A Embaixada da França no Brasil lançou a primeira edição do seu Prêmio de tradução. O objetivo é dar visibilidade ao trabalho da tradução, assim como aos grandes profissionais da tradução do francês no Brasil, e evidenciar um livro, uma editora e um projeto editorial. O galardão recompensará a tradução de uma obra francófona em português (ficção ou não ficção), publicada no Brasil entre o dia 1º de janeiro de 2021 e 1º de maio de 2022. O tradutor ganhará uma viagem com direito a visitas e encontros profissionais na França ainda este ano; e a editora terá uma grande visibilidade com a comunicação do Prêmio. Ela receberá também um visual de banner e o direito de usá-lo no livro premiado, com um apoio técnico possível. Para participar, é necessário enviar um dossiê de candidatura até o dia 18 de maio. Esse dossiê deverá conter o PDF da edição brasileira do livro francófono publicado no Brasil proposto para o Prêmio, assim como o PDF da versão original em francês; uma biobibliografia do tradutor e ainda o comprovante da data de publicação do livro no Brasil. Os documentos devem ser enviados para scac.sp.livre.audiovisuel@gmail.com. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

É preciso se apressar! Termina amanhã o prazo de inscrições para o Prêmio Profissional de Marketing e Vendas do Ano, a categoria mais esperada do Prêmio PublishNews. O objetivo do prêmio é reconhecer os profissionais de vendas e marketing por trás dos sucessos nas livrarias. É o primeiro prêmio no país direcionado especificamente para aqueles que cuidam da comercialização dos livros. Nesta sexta edição, depois de ouvir muitas considerações e sugestões do mercado, o PN decidiu fazer algumas modificações e aprimorar as regras do prêmio, agora mais democrático e desafiador. A cadeia do livro participará ativamente da escolha do melhor profissional do ano. Convidaremos os representantes dos seguintes grupos: 23 livrarias (2 pontos), 27 editoras (2 pontos), 5 distribuidoras (2 pontos), 1 grupo especial (2 pontos) e voto popular/leitores (4 pontos). As regras do prêmio, assim como a lista com as editoras e livrarias participantes, você encontra clicando aqui. Para se inscrever, ou ser indicado, é necessário enviar e-mail para premiopublishnews@publishnews.com.br com os dados pessoais do candidato, além de um testemunhal apresentando resultados, números e ações empreendidas na área.O vencedor será anunciado em 25 de maio, em uma cerimônia no Goethe-Institut (Rua Lisboa, 974 – São Paulo / SP), a partir das 18h30. Para acompanhar a cerimônia, é necessário fazer uma inscrição prévia clicando aqui. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Pensando em dar mais oportunidade para quem quer se inscrever na 64ª edição do Prêmio Jabuti, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) estendeu o período promocional – que dá 10% de desconto aos primeiros inscritos – até o dia 12 de maio. Todos os participantes podem aproveitar o desconto: Associados CBL, autores independentes, associados entidades congêneres e não associados da CBL e também para todos os tipos de inscrição, obra individual ou coleção. As inscrições devem ser realizadas por meio do Portal de Serviços da CBL. Autores(as) e editores(as) que já possuem cadastro podem efetuar o login com o usuário preexistente, ou adicionar um novo, e selecionar “Prêmio Jabuti”. Já os novos usuários precisarão efetuar um cadastro, criar um login e uma senha, antes de selecionar “Prêmio Jabuti” e dar sequência à inscrição. O prazo para participar terminará às 18h do dia 26 de maio (horário de Brasília). Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Folha de S.Paulo publicou em sua edição desta quinta-feira (05) um caderno especial com o título “Conheça 200 importantes livros para entender o Brasil”. O jornal ouviu 169 intelectuais, entre historiadores, sociólogos, antropólogos e romancistas, para acolher sugestões e elaborou um ranking para ser publicado. A lista é liderada por Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus. O resultado já indica a principal orientação ideológica que domina a relação de obras, com um grande número de livros que discutem a questão racial. Um levantamento desse tipo permite múltiplas discussões, mas a que parece ser mais urgente é uma clara falta de entendimento da proposta, demonstrada em muitos e muitos comentários sobre o caderno em redes sociais, desde as primeiras horas da manhã. Não se trata de uma lista dos melhores ou dos maiores livros já escritos no país, é na verdade uma lista de sugestões. O objeto de análise não é a qualidade inerente de cada obra, mas sim seu relacionamento com as questões que mais são debatidas no Brasil de hoje. Clique no Leia mais para ler a íntegra desta nota.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 19 e 25 de junho. Entre elas estão a história dos personagens reis que inspiram a série de sucesso na TV Peaky Blinders (Universo dos Livros), de Carln Chinn; o drama adolescente A perigosa arte de ser invisível (Hoo Editora), sucesso young adult de Angelo Surmelis, e Mente cativa (Âyiné), mistura de ensaio, texto político e romance do poeta Czeslaw Milosz. Clique aqui para conferir todas elas. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

Marcada para acontecer de 02 a 10 de julho, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo terá um grande estande coletivo de livrarias. A grande livraria, como será chamada, é uma iniciativa de um grupo de livrarias associadas à ANL. A ideia desse estande coletivo que terá 300 m² é unir o maior número possível de livrarias do Brasil na maior feira de livros do país e assim transmitir para os visitantes do evento a experiência de visitar uma livraria dentro da Bienal. As livrarias que quiserem participar podem entrar com uma cota de investimento e terão – assim como as livrarias do grupo curador (Martins Fontes, Leonardo da Vinci, Livraria da Vila, Travessa, Livraria Simples, Janela e Leitura) – visibilidade garantida e participação nos lucros do estande. Além disso, as livrarias participantes também poderão indicar seus melhores livreiros para trabalhar na Bienal, garantindo assim que A grande livraria tenha o melhor acervo e o melhor atendimento. Na próxima terça (10), às 19h, Alexandre Martins Fontes (Livraria Martins Fontes), Beto Ribeiro (Livraria Simples) e Claudia Machado (Catavento Distribuidora) participarão de uma live para explicar todos os planos e ideias para esse estande coletivo. A mesa será transmitida pelas redes sociais do PublishNews.

O Grupo Editorial Alta Books está à procura de um analista de mídias sociais com formação em Marketing, Publicidade, Jornalismo ou áreas correlatas, e que tenha experiência de trabalho em estratégias de marketing on-line. É preciso ainda ser heavy user de redes sociais; ter inglês intermediário; capacidade de comunicação escrita e verbal; e de gerir uma grande carga de projetos multidisciplinares. As funções do cargo incluem planejar e executar campanhas integradas de marketing on-line para os lançamentos de livros; gerir o planejamento, desenvolvimento, revisão e publicação de conteúdos nas redes sociais dos selos do grupo; criar estratégias criativas gerando crescimento das redes sociais; e elaborar relatórios e acompanhar os resultados das campanhas on-line. O trabalho é presencial e os interessados devem encaminhar currículos para andrea@altabooks.com.br até 13 de maio.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através do Edital #CulturaPresenteNasRedes2, realizam o minicurso Empreendedorismo e Marketing para novos escritores, com início neste sábado (07). O curso gratuito tem como objetivo profissionalizar jovens escritores que pretendem entrar no mercado literário, trabalhando a partir da autopromoção de pessoas que pretendem se enveredar pela literatura, entendendo todas as questões que envolvem esse processo. Conduzido e organizado por Vinícius Barreto – que já trabalhou no marketing da Livraria da Travessa e hoje faz parte da equipe do #coisadelivrieiro – o curso on-line tem duração prevista de oito horas, divididas em quatro aulas, com inscrição prévia e capacidade para até 100 pessoas. Das 100 vagas, 10% serão reservadas para mulheres trans ou travestis, 20% para pessoas racializadas (negros, indígenas, amarelos, pardos, etc) e 20% para mulheres cisgênero. Nas temáticas abordadas estão as ferramentas para produção e edição de imagens, mapeamento de influenciadores e parceiros, técnicas de promoção e merchandising no varejo físico, exposição em PDV e participação em clubes de leitura. As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

Os economistas Daron Acemoglu e James A. Robinson, autores do best-seller Por que as nações fracassam, lançam agora O corredor estreito: estados, sociedades e o destino da liberdade (Intrínseca, 800 pp, R$ 139,90 – Trad.: Rogerio Galindo e Rosiane Correia de Freitas). A teoria deles é baseada em que a liberdade só é mantida por meio de um confronto constante entre a população e seus governantes. Quando um Estado forte é necessário para conter reações violentas, impor a ordem, fomentar a prosperidade econômica e oferecer meios para que a população possa tocar sua vida, é igualmente importante uma sociedade mobilizada para controlar e tentar limitar qualquer excesso de quem está no poder. A liberdade é rara no jogo de poder entre os dois lados, mas existem exemplos históricos em que a tensão dá espaço ao diálogo. Na visão dos autores, então o campo de batalha se torna um corredor estreito onde sociedade e Estado podem trilhar um caminho de cooperação.

Partilhando a ideia de que o plano de poder de Bolsonaro é pautado pela destruição, Heloisa Starling, Miguel Lago e Newton Bignotto investigam em Linguagem da destruição (Companhia das Letras, 176 pp, R$ 69,90), cada qual sob uma perspectiva, mas em constante diálogo, a atuação do bolsonarismo e seus efeitos para a democracia. O ensaio de Starling aborda o agudo reacionarismo do grupo político no poder, procurando compreender sua constituição histórica e antecedentes. Lago trata da resiliência de Bolsonaro a partir das armadilhas de seu discurso, considerando a dificuldade de se estabelecer uma oposição eficaz e os impactos da hiperconectividade e do neopentecostalismo para sua ação política. Já o capítulo de Bignotto é uma reflexão sobre os conceitos da teoria política empregados para definir o bolsonarismo e seus matizes ideológicos. Ao escrutinar os elementos que constituem a visão de mundo comungada pelos apoiadores de Bolsonaro, os autores combatem a cegueira analítica e descortinam os movimentos do ex-capitão e seu projeto de poder: a destruição da ordem democrática.

O filósofo italiano Domenico Losurdo (1941-2018) ganhou no Brasil um pouco de notoriedade fora da academia, por causa de declarações sobre seu trabalho feitas por Caetano Veloso, no ano passado. Com uma sólida e fundamental obra marxista, seu último livro, póstumo, é A questão comunista: história e futuro de uma ideia (Boitempo, 216 pp, R$ - Trad.: Rita Matos Coutinho). O autor ainda trabalhava no texto quando morreu, e a obra foi organizada a partir dos originais disponibilizados pela família de Losurdo. Ele confronta tendências políticas que historicamente estabeleceram algum diálogo com o movimento comunista, mas buscaram diferenciar-se dele dada a atribuição de uma carga indesejável à palavra "comunista". Aliás, Caetano Veloso foi chamado de comunista nas redes sociais após seus comentários.

Em O diálogo possível (Todavia, 416 pp, R$ 89,90), o intelectual e ensaísta Francisco Bosco discorre sobre a encrenca em que o Brasil se meteu nos últimos tempos, que desaguou na eleição de um presidente avesso à democracia e na devastação do debate público, "transformando adversários em inimigos e a arena de ideias num ringue de mentecaptos". O ponto de partida é uma “limpeza da situação verbal”: Bosco recorre à melhor literatura política e econômica para desbastar o terreno e restituir complexidade às noções de liberalismo, socialismo, comunismo, identitarismo, entre tantas outras que se esvaziaram no descontrole das redes digitais. A proposta da obra é tornar o debate mais aderente à realidade e canalizar a energia transformadora para os alvos certos. O autor identifica duas fraturas na identidade brasileira: uma na cultura popular e outra na democracia. Esses dois pilares da autoimagem nacional foram rachados nos últimos tempos, deixando um rastro de ressentimento e violência. O diálogo possível é um convite para que sentem à mesma mesa os que estão dispostos a discutir saídas para o país.