O PublishNews e o Great Place To Work – consultoria global que trabalha com a missão de construir uma sociedade melhor transformando cada organização em um “Great Place To Work for All” – anunciam nesta segunda-feira (7) uma parceria inédita na criação do ranking As Melhores Empresas Para Trabalhar – Mercado Editorial 2023. Este é o primeiro mapeamento do tipo em empresas da área editorial no país. O ranking vai destacar as melhores empresas, avaliadas pelos próprios colaboradores das organizações. As inscrições para as empresas participarem estão abertas até dia 15 de novembro, no site https://conteudo.gptw.com.br/jornada. Esta primeira edição do ranking será divulgada nas semanas seguintes ao final das inscrições. A Lista de Mercado Editorial GPTW-PublishNews tem como objetivo fomentar o setor, contribuindo com o crescimento dos negócios, alinhado ao propósito de "Pessoas no Centro", e incentivar que essas empresas tornem seus ambientes de trabalho ótimos lugares para todas as pessoas. “A lista dará às empresas do nosso setor a oportunidade de se conhecerem profundamente e se compararem com outras, do mesmo ou não, possibilitando processos reflexivos que beneficiarão os colaboradores, os negócios e o mercado do livro como um todo”, avalia Lu Magalhães, sócia do PublishNews. "No mercado editorial, conquistar o selo GPTW pode trazer benefícios significativos", explica a CMO do GPTW Brasil, Suellen Moreira. "O setor depende de talentos criativos, como escritores, editores, designers e profissionais de marketing. Um ambiente de trabalho que promova a escuta ativa dos funcionários torna-se colaborativo e inclusivo, estimulando a criatividade e a inovação. Isso resulta em uma percepção interna mais positiva e pode refletir-se da mesma forma no mercado". Clique no Leia mais para ler a notícia na íntegra.

O principal assunto dos últimos dias tem sido a repercussão negativa da decisão do governador de São Paulo de abandonar o uso de livros físicos nas escolas da rede estadual. O governador Tarcísio de Freitas afirmou que o governo estadual vai oferecer material didático impresso para os alunos da rede. O governador não detalhou, porém, de onde sairão os recursos para a nova iniciativa. De acordo com especialistas, a decisão tomada pelo estado vai na contramão de tendências internacionais e prevê menor retenção de aprendizado. Em uma editoria especial do JC Notícias, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência afirmou que "a adoção de tecnologias digitais nas escolas não pode ser precipitada". A decisão tomada pelo governo do Estado não foi precedida de estudos técnicos com gestores e professores, segundo a Folha. Reportagem do Estadão ainda apontou que muitos dos livros rejeitados pelo governo de São Paulo são utilizados por escolas particulares de ponta. Diversos colunistas utilizaram seus espaços para repercutir a ação do governo. No portal A Terra É Redonda, Tadeu Alencar Arrais fala dos impactos pedagógicos da exclusão do estado de São Paulo do PNLD. E um editorial da Folha colocou a medida do governo de Tarcísio como "abrupta e pouco transparente". N'O Globo, dados das livrarias em Buenos Aires, que se firmam como atrações turísticas no país que vive uma complexa crise econômica. Atualmente, as livrarias correspondem cerca de 24% dos espaços culturais da cidade. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O 2º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos terminou na última sexta-feira (4) em Atibaia (SP) com discussões mais conceituais sobre o mundo do livro – em temas como censura a livros e formação de leitores –, mas também reservou espaço para debates sobre desenvolvimento sustentável da indústria editorial e inovações na produção gráfica. Ainda na quinta-feira (3), a inteligência artificial foi o destaque do dia. Peter Schoppert, diretor da editora de Cingapura NUS Press, comentou que os desafios da indústria editorial frente ao tema são grandes, especialmente pelas incertezas legais que rondam o assunto. Logo em seguida, também na quinta-feira (3), uma mesa analisou o cenário nacional da discussão. A CBL já pensa no próximo Encontro – o evento é anual. Uma pesquisa está disponível para coletar opiniões e avaliações sobre o evento. Sevani Matos, presidente da CBL, encerrou o Encontro falando sobre a importância do livro. "Todos nós da CBL trabalhamos por uma importante causa, o livro é um importante instrumento transformador. É um importante agente transformador para a formação e educação da sociedade”. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Este episódio especial do Podcast do PublishNews vai até a 2ª edição do Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos, cujo tema foi "Livro é o que nos une", realizado pela Câmara Brasileiro do Livro (CBL) entre os dias 2 e 4 de agosto de 2023, em Atibaia (SP). Ao longo das próximas semanas, alguns dos painéis do Encontro vão aparecer no seu feed de podcasts. Nesta segunda-feira (7), o podcast traz a mesa "Livros censurados pelo mundo", com os participantes: Gustavo Martins de Almeida (advogado e conselheiro jurídico do SNEL, colunista do PublishNews), Luciana Borges (Diretora Comercial do Grupo Companhia das Letras) e o escritor Marcelo Maluf, autor de A imensidão íntima dos carneiros (Reformatório), entre diversos outros livros. A mesa contou com a mediação de Walter Porto (Editor de Livros da Folha de São Paulo). O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube. Clique no Leia mais para ouvir o episódio.

As livrarias – físicas ou virtuais – interessadas em terem seus números computados na Lista de Mais Vendidos do PublishNews ganharam um prazo extra. Até esta sexta (11), o PN e a Bookinfo – empresa que oferece soluções de inteligência de negócios e ferramentas de apoio à gestão de editoras, distribuidoras e livrarias – receberão as inscrições, que devem ser feitas clicando aqui. Para se inscrever, é preciso cumprir três requisitos: Ser uma livraria formalizada; ter sistema integrado à Bookinfo (é grátis, procure a Bookinfo); e emitir nota fiscal. Entre as informações solicitadas no formulário, estão CNPJ, nome e contato da pessoa responsável, nome do sistema utilizado e uma pequena justificativa (Por que a livraria deve fazer parte da Lista de Mais Vendidos do PublishNews?). A ideia de abrir o chamado surgiu com o objetivo de aumentar a representatividade entre as novas lojas do país, atendendo a um pedido frequente de profissionais e empresários do mercado editorial. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A 21ª Flip (22 a 26 de novembro) confirmou a presença de Christina Sharpe no seu programa principal. A autora, uma das mais importantes intelectuais negras da atualidade, está lançando no Brasil o livro No vestígio: Negridade e existência, pela editora Ubu. “Christina Sharpe tem se dedicado a pensar as múltiplas implicações do legado narrativo da escravidão do povo negro. Com sagacidade, ela mapeia os valores de beleza que emergem da arte negra, sinalizando que também os artistas negros criam linguagens em meio à destruição que os persegue. Em nosso país, em que a branquitude insiste em ocupar todos os espaços da cultura e do pensamento, determinando com tolerância mínima, quem são os poucos não-brancos que podem acompanhá-los nessa travessia farsesca, a difusão da obra de Sharpe é especialmente relevante”, explica Fernanda Bastos, uma das curadoras da festa literária. Em No vestígio: Negridade e existência, Sharpe desvenda os vestígios das memórias negras escondidas numa história predominantemente branca. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Casa de Tradutores Looren (Übersetzerhaus Looren), na Suíça, está com inscrições abertas – até 25 de setembro – para o seu programa Looren América Latina. As bolsas estão destinadas a tradutoras e tradutores literários profissionais sul-americanos que tenham pelo menos um livro traduzido e publicado e que tenham um projeto de tradução de uma obra de qualquer língua e gênero literário para o espanhol, português ou qualquer língua indígena, com vistas à sua publicação. Para se inscrever, é necessário preencher o formulário disponível neste link. Além disso, os interessados devem enviar a documentação necessária que inclui: currículo com lista de alguns trabalhos de tradução; carta de motivação com descrição do projeto de tradução; proposta de possível atividade de difusão do projeto a ser realizada no retorno ao país; carta de interesse da editora; e três páginas traduzidas e as páginas correspondentes do texto original aos e-mails loorenamericalatina@gmail.com e americalatina@looren.net. As bolsas de residência cobrem: transporte aéreo para a Suíça, estadia de um mês, entre 1 e 29 de fevereiro de 2024, na Casa de Tradutores Looren, passe de transporte terrestre, ajuda de custo de 1.500 francos suíços. Clique no Leia mais para acessar a íntegra da nota e saber outras informações sobre o programa.

A Pioneira Editorial, casa que surgiu em 2014 e que hoje conta com dois selos, Tapioca e Pioneira, lança o seu terceiro empreendimento, dessa vez com foco no público infantojuvenil. O selo Tapioquinha chega com o objetivo de aproximar os públicos infantil e infantojuvenil do hábito da leitura, encontrando nos livros recursos importantes para o desenvolvimento social, cultural e emocional. “Criamos o selo pensando em uma atuação de longo prazo e, para isso, precisamos atender e estimular quem está nesta fase de aprendizados e descobertas”, explica José Carlos Júnior, Publisher da Tapioquinha. A partir deste mês, a Tapioquinha coloca nas livrarias três lançamentos: Mapa da poesia, de Alexandre de Sousa e José Santos, com coedição com a Rota Imaginária; Muito barulho por nada, também de José Santos e ilustrações de Jô Oliveira, baseado na obra de William Shakespeare; e Poesia na cozinha, mais um título de José Santos, com coedição com a Rota Imaginária. Além desses, outros autores já fazem parte do catálogo, como Guazzelli, Jô Oliveira, Carlos Seabra, Alexandre Rampazzo e Daniel Kondo. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A partir do dia 18 de agosto, às 11h, o público de Belo Horizonte poderá visitar a exposição La Maison de Clarice, na sede da Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466 – Lourdes) e que traça um paralelo entre a vida e a obra de Clarice Lispector e de duas de suas contemporâneas, Marguerite Duras e Nathalie Sarraute. Com curadoria da escritora Guiomar de Grammont, professora da Universidade Federal de Ouro Preto, e de Vincent Zonca, Léo Le Berre e Roberto Pedretti, do Escritório do Livro e do Debate de Ideias da Embaixada da França no Brasil, a mostra fica em cartaz até 14 de outubro, sempre às sextas e sábados, das 9h30 às 17h30, mediante agendamento e retirada de ingresso gratuito no Sympla. Para o programa Educativo La Maison de Clarice, voltado para professores, estudantes, bibliotecários e mediadores de leitura, as inscrições estão abertas e podem ser feitas até 20 de agosto clicando aqui. A exposição apresenta a estrutura de uma “casa” em que Clarice recebe suas ilustres convidadas e contemporâneas de ofício. Clique no Leia mais para ter acesso à íntegra desta nota.

Em Verão dos infiéis (Instante, 208 pp, R$ 69,90), romance ambientado no Rio de Janeiro no final da década de 1960, Dinah Silveira de Queiroz narra um fim de semana chuvoso na vida de uma família de classe média abalada por questões psicológicas, religiosas e políticas num dos períodos mais turbulentos da história do Brasil. A trama tem início com o pedido de ajuda de Valentina ao cunhado Domingos, que só chegará à cidade dentro de três dias. Ela é a matriarca viciada em comprimidos de benzedrina que, após tomá-los, se refugia no “mundo dos mortos”, em alucinações que envolvem a infância. Moradora de Copacabana, seu marido, “delicado demais para viver num mundo de grosseria”, suicidou-se alguns anos antes, deixando-a com três filhos pequenos, os agora adultos Geraldo, Carminho e Aloísio, cada qual enfrentando um dilema distinto. Numa narrativa marcada por encontros e reencontros, bem como por tempestades impiedosas, a escritora constrói um enredo que segue num crescendo e atinge proporções inesperadas. Um livro que comprova a habilidade de Dinah como romancista versátil, capaz de surpreender o leitor com uma história envolvente e repleta de críticas sociais. Nesta reedição do texto integral, foram incluídas notas e posfácio do historiador Rafael Domingos Oliveira.

O protagonista de O seu terrível abraço (Todavia, 152 pp, R$ 69,90) é um escritor e intelectual paulistano branco, de classe média e sujeito às contingências de sua origem. Sua infância foi como todas as outras para as pessoas de seu mesmo estrato social: escola e clube, condomínio e praia. As primeiras experiências com sexo, drogas e a consciência do abismo entre classes em um país como o Brasil, tudo isso fez parte de sua formação, juntamente com os livros, o cinema e a música popular. Aos 40 anos, porém, ele descobre ter uma doença terminal. E o Brasil também parece estar muito pouco saudável política e socialmente: mergulhado num regime autoritário, em que livros são banidos e as liberdades individuais estão constantemente ameaçadas, num momento em que as diferenças entre classes só aumentam. Neste romance sobre escolhas, fatalidades e falta de direção, Tiago Ferro exercita uma veia ficcional que mistura, em doses iguais de inconformismo e despudor, o romance e o ensaio, a fabulação e o comentário político, a meditação pessoal e a escatologia. O resultado dialoga com o melhor da literatura latino-americana contemporânea. Este é o retrato de uma geração que cresceu com muitas opções, mas que chegou à maturidade encontrando um beco sem saída em suas vidas pessoais e no próprio país em que nasceu.

Em 1345, a China sofre sob o domínio mongol. Para os camponeses esfomeados das Planícies Centrais, a grandeza é algo que só se encontra em histórias. Quando Zhu Chongba, o oitavo filho da família Zhu, recebe um destino de grandeza, todos ficam intrigados; como acontecerá? O destino recebido pela sagaz e habilidosa segunda filha, por outro lado, é o que já esperavam. É neste cenário que se passa a obra Ela se tornou o sol (Alta Novel, 416 pp, R$ 84,90 – Trad.: Ana Beatriz Omuro), romance histórico inspirado na lenda que deu vida à Mulan, a história de Zhu Yuanzhang, o camponês rebelde que expulsou os mongóis e unificou a China. Escrita pela best-seller Shelley Parker-Chan, a história se desenvolve depois que a aldeia sofre um ataque de bandidos, deixando-a devastada e a maioria das famílias sem vida, e Zhu Chongba morre de desgosto. Determinada a mudar o próprio destino, a irmã do rapaz decide tomar seu lugar e assumir a identidade dele ao adotar o nome de Zhu. A jovem desafia todas as normas sociais da época, parte ao mosteiro budista e começa a traçar a própria sobrevivência em um caminho rumo à grandeza.

Da autora best-seller do New York Times Kayla Cottingham, Minha querida escuridão (HarperCollins, 320 pp, R$ 59,90 – Trad.: Sofia Soter) é uma história sombria sobre uma jornada de autodescoberta e as forças que espreitam na escuridão. Finch tem apenas um objetivo: se tornar uma grande pianista. Para isso, não há lugar melhor do que a Academia Ulalume, uma escola de alto prestígio localizada na ilha de Rainwater. Mas o seu caminho até lá não tem sido fácil ― e envolve acontecimentos misteriosos e uma tragédia fatal. Em meio a tudo isso, ela conhece Selena St. Clair, a líder do grupo das populares e uma das melhores bailarinas da instituição, e que não simpatiza nem um pouco com Finch. Ainda assim, as duas precisarão se unir para deter uma entidade que invocaram sem querer e que está se tornando cada dia mais forte e mais perigosa. Agora, a única saída é superar o ressentimento e dar lugar a uma amizade… ou a algo mais.