Apanhadão: Cátedra Unesco divulga lista dos melhores livros infantis e juvenis de 2019
PublishNews, Redação, 03/02/2020
E mais: portaria do MEC pode afetar eventos literários; agente responsável pela segurança do ex-presidente Lula prepara livro e espetáculo baseado na obra de Carolina de Jesus vai para a Alemanha

A coluna Babel, no Estadão, destacou a decisão da Editora Unesp de começar a publicar clássicos literários. Os dez primeiros títulos são: Histórias extraordinárias, de Edgar Alan Poe; O falecido Mattia Pascal, de Luigi Pirandello; Contos de Guy de Maupassant; Eugênia Grandet, de Honoré de Balzac; Oliver Twist, de Charles Dickens; Quincas Borba, de Machado de Assis; Macunaíma, de Mário de Andrade; Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto; Urupês, de Monteiro Lobato, e A relíquia, de Eça de Queirós. Ainda falando das editoras universitárias, a coluna noticiou que a Humanitas está encerrando as atividades. A editora ligada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP publicava a produção intelectual dos professores e alunos.

O blog Estante de Letrinhas, também do Estadão, destacou também os melhores livros infantis e juvenis de 2019, segundo o Selo Cátedra 10, da Unesco. Na seleção feita anualmente pelo Instituto Interdisciplinar de Leitura da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) estão A orelha vai à escola todos os dias (Editora do Brasil), de Rogério Andrade Barbosa e ilustrações de Marcelo Pimentel; Balada da estrela e outros poemas (Olho de Vidro), de Gabriela Mistral traduzido por Leo Cunha e ilustrado por Leonor Pérez; Da minha janela (Companhia das Letrinhas), de Otávio Cesar Jr., com ilustrações de Vanina Starkoff, e O muro no meio do livro (Pequena Zahar), de Jon Agee traduzido por Juliana Freire.

A Coluna Direto da Fonte, também do Estadão, destacou o agente Jorge Chastalo, que está preparando um livro sobre o período em que Lula esteve preso. Jorge, conhecido como Rodrigo Hilbert da PF, foi responsável pela segurança do ex-presidente na prisão.

O jornal noticiou a morte da escritora americana Mary Higgins Clark, conhecida por seus fãs como "a rainha do suspense". Ela faleceu aos 92 anos, na última sexta-feira (31). Desde seu primeiro sucesso, Onde estão as crianças?, de 1975, Clark escreveu cerca de 50 romances, dos quais vendeu mais de 100 milhões de cópias, especialmente nos EUA. Por aqui, a escritora é publicada pela Record.

Já na coluna Painel das Letras, na Folha, o destaque foi a portaria do Ministério da Educação (MEC) que pode prejudicar eventos literários. A medida restringe o número de servidores da pasta que podem participar de congressos e feiras. A coluna ouviu Leonardo Tonus, professor da francesa Sorbonne, que organiza há sete edições a Primavera Literária. Segundo ele, a medida do MEC já afetou diretamente dois nomes cotados para o evento deste ano. “Além de pesquisadores, muitos autores são servidores públicos ou professores universitários. É a morte da internacionalização de conhecimento. E algo inconstitucional, pois vai contra a livre circulação”, disse. À coluna, o MEC informou que a portaria está sendo revisada. A coluna adiantou ainda que a Carambaia lança neste ano dois livros do Nobel sul-africano J. M. Coetzee: Mecanismos Internos e o ainda inédito no Brasil Late Essays: 2006-2017.

N’O Globo, Ancelmo Gois noticiou que o espetáculo Carolina Maria de Jesus, Diário de Bitita — que conta a história da grande escritora por meio da adaptação de duas de suas obras (Quarto de despejo, de 1960, e Diário de Bitita, de 1977) — será encenado na Alemanha. Em 7 de março, a peça sobre a escritora vai para Augsburgo, a convite da ONG Frauen für Frieden (Mulheres Pela Paz), como parte das celebrações pelo Dia Internacional da Mulher. O espetáculo — protagonizado e produzido por Andréia Ribeiro — passará ainda por Munique e Ulm.

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[03/02/2020 12:00:00]