O padre Reginaldo Manzotti, não contente em liderar pelas duas últimas semanas a Lista dos Livros Mais Vendidos do PublishNews, coloca seu O poder da cura (Petra) também no topo da Lista Nielsen PublishNews, na categoria Não ficção. Esse levantamento apura os autores brasileiros mais vendidos em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento no país. Os números divulgados agora são referentes ao período de 18 de julho a 14 de agosto. Quem completa o pódio de Não ficção ao lado de Manzotti são dois velhos conhecidos daqueles que acompanham essa apuração. Em segundo está Tiago Brunet, com Especialista em pessoas (Academia), e em terceiro vem Thiago Nigro, com Do mil ao milhão (HarperCollins), que já frequenta posições no alto da tabela há três anos. A lista de Ficção é dominada por títulos que persistem em não deixar o topo dos mais vendidos. Em primeiro lugar, volta o fenômeno Torto arado (Todavia), de Itamar Vieira Júnior. Na segunda posição, Tudo é rio (Record), de Carla Madeira. Em terceiro lugar, o young adult brasileiro Conectadas, que Clara Alves lançou pela Seguinte. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A primeira no Piauí, a décima na Região Nordeste e a 34ª no Brasil. Esta é posição da nova loja da rede de livrarias Paulus, recém-aberta em Teresina. Com a chegada da filial, a Paulus Editora pretende ampliar e diversificar ainda mais o seu público, atendendo comunidades, paróquias, dioceses e leitores em geral. Os clientes terão acesso às publicações da editora nas áreas de Bíblia, catequese, liturgia, pastoral, filosofia, teologia, educação, família, literatura infantil e juvenil comunicação, ciências humanas e sociais e espiritualidade, entre outras. Além de livros, a loja oferece objetos litúrgicos como velas, incensos, vestes e acessórios para padres, ministros e coroinhas. Também é possível comprar artigos religiosos devocionais, como terços e escapulários. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O PublishNews publica mensalmente a Área Indie, espaço que reúne mensalmente informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Neste mês, são três destaques. Em Caminhos cruzados: a vitoriosa saga dos judeus do Recife, Paulo Carneiro conta em estilo jornalístico a jornada dos judeus expulsos da Espanha no século 15, que seguiriam para Portugal Holanda, Recife e, por fim, Nova York. O início do fim conta a história de três amigos que acordam no meio de um apocalipse zumbi. A obra é a primeira da trilogia escrita por Lucas M. Araujo. E Jamais subestime os peões – eles valem uma rainha, de Celina Moraes, acompanha a bela galopeira Raquel, que enfrenta com coragem uma decepção amorosa, preconceitos e assédios sexuais e morais na luta para alcançar seus sonhos. Para saber como participar da seção Área Indie, escreva para a Karina Lourenço, no e-mail karina@publishnews.com.br.

Em setembro, o selo Paidós, que publica obras de psicologia e outras áreas de ciências humanas para o público geral, completa dois anos no Brasil. Para comemorar a data – e juntando com o período da campanha do Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio –, a editora Planeta realiza de 23 a 25 o Congresso Paidós, evento online que reúne os autores do selo para palestras sobre diversos temas do universo da psicologia e psicanálise para o público. Na programação estão Christian Dunker, Cláudio Thebas, Ana Suy, Alexandre Coimbra Amaral, André Rabelo, Fred Mattos, Gislene Isquierdo, Alexandre Gruber e Alexandre Patrício de Almeida, apresentando e discutindo temas ligados ao comportamento e saúde mental: ansiedade, maturidade emocional em relacionamentos amorosos, democratização da psicanálise, como manter a saúde emocional no Brasil atual, entre outros. Os participantes deverão comprar R$ 60 em livros selecionados para terem acesso ao evento que acontecerá ao vivo pela plataforma Eventials. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Uma nova editora lança seu primeiro título neste mês. É a Laboratório de Redação - Adriano Chan, mesmo nome da referência em ensino de redação para vestibulares. As publicações começam com Pequeno manual de estilística do português (120 pp, R$ 60), de Antônio Suárez Abreu. A editora nasce com o propósito de divulgar materiais que otimizem o desempenho de leitura e de redação para vestibulares e concursos. Vinculada aos cursos do Laboratório de Redação, pretende fornecer materiais de apoio para professores escolas e estudantes. No livro de estreia, dividido em sete capítulos, o autor aborda conceitos inovadores para o desenvolvimento de uma boa escrita, mostrando, por exemplo, como muitas das linguagens se construíram ao longo dos séculos por meio de imagens, dos cinco sentidos e do próprio corpo humano. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Júlia Lopes de Almeida, importante nome da literatura brasileira e uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras (ABL), completaria 160 anos em 2022. Além de ser homenageada na 20ª edição da Primavera dos Livros, ela pode ter, em breve, suas obras inéditas publicadas. É que a editora Vermelho Marinho, voltada para a publicação de obras clássicas, organizou um financiamento coletivo no Catarse para lançar o Box Julinto, um box comemorativo com três obras de Júlia e de seu marido, o também escritor Filinto de Almeida, em uma edição de colecionador com tiragem limitada. Integram a coleção as obras Ânsia eterna, A casa verde e Dona Júlia. A apresentação ficou por conta da professora / doutora Anna Faedrich, uma das maiores pesquisadoras da obra de Júlia e da literatura de autoria feminina brasileira. A meta de arrecadação é de R$ 48 mil e atingindo a meta de mil boxes vendidos, os apoiadores do crowdfunding ganharão um livreto com 50 contos e crônicas inéditas de Júlia. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Nesta quarta (31), das 15h às 17h, a Rede LEQT – Leitura e Escrita de Qualidade para Todos propõe uma reflexão sobre a importância do investimento social para o fortalecimento da leitura e para a construção de uma sociedade antirracista. O webinário ISP e Equidade Racial: Apostar na Leitura faz a diferença será realizado via Zoom e terá tradução em Libras. Entre os convidados estão: Esmeralda Ribeiro, escritora, jornalista e pesquisadora da literatura negra; Kiusam de Oliveira, escritora e professora; e Dianne Melo, coordenadora de engajamento social e leitura do Itaú Social. A mediação ficará a cargo de Wagner Santana e Rafaela Deiab. Para se inscrever é só clicar aqui. A atividade integra as atividades do Mês da Filantropia Negra, promovido pelo GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) ao longo do mês de agosto.

Todas as letras, de Gilberto Gil será lançado nesta terça-feira (30) em São Paulo, com a presença do cantor, compositor e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Gil vai ao Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93, Pompeia - São Paulo / SP), às 19h, para uma conversa com o escritor jornalista e letrista Carlos Rennó, organizador do livro lançado pela Companhia das Letras. Com mediação da jornalista Adriana Ferreira Silva, o bate-papo vai falar desta que é a terceira edição da obra, necessariamente ampliada porque Gil, aos 80 anos, não para de compor. São mais de 400 letras, acompanhadas de uma cronologia e de centenas de comentários do próprio Gil a respeito de suas letras. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Estantes Prediletas, clube de leitura do Instituto Emília, começa um novo ciclo nesta terça-feira (30), com uma conversa sobre o livro Úrsula, de Maria Firmina dos Reis. O encontro virtual começa às 18h30 e as inscrições podem ser feitas neste link. A curadoria e a mediação são de Dolores Prates, diretora do Instituto Emília, e de Janine Durand, articuladora e voluntária do projeto “Remição em rede”, responsável por implementar mais de 50 clubes de leitura pelo Brasil. Úrsula é considerada o primeiro romance abolicionista escrito por uma mulher em língua portuguesa. Foi publicado em 1859, mas somente nos últimos anos a obra começou a circular em livrarias. A Antofágica lançou uma edição no último mês de abril. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Após conquistar os fãs de thrillers com os sucessos A última festa e A lista de convidados, Lucy Foley está de volta com uma nova história instigante. Em O apartamento de Paris (Intrínseca, 336 pp, R$ 59,90 – Trad.: Marina Vargas), Jess é uma jovem inglesa que vai à França em busca de um recomeço. Ela decide pedir abrigo ao meio-irmão, Ben, um jornalista que não perde a chance de ir atrás de uma boa história, e com quem mantém uma relação distante. Mesmo não parecendo muito animado, Ben aceita receber Jess em seu novo apartamento, localizado na capital francesa. Ao chegar à cidade, a jovem descobre que o irmão mora em um prédio nada condizente com sua realidade financeira. E o mais intrigante: embora ele tivesse confirmado que estaria em casa para recebê-la, não há nenhum sinal do rapaz — apenas suas chaves, sua carteira e seu gato são encontrados. Quanto mais tempo o irmão continua desaparecido, mais Jess tenta seguir seus passos e ir atrás de pistas no edifício. Porém, os vizinhos não são exatamente amigáveis e não demora muito até a jovem se encontrar em situações cada vez mais delicadas. O que deveria ser uma viagem de recomeço para ela acaba se transformando em um quebra-cabeças que parece não ter fim. Lucy apresenta uma narrativa imprevisível com várias reviravoltas em capítulos curtos e narrados a partir de pontos de vista diferentes.

Era só mais um happy hour em um bar onde as pessoas costumam ir para relaxar depois de um dia estressante. Mas, dessa vez, algo muito estranho acontece. De repente, os barulhos se intensificam, algumas pessoas se tornam agressivas, palavras rudes são trocadas, começa um empurra-empurra e a loucura se instala. Doze minutos de caos e violência resultam em 83 pessoas mortas. Eve Dallas, protagonista da série escrita por Nora Roberts como J. D. Robb, tenta destrinchar os eventos inexplicáveis. Ela se depara com uma cena de crime assustadora: pilhas de corpos amontoados e sangue respingado por toda a parte. Os sobreviventes descrevem uma leve dor de cabeça, alegam ter visto monstros e vespas gigantes e relatam um sentimento de medo, raiva e paranoia. O ar no interior do estabelecimento apresentava um certo nível de agentes tóxicos, um coquetel de drogas muito potente, o que levou as pessoas a um estado de delírio temporário ou mesmo à morte em pouco tempo. Ilusão mortal (Bertrand, 462 pp, R$ 64,90 – Trad.: Renato Motta) faz parte da série Mortal, com 63 livros já publicados – e 35 deles já traduzidos no Brasil – e considerada a mais bem-sucedida série policial do mundo, tendo ultrapassado a marca dos 70 milhões de exemplares vendidos. A série pode ser lida cronologicamente ou em qualquer ordem, já que os livros contam histórias independentes.

O beijo do rio (HarperCollins, 336 pp, R$ 59,90), novo livro de Stefano Volp, conta a história do solitário Daniel, um jornalista negro que escreve para a seção investigativa de uma revista independente. Ao saber da trágica morte de Romeu, seu melhor amigo de infância, ele decide voltar à sua cidade natal, Ubiratã, para investigar o caso, o qual a polícia prontamente concluiu ter sido suicídio. Após dez anos longe, Daniel se vê de volta à pequena cidade onde cresceu. Seu regresso à casa é problemático. Bissexual, ele sempre se sentiu deslocado naquele bairro separado do resto da cidade por um rio. A nova companhia de teatro, figuras políticas da cidade, os membros de uma seita religiosa e famílias que não querem ser incomodadas são viradas de cabeça para baixo com a presença do jornalista e sua investigação criminal. Há, também, algo do passado de Daniel de que ele não consegue – ou não quer – lembrar. Em vez de memórias, tem visões de um menino, que aparece para ele com mensagens indecifráveis. Agora, quanto mais se aproxima da verdade, mais visões tem e mais ele deve descobrir sobre si mesmo.

Em um momento no qual a corrupção parece rondar em todas as esferas, a única pergunta que resta é: como este mal se instala na mente humana? Em O caçador de corruptos (Planeta, 240 pp, R$ 65,90), Augusto Cury reflete sobre o mal da corrupção e sua cura em um suspense psicológico. Cada ser humano tem vampiros mentais capazes de deixá-lo sem ar – o orgulho, a ira, o ciúme, a dissimulação, a ambição e a necessidade neurótica de ser o centro das atenções. Embora destruidores, esses parasitas são imperceptíveis a seus hospedeiros. Neste romance, Augusto Cury fala de um político adoecido pelos vampiros da corrupção. Autoproclamado incorruptível, o poderoso Napoleon rejeita a ideia de estar doente até encontrar-se com o misterioso H. Para diagnosticar suas fraquezas, H – mistura de médico e mestre – leva-o em uma viagem pela história: do julgamento do filósofo Sócrates aos incidentes que formaram a personalidade de Hitler. Refletindo a respeito dos males da humanidade, Napoleon pondera sobre a própria vida: ao deixar-se corromper, percebe as consequências nefastas que traz para o seio de sua família... e para o país que em breve pretende liderar.