestão de risco a partir de livros como Cisne Negro de Nassim Nicholas Taleb; Miopia Corporativa de Richard S. Tedlow, e A regra é não ter regras, de Reed Hastings e Erin Meyer.

Rubem Braga foi assunto de uma matéria na Folha. Segundo o texto escrito por Bruno Molinero, a morte do autor brasileiro acarretou diversas mudanças no gênero crônica, tanto no tema quanto na forma. “Para muitos, a morte do escritor foi também a pá de cal sobre a crônica – pelo menos da maneira como ela se consolidou como escola literária no Brasil”, diz a matéria.

O Painel das Letras deu destaque para o prelo das editoras. A Record publica no primeiro semestre de 2021, Agente duplo, de John le Carré, que faleceu na semana passada. O livro ficou marcado como a obra em que o autor aborda o brexit, por meio da relação de um espião britânico de meia idade e um jovem com quem pratica esportes. A Malê também trará no próximo ano Quando eu morder a palavra, coleção de entrevistas e resenhas sobre a obra de Conceição Evaristo. Henrique Rodrigues prepara o infantil Machadinho, sobre o Bruxo do Cosme Velho. E Úrsula, de Maria Firmina dos Reis, abre a coleção Clássicos Afro-Brasileiros.

Já a Todavia planeja publicar em 2023 uma biografia de Luiz Gama, que está sendo escrita pelo pesquisador Bruno Rodrigues de Lima. E Terra alta, romance policial do espanhol Javier Cercas sai em maio pelo selo Tusquets, da Planeta.

E Isabel Lopes Coelho, doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada, o nome por trás do catálogo infantil da extinta Cosac Naify e hoje publisher da FTD Educação, lança A representação da criança na literatura infantojuvenil: Rémi, Pinóquio e Peter Pan em janeiro, pela Perspectiva. A notícia foi dada pela coluna da Babel.

Quem também prepara um livro para 2021 é Guilherme Boulos. Segundo Lauro Jardim, a obra começou a ser escrita antes das eleições e abordará o momento atual do país, um pouco da sua campanha e suas opiniões sobre o que deve ser feito daqui para frente. O nome da publicação e a editora ainda estão sendo definidos.

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[21/12/2020 10:00:00]