O bom filho à casa torna: com seu 26º livro, Nunca foi segredo (Petra/Ediouro), o padre Reginaldo Manzotti voltou à liderança da Lista de Mais Vendidos do PublishNews desta sexta-feira (31), referente às vendas em livrarias no período de 20 a 26 de março (o livro saiu dia 24). Depois do sucesso de O poder da cura (Petra) em 2022 (inclusive garantindo o 2º lugar na categoria Autoajuda do Prêmio PublishNews 2023, que será entregue no próximo dia 4 de abril), o sacerdote volta com um novo livro. O subtítulo é A sabedoria de milênios em 60 ensinamentos, e o volume é anunciado pela editora como um "manual de felicidade". Ilko Minev voltou ao pódio da Lista com Onde estão as flores (Buzz), romance de 2021 que encontrou novo fôlego depois do sucesso, também em 2022, de Nas pegadas da alemoa – livro que no ano passado brigou com a titã Colleen Hoover pelas primeiras posições das listas durante várias semanas. Em 3º lugar, fechando o top 3, está o diário Café com Deus pai (Vida), que vem encontrando sobrevida – sem trocadilhos –, considerando que o calendário já avança para o quarto mês de 2023. Além de Nunca foi segredo, as listas da semana apresentaram ainda outras quatro novidades, concentradas na categoria Não ficção. No ranking das editoras, um empate na primeira colocação: Grupo Editorial Record e Sextante têm 13 livros cada um, espalhados pelas categorias. Clique no Leia mais para ler a matéria completa.

Rosely Boschini, CEO da Gente (vencedora do categoria Editora do Ano do Prêmio PublishNews 2023), destacou na Sabatina PublishNews transmitida ao vivo nesta quinta-feira (30) o trabalho da casa com autores nacionais – para ela, a verdadeira razão do sucesso da Gente, que emplacou, em 2022, a impressionante marca de 104 livros nas Listas de Mais Vendidos do PublishNews ao longo do ano. Ela citou a Imersão BestSeller, programa da editora de trabalho coletivo com os autores, lançado em 2012. "O autor nacional entende profundamente os nossos problemas sociais, do cotidiano. A Gente se dedicou muito ao autor nacional, o que foi bom". Sobre o mercado digital, Rosely destacou o fôlego renovado da editora com os audiolivros. "Havíamos tentado uma vez no passado, mas sem resultados, foi um tiro n'água. O cenário agora é diferente. Estamos entrando com força nos audiobooks. Estamos percebendo maior adesão", afirma. "O livro digital para nós hoje significa 15% do faturamento da empresa". Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra e assistir à Sabatina.

De acordo com a organização, a Bienal do Livro Rio já está com 90% dos estandes ocupados pelas editoras. Até o momento, são 300 expositores confirmados, entre eles, a Companhia das Letras, que terá um espaço quase duas vezes maior do que o de 2019 e apresentará um conceito de sustentabilidade, e a Globo Livros, que reservou para esse ano 350 m², assim como a Editora Record. Com data marcada para ocorrer de 1º a 10 de setembro de 2023, a Bienal já tem a presença confirmada da escritora Cassandra Clare. O evento organizado pela GL events e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) espera ter a participação de cerca de 300 autores, sendo pelo menos, dez deles internacionais. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Atenção: esse texto foi escrito por um ser humano :) Retomando a coluna por aqui, depois de umas férias mentais e as pausas de final de ano e carnaval (sim, eu gosto de carnaval e desfilo em escola de samba). Para o primeiro texto de 2023 acho que vale falar um pouco sobre o que tenho refletido sobre todos os papos, especulações, entregas e fatos que rondam a Inteligência Artificial. Todo mundo com certeza já ouviu falar sobre o ChatGPT; meu padrasto no último almoço de domingo mal falou com a gente, porque estava conversando com ele. Com mais ou menos interação com essas novas IAs, o fato é que essa pauta tem dominado muito as conversas em diferentes rodas, desde os curiosos que acham legal poder mandar uma pergunta que uma máquina responde, até especialistas de internet e tecnologia expressando suas opiniões – e ressalvas – com o crescimento exponencial dessas ferramentas. Clique no Leia mais e confira o texto na íntegra.

O atual presidente da Petrobras, o ex-senador Jean Paul Prates e ex-relator da Lei Cortez, afirmou que a companhia petrolífera retomará os investimentos na área da cultura em 2023. Segundo o Valor, o montante investido no setor vem diminuindo desde 2012. Em 2022, os investimentos chegaram a apenas R$ 28 milhões, frente aos R$ 203 milhões investidos em 2013. Outra notícia que ainda está gerando repercussão é a vaga na Academia Brasileira de Letras, que está sendo cotada para Mauricio de Sousa. Como publicado pela Folha, ter o criador da Turma da Mônica dentro da ABL seria uma forma de demonstrar a importância da literatura infantil no cenário editorial brasileiro. Alguns alunos de uma escola particular no Recife foram impedidos de realizar uma atividade porque não tinham livros novos, e sim seminovos. Outra notícia da semana foi o novo lançamento de Martha Batalha, autora de A vida invisível de Eurídice Gusmão e, agora, de Chuva de papel (ambos publicados pela Companhia das Letras). Tanto a Folha quanto o Estadão deram destaque para o romance e para a autora, que já teve sua obra adaptada para as telonas. E após a morte de Maria Kodama, o acervo do escritor argentino Jorge Luís Borges poderá sair da Argentina. Segundo o advogado de Kodama, Fernando Soto, o patrimônio cultural pode ser entregue a universidades estrangeiras. A editora Penguin Random House, procurada pelo jornal O Globo, não tem informações de quem ficará com as obras de Borges. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

A Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros) vai promover uma live com especialistas para um debate sobre o uso dos recursos digitais e o futuro do livro didático. A mesa "E agora? O avanço digital e o futuro do livro didático" será transmitida na próxima terça-feira (4), às 17h, no canal da Abrelivros no YouTube. Durante o debate, será lançado o estudo “Papel e Digital: Pesquisa sobre a eficácia dos materiais didáticos”, da International Publishers Association (IPA) e da Norwegian Publishers Association. Segundo a Associação, trata-se de uma análise da inserção dos materiais didáticos por meios digitais e como o livro impresso continua sendo importante instrumento de aprendizagem. "O estudo traz uma avaliação qualitativa da eficácia dos livros digitais na educação e se propõe a verificar como os materiais didáticos podem ter seu potencial mais bem aproveitado, além de recomendar as melhores práticas para o desenvolvimento de novos produtos voltados ao ensino", diz um comunicado. Clique no Leia mais para conferir a nota na íntegra.

Com mais de 30 anos de história no mercado, a editora Estação Liberdade – que publica clássicos da literatura, ficção contemporânea, filosofia, história, arquitetura, literaturas e culturas do Extremo Oriente – chega agora à área da saúde com o selo editorial Estação Liberdade Corpo. O objetivo do selo é trazer para a comunidade da área da saúde obras que engrandeçam e embasem sua prática clínica. A curadoria de obras e a revisão técnica serão realizadas pelas fisioterapeutas fundadoras da Clínica Elth, Eleonora de Paula e Thais Alencar Bojadsen, que somam quase 60 anos de experiência tanto clínica quanto acadêmica. O primeiro livro já está no prelo: Tratamento tridimensional da escoliose: método Schroth de ortopedia respiratória, de Christa Lehnert-Schroth e Petra Gröbl, com tradução de Renate Müller. A obra é editada em parceria com a Clínica Elth Edições e a Elsevier. “Esperamos que este primeiro lançamento seja um marco na estreia dessa trajetória de conhecimento compartilhado para fortalecimento do nosso atuar, trazendo melhoras no atendimento à população numa área específica de terapias corporais”, comenta Eleonora de Paula. A segunda obra prevista no selo é A apaixonante viagem ao mundo do adolescente com escoliose idiopática: psicologia para profissionais da escoliose, de Elisabetta D’Agata. Clique no Leia mais para ter acesso à íntegra desta nota.

País convidado de honra da Feira do Livro de Frankfurt em 2024, a Itália já começou os preparativos para incentivar o intercâmbio cultural e literário entre os dois países. Assim, editores da Alemanha, Áustria e Suíça têm até 5 de maio para solicitar bolsas aos institutos culturais da Itália para traduzir títulos que serão publicados em conjunto com a participação do país como convidado de honra na maior feira do setor no ano que vem. A oferta também é válida para tradutores, tradutores literários, agentes, instituições culturais e empresas responsáveis pela produção, distribuição, dublagem e legendagem. Se um projeto for aprovado, os editores podem receber um subsídio cobrindo até 100% dos custos de tradução. “O foco não está apenas nas traduções literárias, mas na tradução como ato comunicativo. Afinal, sem tradutores não haveria best-sellers internacionais e a comunicação além-fronteiras seria muito mais difícil”, completa Juergen Boos, presidente da Feira de Frankfurt. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

De acordo com o The Bookseller, a obra É assim que acaba, da estrela dos mais vendidos Colleen Hoover, atingiu um milhão de cópias vendidas no Reino Unido, onde é publicada pela Simon & Schuster UK. No Brasil, ela é publicada pelo Grupo Editorial Record e já tem, no total, pelo menos 160 mil exemplares vendidos segundo a lista Nielsen PublishNews. Molly Crawford, diretora editorial de ficção da S&S UK, disse que foi uma "conquista fenomenal", que testemunha tanto a "narrativa poderosa" de Hoover quanto a "conexão profunda que os leitores do Reino Unido sentiram com a obra”. Gill Richardson, diretor de vendas do grupo, acrescentou: “Desde o momento em que vimos o interesse neste livro começar a crescer online, nossa equipe trabalhou duro para desenvolver a paixão que o TikTok demonstrou por este livro, e com o apoio de varejistas em todo o país".

Nesta sexta-feira (31), a partir das 19h, na Livraria da Travessa de Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 572 - Rio de Janeiro / RJ), a Biblioteca Azul (Globo Livros) lança Dor fantasma, romance de Rafael Gallo vencedor do Prêmio Literário José Saramago 2022, em uma sessão de autógrafos aberta ao público. Rafael é o quarto brasileiro a ganhar este prêmio, um dos mais prestigiados no mundo lusófono. O romance acompanha a vida de Rômulo Castelo, um pianista virtuoso e obcecado pela perfeição. Seu grande objetivo é apresentar ao mundo sua interpretação de Rondeau Fantastique, conhecida como a peça intocável do compositor húngaro Franz Liszt. No entanto, segundo a editora, a dedicação que confere à sua busca pela excelência em nada se assemelha ao trato cruel e indiferente com sua família, seus alunos e com todos ao redor. Até que um acidente ocorre, e entre a busca da perfeição e o embate com o real, um destino trágico se impõe. Clique no Leia mais para ver a nota na íntegra.

A Oficina Cultural Oswald de Andrade (R. Três Rios, 363 - São Paulo / SP), integrante do programa Oficinas Culturais, da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis, oferecerá um espaço de convivência, palestras, encontros e circulação de artes impressas durante a segunda edição da feira A.F.A.G.O. O evento acontece no próximo dia 15, um sábado, das 11h às 17h, e a participação é gratuita. O encontro reunirá pesquisadores e artistas, a fim de criar uma permuta cultural, de conhecimento e saberes. A iniciativa surgiu por meio das idealizadoras Merien Rodrigues e Julia Contreiras, artistas e arte-educadoras que identificaram um espaço de venda e troca de ideias, certificando o interesse da Oficina Cultural Oswald de Andrade e dos parceiros do projeto em gerar vínculos entre artistas e público. Clique no Leia mais para conferir a programação completa e ler a nota na íntegra.

Organizado por Daniela Chindler e com textos de Augusto Pessoa, Flávia Rocha, Maria Clara Cavalcanti, Gil Cardos e a própria Chindler, a obra Cientistas brasileiros (Sapoti) será lançada neste sábado (1º), às 16h, na Livraria Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97 – Rio de Janeiro / RJ). A publicação destaca alguns dos principais pesquisadores contemporâneos do país e seis dos pioneiros que entraram para a história. Da geração em atividade estão Ligia Pereira, Carlos Nobre, Suzana Herculano-Houzel, Alan Alves Brito e Duília Fernandes de Mello. No grupo dos pioneiros estão Carlos Chagas, Berta Lutz, Adolpho Lutz, Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, Vital Brasil e Oswaldo Cruz. Todos são cientistas que deixaram seus nomes na história. “Lançar esse livro agora, depois de um período de cortes de verbas púbicas para as universidades, divulgação de fake news e desvalorização do pensamento científico é muito significativo. Estamos levando, para jovens leitores, ideias e descobertas de pessoas que pensam, estudam, pesquisam e propõem melhores caminhos para a sociedade. Ensinar ciência para as crianças colabora para a compreensão e transformação do mundo”, comenta Daniela. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Quando entra em contato com o corpo humano, o veneno do espinho de uma arraia pode causar febres, alucinações e outros tipos de problemas. Esse é o ponto inicial da história de Espinho de arraia (Global, 40 pp, R$ 79), livro com trama e projeto gráfico de Roger Mello. Segundo o autor, ele concebeu a obra pensando em uma fruta amazônica: por fora tem uma cor misteriosa, que chama atenção, e por dentro é uma explosão de cores e sensações diferentes, sendo que na história, estes elementos podem vir tanto da estética do livro, quanto da profundidade do conto em si. A história começa com um dos oito irmãos presentes narrando uma trama fantástica sobre como ele chegou ao fundo de um rio de água escura. Com um conhecimento da flora e da fauna amazônica, Roger Mello mostra peixes e plantas diferentes, como as borboletas amarelas, e o peixe aruanã, que engole os próprios filhotes para mantê-los seguros. Além de detalhar características de bichos do nosso sistema ecológico, ele usa os mesmos para fazer metáforas e simbolismos. Durante a narrativa, o irmão começa a descrever sentimentos que são particulares da sua família e marcaram, de alguma forma, a vida dele e dos irmãos. Sozinhos no mundo após terem perdido os pais cedo, foram criados pelo irmão mais velho e aprenderam a sobreviver por códigos e condutas especificas de proteção. O cunho emocional da obra se alinha perfeitamente com as ilustrações vivas de Roger, misturando sentimentos que evocam nostalgia e proteção, mas que também falam sobre a infância e como nossa imaginação transforma todos os fragmentos da vida em uma memória criativa e sensível.

Vamos desenhar palavras escritas? (Companhia das Letrinhas, 40 pp, R$ 59,90 – Ilustração: Yara Kono) é o livro de estreia da editora e tradutora Sofia Mariutti para os pequenos leitores. A obra, um poema que guarda em si muitos mundos, surgiu das conversas da poeta com sua primeira filha. Da potência de frases como “O céu é um país de pássaros”, Mariutti extraiu e trabalhou poeticamente afirmações, negações e perguntas que ora emocionam, ora fazem pensar e ora arrancam gargalhadas no leitor de todas as idades. O olhar inaugural da criança para as coisas do mundo e a capacidade de fazer conexões e inferências com liberdade transforma o banal, o ordinário em extraordinário, poético, sublime. Neste livro-poema, Sofia Mariutti e Yara Kono extrapolam os limites da linguagem, criando novos significados para palavras e expressões, e assim provocando o leitor a pensar um novo universo de formas e sentidos – algo natural para toda criança.

Quando o aquário de um menino e seu querido peixe são atacados, Ramon Fellini, o gato (ou melhor, o cão vestido de gato) e superdetetive, entra em ação e oferece ajuda para descobrir o culpado. Acontece que, em seu traje impecável, este gato, quer dizer, cão pode estar escondendo alguma coisa. Ramon Fellini: O cão detetive (HarperKids, 48 pp, R$ 69,90) é o novo livro de Guilherme Karsten, também autor de Você é um monstro?, A caçada e Aaahhh!. Seus livros já foram publicados em vários países, como Inglaterra, França, China, Turquia e Coreia do Sul e Aaahhh! foi vencedor do Golden Pinwheel (China, 2019) e da Golden Plaque (Eslováquia, 2019). Karsten combina ilustrações espertas com um texto inteligente e cheio de pistas para contar os dois lados de uma história em que tudo pode não ser o que parece.

O livro Que sentimento é esse? (Asinha, 32 pp, R$ 39,90) explica os sentimentos de uma forma lúdica. Quando a criança aprende a nomear o que está sentindo, abre espaço para o acolhimento e para o diálogo. Ao entender que o que ela sente é normal e não é feio nem errado, ela também aprende que as outras crianças sentem da mesma forma, o que a tornará mais empática. Ela vai compreender que está tudo bem sentir raiva, por exemplo, mas que nem por isso pode bater ou machucar alguém. O fortalecimento emocional da criança acarretará em caminhos e escolhas mais saudáveis na vida adulta. Descubra um novo jeito de ensinar as crianças a lidar com suas emoções! Com Que sentimento é esse?, da autora Miriam Walber Viana, a compreensão e o diálogo marcam o desenvolvimento das crianças para uma vida adulta mais saudável.