Rita Lee – Outra autobiografia (Globo Livros) estreou na Lista de Mais Vendidos do PublishNews divulgada nesta sexta-feira (26), uma semana depois que o livro anterior da artista voltou ao topo da Lista. A relação desta semana compreende vendas em livrarias realizadas entre os dias 15 a 21 de maio – e a nova obra foi lançada oficialmente no dia 22, dia de Santa Rita de Cássia, o que prenuncia uma posição ainda melhor na próxima semana. O livro aparece em sétimo lugar na Lista Geral, enquanto que Rita Lee – Uma autobiografia (Globo Livros, de 2016) segue em terceiro. Completam o pódio Onde estão as flores (Buzz), de Ilko Minev, e Você é um projeto de Deus criado para dar certo (Gente), de Marcos Fiel. A categoria de Não ficção – onde os livros de Rita Lee aparecem – foi a que teve maior ocorrência de novidades nesta semana. Outro livro que faz sua estreia é A torre (Companhia das Letras), de Luiza Villaméa. A jornalista apresenta no livro um panorama de quem eram as presas políticas na "Torre", um edifício no presídio Tiradentes, em São Paulo, durante a ditadura militar brasileira. Ana Tereza Basilio: A vitória do devido processo legal (Rebento), de Andre Felipe de Lima, Michelangelo Moura e Sergio Pugliese, marca a estreia da editora Rebento na Lista. Outra editora que faz sua estreia nesta semana é a Editora Gregory, com o O livro das mulheres de negócios, na categoria Negócios. Por fim, mudanças importantes no ranking semanal das editoras: a Sextante assumiu a ponta pela primeira vez no ano, com 11 livros espalhados pelas categorias. Em seguida, vêm Intrínseca (9), Grupo Editorial Alta Books e Grupo Editorial Record (8), e Gente, Grupo Companhia das Letras e HarperCollins (7). Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

O estado americano de Montana se tornou o primeiro nos Estados Unidos a proibir a contação de histórias para crianças feita especificamente por pessoas vestidas de drag queen. O destaque é do Estadão. Segundo um artigo publicado na CNN, inspirado em uma notícia da Newsweek, um homem chamado Tim Boucher usou inteligência artificial para escrever 100 livros de ficção científica e criar de 40 a 140 imagens para venda. Um destaque da Folha foi a declaração de Salman Rushdie, autor britânico que sofreu um atentado em 2022, que afirmou que voltou a escrever. O escritor confirmou que está trabalhando em um livro curto com a temática do ataque, que quase o matou. Mais uma novidade veio de terras argentinas: a escritora Agustina Bazterrica acaba de lançar uma nova antologia de contos de horror. Intitulada Dezenove garras e um pássaro negro (DarkSide). O destaque é d’O Globo, que também cita fala de Bazterrica sobre as autoras latinas, cada vez mais focadas em suspense. Como destaque internacional, o The Guardian publicou que um livro foi devolvido a uma biblioteca na Califórnia quase um século depois da data correta. O livro foi emprestado em 1927 e retornou aos domínios da biblioteca apenas neste mês. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

As inscrições com preços promocionais e as indicações de possíveis jurados para o 65ª Prêmio Jabuti terminam nesta sexta-feira (26) às 18h. Com 10% de desconto, os interessados só tem até essa data para aproveitar a redução no preço e indicar seus candidatos ao júri. Os interessados devem consultar o regulamento e fazer a inscrição no site do prêmio. O período de inscrições (sem o desconto) continua até 15 de junho. Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti é a principal referência entre as premiações do mercado editorial brasileiro. Patrimônio cultural do país, o Prêmio é responsável por reconhecer e divulgar a potência da produção nacional, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, dialogando com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.

A Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura – OEI e o Ministério da Educação e Ciências – MEC e Secretaria de Políticas Linguas do Paraguay - SPL lançaram a primeira edição do Prémio Ibero-americano de Educação Intercultural e Plurilingue, em homenagem a Bartomeu Melià. A premiação visa reconhecer projetos de educação intercultural e multilíngue de instituições educativas, ONGs e centros de educação não-formal que trabalhem em Paraguai, Bolívia, Argentina e Brasil. Para saber mais detalhes, clique aqui. As inscrições devem ser feitas por e-mail para premiomelia@oei.int. O prêmio será anunciado nos dias 14 e 15 de novembro. Clique aqui para consultar o edital e conferir todas as informações necessárias. O cadastro e outras dúvidas estão sendo feitas em espanhol. O Prêmio consistirá num cheque no valor de US$ 3 mil para cada uma das categorias. Clique no Leia mais e confira todas as informações.

O Grupo Editorial Record abriu uma vaga para vendedor corporativo. É preciso ter ensino superior completo Administração, Finanças, Marketing, Publicidade ou áreas afins; ter perfil dinâmico, empático, proativo e com boa oratória e postura ativa; e ter experiência em vendas de livros ou interação direta no mercado editorial. As atividades do cargo incluem criar e desenvolver uma nova carteira de clientes corporativos; buscar oportunidades entre os produtos da editora e as necessidades dos clientes; e focar no mercado corporativo relacionado a vendas de livros. O regime de contratação é CLT e interessados, dentro do perfil, devem enviar currículo para recrutamento@record.com.br e colocar no assunto da vaga “Vendedor corporativo”.

Na tarde desta quinta (25), a Feira do Livro de Frankfurt realizou a segunda edição do ano do The Hof – espaço digital informal criado pelo evento durante a pandemia com o objetivo de reproduzir a experiência que os profissionais do mercado têm ao visitar o Frankfurter Hof, hotel que é ponto de encontro obrigatório nas noites de Frankfurt. O foco do encontro foi a indústria do livro ucraniana e os desafios que ela tem enfrentado desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. Yuliia Kozlovets, coordenadora geral do International Book Arsenal Festival (IBAF), foi a convidada principal e contou como tem sido planejar o evento que ocorrerá de 22 a 25 de junho em Kiev. Enquanto participava do The Hof em seu escritório, Yullia contou que horas antes o país sofreu mais um ataque e explicou que há vários lugares em que ela poderia rapidamente se esconder e se proteger. Quando perguntada sobre o que é ser editor de livros na Ucrânia hoje, esclareceu: "Não é só publicar livros, não é só vender direitos, é muito mais que isso", disse. "Paralelamente estamos servindo ao exército, apoiando refugiados, ajudando os locais, nossos amigos... estamos fazendo nosso trabalho duas, três vezes mais", explicou. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Neste sábado (27), o Colégio Miguel de Cervantes (Av. Jorge João Saad, 905 - Morumbi, São Paulo / SP) finaliza a 39ª edição da sua já tradicional Feira do Livro com uma programação aberta ao público. Com o tema “¡Un Vuelo Literario!”, o evento pretende destacar a contribuição da literatura e da arte no desafio de promover uma sociedade pautada na não-violência, fortalecendo e disseminando princípios da cultura de paz. Nomes como Daniel Munduruku, Jane Tutikian, Ilan Brenman, Tânia Martinelli e Rodrigo Lacerda participam da programação. Às 9h, é Munduruku que abre a programação do dia. Na sua mesa ele falará sobre o livro O sinal do Pajé (Peirópolis) e logo depois, às 9h50 é a vez da autora Jane Tutikian falar sobre a sua obra Charla – O poder transformador da leitura. Clique no Leia mais para conferir a programação completa.

Em seu livro de estreia, Um intrépido livreiro nos trópicos – Crônicas, causos e resmungos (Vento Leste Editora), José Luiz Tahan reúne histórias colecionadas ao longo de 32 anos de profissão, muitas delas atrás do balcão de uma livraria de rua em Santos (SP) e outras tantas derivadas dos desdobramentos deste ofício. A obra será lançada em São Paulo (SP), com sessão de autógrafos, neste sábado (27), das 15h às 18h, na Livraria Simples (Rua Rocha, 259 – Bela Vista). Também ocorrerão lançamentos em capitais como Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). A escolha de uma livraria de rua para o lançamento em São Paulo dialoga com as origens do autor e deve se repetir nos próximos eventos que promoverão a obra em outras cidades do país. Tahan está há mais de 20 anos à frente da Livraria Realejo, dividindo-se entre indicações de títulos e cafés nas mesas que ocupam sua calçada em um dos mais tradicionais bairros santistas – o Gonzaga. Além disso, algumas das histórias contadas no livro tem como cenário outros redutos literários da capital, todos devidamente creditados. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O jornalista e escritor Luís Pimentel lança, nesta sexta-feira (26), no Bar Bip Bip (R. Alm. Gonçalves, 50 - Loja D – Rio de Janeiro / RJ), o livro Saudades dos meus botequins e outras crônicas de rua (Editora Patuá). O evento é gratuito e começa às 19h. Nas palavras do escritor e crítico Maurício Melo Júnior, os textos da obra tematizam, sobretudo, o cotidiano carioca, trazendo um Rio de Janeiro real; com suas dores, seus sabores, suas violências, suas delícias. “Enfim, uma cidade viva, perdida entre alegrias e tristezas, vista com lirismo e compaixão”. Nesse movimento, a obra de Pimentel descortina os afetos soterrados pela brutalidade das ruas, escava a beleza que mora em insuspeitos recantos. “Meus olhos se encantam melhor com as sombras das quais a vida também é feita”, diz ele. Eis a gênese do cronista.

Vencedor do Prêmio Sesc de Literatura em 2006 e finalista do Prêmio São Paulo, o autor André de Leones lança neste sábado (27), às 15h, na Livraria da Tarde (Rua Cônego Eugênio Leite, 956 – São Paulo / SP), o romance Vento de queimada (Record). Na obra, Leones traça um retrato de um país composto por beleza, mas também por horror. Isabel, a protagonista, é uma matadora. Junto com o pai, um ex-policial, ela executa serviços para figuras poderosas e influentes no estado de Goiás. A história se passa em 1983, no centro-oeste brasileiro. Estamos nos estertores da ditadura, e bandidos de todos os tipos circulam pelos porões da cena política nacional. Vento de queimada é sobre o custo-Brasil: cadáveres e mais cadáveres se amontoam, e às vezes o único jeito de alcançar a saída é atirando. Uma narrativa amoral sobre criaturas imorais. Com texto de orelha assinado pela escritora Luisa Geisler, a obra, que leva o leitor a um “faroeste à brasileira”, será adaptada para o cinema pela Conspiração Filmes. O seu livro de estreia de, Hoje está um dia morto, também foi levado ao cinema em 2019 como Dias vazios, por Robney Bruno Almeida.

A Livraria da Rua (Rua Antônio de Albuquerque, 913 – Funcionários, Belo Horizonte / MG) recebe neste sábado, dia 27 de maio de 2023, a educadora Luana Tolentino para bate-papo e lançamento do livro Sobrevivendo ao racismo: Memórias, cartas e o cotidiano da discriminação no Brasil (Papirus 7 Mares), às 11h. O livro traz relatos de Luana Tolentino, pesquisadora em educação da UFMG e colunista da revista CartaCapital, contando os diversos casos de racismo que sofreu ao longo da vida, principalmente em sua trajetória escolar. De acordo com a editora, desde pequena Luana tinha o sonho de ser escritora e, por inúmeras vezes, a escrita foi sua salvação para suportar a violência racista que enfrentava. Por isso, a autora quer fazer de seu trabalho uma forma de ativismo em favor do enfrentamento ao racismo. Com prefácio de Itamar Vieira Junior, autor do best-seller Torto arado, Sobrevivendo ao racismo reúne textos escritos entre 2017 e 2022, e publicados inicialmente na revista CartaCapital. "Propus-me a apontar o papel da escola e de toda a sociedade na erradicação do racismo que mutila, castra sonhos, segrega, fecha portas e mata”, explica a escritora. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A escrita de mulheres contemporâneas será tema de encontro na Biblioteca Pública do Paraná (R. Cândido Lopes, 133 - Curitiba / PR), neste sábado (27) às 10h. Tatiana Lazzarotto, escritora de Quando as árvores morrem (Claraboia, 2022), e Rafaela Tavares Kawasaki, autora de Peixes de aquário (Urutau, 2021), discutem a memória e o pertencimento em suas obras. A conversa também terá participação de Gizele Carneiro, mestra em Educação pela UFPR, e conta com mediação da jornalista Suellen Yoshihara. O evento é gratuito. O objetivo do evento é visibilizar e aproximar o público de duas obras da literatura brasileira contemporânea produzida por mulheres, além da pesquisa acadêmica e trajetórias de escritoras, professoras e jornalistas, todas nascidas ou ligadas de alguma forma ao Estado do Paraná. Clique no Leia mais e saiba outras informações.

A Batalha de Maldon e o regresso de Beorhtnoth (HarperCollins, 224 pp, R$ 69,90 – Trad.: Eduardo Kumamoto e José Lopes) apresenta pela primeira vez aos leitores brasileiros a tradução de J.R.R. Tolkien do poema clássico A Batalha de Maldon. De autoria desconhecida, o poema em inglês antigo narra o ataque de invasores vikings a uma força de defesa anglo-saxônica liderada pelo duque Beorhtnoth. O combate ocorreu em 991 d.C., em Essex, próximo à Maldon, e é lembrado como um dos mais brutais da história inglesa. Escrito logo após a batalha, o poema original sobrevive apenas como um fragmento de 325 versos, mas seu valor até hoje é incalculável, não apenas como um conto heroico, mas por expressar vividamente a linguagem perdida daquela região da Inglaterra e celebrar ideais de lealdade e amizade. Tolkien considerava A Batalha de Maldon “o último fragmento sobrevivente da antiga tradição literária heroica inglesa”, e isso o inspiraria a compor, durante a década de 1930, seu próprio poema dramático, O Regresso de Beorhtnoth, filho de Beorhthelm, que imagina as consequências do conflito a partir do diálogo entre dois dos lacaios de Beorhtnoth que voltam para recuperar o corpo de seu duque. Nesta edição, um dos maiores estudiosos de Tolkien, Peter Grybauskas, reúne pela primeira vez a tradução feita por Tolkien de A Batalha de Maldon e os versos de O Regresso de Beorhtnoth, com comentários de edição que complementam o poema.

Blake Maslin está viajando com suas filhas gêmeas adolescentes quando o carro deles sofre uma emboscada. Pai e filhas são levados a uma comunidade isolada, que parece se afastar da escassez de recursos e da violência que assolam o restante do mundo. Lá, os três cativos descobrem que a Terra foi invadida por um micro-organismo alienígena. A entidade mortal ataca como um vírus, mas os sobreviventes da doença se ligam geneticamente a ela, desenvolvendo poderes e desejos não naturais — e uma compulsão incontrolável de espalhar o contágio. Se Blake e suas filhas não escaparem, serão infectados com um vírus que os matará ou os transformará em párias cuja própria existência é uma ameaça ao mundo ao seu redor. No livro Arca de clay (Morro Branco, 272 pp, R$ 54,90 – Trad.: Heci Regina Candiani), “sobrevivência” tem um novo significado. Blake e suas filhas devem fazer uma escolha vital: arriscar tudo para escapar e alertar o resto do mundo, ou aceitar seu lugar nessa nova e estranha realidade.

Após o sucesso da série Divergente, que vendeu mais de 1 milhão de livros no Brasil e ganhou adaptação cinematográfica em 2014, Veronica Roth retorna com mais uma distopia. Em volume único, Garota-propaganda (Minotauro, 288 pp, R$ 69,90 – Trad.: Fernanda Cosenza) acompanha a história de Sonya Kantor, uma jovem que está condenada à prisão perpétua por ter sido o rosto de um sistema autoritário durante anos, mas que tem sua vida mudada para sempre após receber uma proposta irrecusável. Na trama, Veronica apresenta a megalópole Seattle-Portland que, durante anos, foi dominada pela Delegação, um governo autoritário que controlava a população por meio de um implante ocular chamado de Insight. Por conta do sistema ditatorial, uma revolução foi instaurada e derrubou a Delegação e seu reinado de vigilância. Os simpatizantes do sistema são enviados para uma prisão isolada, chamada de Abertura e é onde está Sonya que, quando pequena, foi a garota-propaganda da Delegação. Sonya está condenada à prisão perpétua e não possui perspectiva de sair da penitenciária até que um velho inimigo faz uma proposta irrecusável: se encontrar uma garota que está desaparecida desde os tempos da Delegação, ela poderá ter a tão sonhada liberdade. Então, a garota-propaganda embarca em uma jornada tortuosa e sombria, percorrendo um mundo que não conhece mais e repleto de segredos.

Em 1991, o direito feminino ao voto e à participação política são sumariamente revogados. Em 2205, são consideradas úteis apenas as mulheres que podem servir aos homens em cargos específicos e a eles subordinados. Contudo, a economia mundial depende de um número reduzido de mulheres linguistas, que atuam como tradutoras em negociações entre povos alienígenas e corporações familiares da Terra. Quando perdem sua utilidade, elas são enviadas para as Casas Estéreis, onde apenas aguardam a morte. Mas um pequeno grupo de mulheres vem desenvolvendo clandestinamente uma linguagem própria para resistir à opressão masculina. É nesse cenário que a linguista Nazareth Chornyak chega à Casa Estéril de sua Família. Dona de talentos únicos, ela pode ser peça-chave de um movimento audacioso: desafiar o poder dos homens e dar início à revolução. Clássico absoluto tanto da ficção científica quanto da literatura feminista, Língua nativa (Aleph, 440 pp, R$ 129,90 – Trad.: Jana Bianchi), de Suzette Haden Elgin, é um manifesto da importância da liberdade.