Quem chega em Poços de Caldas (MG) pela Avenida João Pinheiro, no centro da cidade mineira de águas termais e sede do Flipoços há 20 anos, passa pela loja e pela fábrica da Leiturinha, hoje o maior clube de assinatura de livros do país – fundada em 2014, a empresa está na sua melhor fase, com 340 mil cadastros ativos registrados até maio de 2025, e uma expectativa de atingir R$ 200 milhões em faturamento neste ano — um salto de 46% em relação a 2024, quando somou R$ 137 milhões. Uma das razões do crescimento consistente da empresa – que desde 2020 também produz boa parte dos livros entregues nos kits enviados às famílias, que contam ainda com outros objetos, conteúdos digitais e materiais de apoio – passa pelo investimento em mídias digitais. "Desde o ano passado, implementamos uma estratégia contínua com influenciadores", explica ao PublishNews o sócio-diretor da Leiturinha, Guilherme Martins. "Sempre fizemos isso, mas como não é o nosso core business, não conseguíamos controlar bem o discurso e o gerenciamento, e acabava atingindo números pequenos. Em 2024, pensamos com uma agência uma solução específica para o nosso perfil. O que deu certo: sempre percebi historicamente que havia uma parcela da população que não conhecia o nosso trabalho. A pergunta era: o que não estou fazendo? Havia uma restrição de audiência. Quando passamos a trabalhar com influenciadores, aconteceu algo interessante: eles passaram a fazer as ações e vídeos em situações da vida real, e isso criou muita conexão com o público. Nosso kit não é um presente, ele é pensado como algo complementar à educação, no sentido de trazer o desejo de ler antes da obrigação. Eles captaram bem isso". Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

A Casa Paratodos está presente pelo sétimo ano na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). A casa traz neste ano uma nova configuração, incluindo as editoras Seja Breve, Mundaréu e Arquipélago ao lado da Nós, Dublinense, Relicário e Ercolano, integrantes já tradicionais do espaço. A Casa Paratodos (Rua Dr. Samuel Costa, 254 — Paraty / RJ) abrigará uma programação com mesas, debates e sessões de autógrafos, com a presença de vários autores e autoras, inclusive alguns participantes da programação oficial da Flip. Além de promover a venda de livros de suas editoras, mais uma vez a Casa terá como vocação tornar-se um ponto de encontro de autores, editores, tradutores, jornalistas, parceiros, entidades e pessoas atuantes no setor livreiro do país. A programação conta com nomes como Andressa Marques, Jean Wyllys, Mariana Salomão Carrara, Nara Vidal, Gauz, Izabella Cristo, Afonso Cruz, Amara Moira e Cadão Volpato. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Depois de duas edições, a Casa Sete Selos + Gama, Megafauna e Supersônica volta à Festa Literária de Paraty (Flip), em um novo endereço (Rua Dona Geralda, 302 — Paraty / RJ) e com mais novidades. A loja Flavia Aranha se torna parceira do grupo e recebe o público para uma programação gratuita realizada pelo coletivo de editoras formado por Bazar do Tempo, Carambaia, Círculo de Poemas, Cobogó, Fósforo, Ubu e Seiva, ao lado das parceiras revista Gama, livraria Megafauna e a editora de audiolivros Supersônica. Localizada no Centro Histórico de Paraty, a casa abre suas portas do dia 31 de julho a 2 de agosto para dez bate-papos — divididos entre as programações Sete Selos e Ciclo Gama de Debates —, duas leituras/performances da Supersônica, três leituras de poemas organizadas pela Megafauna, três apresentações musicais, uma oficina e a gravação de um episódio do podcast Calma Urgente!. O bar Atlântico estará aberto, com comidas e bebidas, durante todo o funcionamento da casa. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Rodas de conversas, shows poéticos, oficinas, contação de histórias, performances, intervenções artísticas e exposição fazem parte da programação do Sesc na Festa Literária Internacional de Paraty 2025 (Flip), realizada de 31 de julho a 3 de agosto. Escritores, artistas e personalidades de todas as regiões do país são convidados das diversas atividades, oferecidas gratuitamente em três espaços: o Sesc Santa Rita, a Casa Edições Sesc e a Casa Sesc, todos localizados no Centro Histórico de Paraty (RJ). No Sesc Santa Rita, unidade do Polo Sociocultural Sesc Paraty, os visitantes vão poder desfrutar de diálogos com autores e profissionais do meio literário, oficinas, contação de histórias, exposição e intervenções artísticas. Na Casa Edições Sesc, a programação traz autores da editora de São Paulo e convidados, com debates sobre temas contemporâneos, presentes em suas recentes publicações. Já a Casa Sesc contará com mediações de leituras, bate-papos, palestras, shows e intervenções. Também estarão disponíveis para venda títulos das Edições Sesc, Editora Senac São Paulo e Editora Senac Rio. Ao longo dos quatro dias, o público poderá acompanhar conversas dos mais diversos temas, desde assuntos contemporâneos como "Inteligência Artificial e Direitos Autorais”, com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Carmem Lúcia (Casa Sesc), a discussões sobre a sétima arte, com a cineasta Daniela Thomas e a pesquisadora Vera Hamburger (Casa Edições Sesc). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Não é novidade que o setor editorial brasileiro, como formador de opinião e cultura, possui um enorme potencial para contribuir significativamente com a construção da agenda nacional para o enfrentamento dos desafios sociais no país e até com a mitigação dos riscos climáticos. Afinal, é um setor que tem os instrumentos para formar e sensibilizar a sociedade. Livros e conteúdos editoriais têm uma influência direta na formação de valores, opiniões e comportamentos da sociedade. Mas como podemos ir além? A colaboração entre editoras e organizações não-governamentais (ONGs) é mais uma estratégia que pode reforçar nosso compromisso com as pautas sociais e ambientais, capaz de ampliar o impacto positivo que é gerado pelo livro e leitura, através da conscientização, educação ambiental e promoção da justiça social. Em um cenário global marcado por emergências climáticas crescentes e profundas desigualdades sociais, o papel das empresas tem sido cada vez mais questionado e reavaliado. A responsabilidade social corporativa, em suas muitas dimensões e portes adequados ao tamanho de cada empresa, geralmente nos oferece uma maneira concreta de exercer mudanças efetivas. Para as companhias que atuam no setor editorial, essa reflexão ganha uma dimensão especial. Estabelecer parcerias com ONGs especializadas em meio ambiente e questões sociais pode trazer resultados significativos. Há bons exemplos em diversas partes do mundo. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

Uma professora do Rio Grande do Sul e um engenheiro de São Paulo são os vencedores da primeira edição do concurso Casa Flip+Motiva, uma parceria entre a Motiva e a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), revelando novas vozes da literatura brasileira. A gaúcha Carolina Panta e o paulista Leonardo Sanches Previti terão a oportunidade de ler os seus contos vencedores na Casa, que faz parte da programação paralela da 23ª edição da Flip, de 30 de julho a 3 de agosto. Ao todo, 300 contos foram avaliados pelos jurados do Concurso da Casa Flip+Motiva, inspirados no verso “que toda viagem/é feita só de partida”, extraído do poema *v, de viagem*, de Paulo Leminski, homenageado na edição deste ano da Flip. Poeta curitibano, filho de pai polonês e mãe negra, é considerado um dos grandes nomes da poesia brasileira do século XX. Além da leitura dos contos na Casa Flip+Motiva, os vencedores participarão da Flip com os custos pagos pela Motiva, por meio do seu Instituto. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Estão abertas as inscrições da chamada para a Coletânea Mulherituras Baianas da Editora Arpillera. A empresa selecionará poemas de mulheres nascidas ou residentes na Bahia para compor a coletânea, que será publicada em formato artesanal e em e-book até o final de 2025. A coletânea reunirá textos de até 30 autoras, priorizando mulheres negras, LGBTQIAP+, indígenas, PCDs, bem como mulheres residentes ou nascidas em Camaçari e escritoras que ainda não tenham publicado livro solo. As interessadas devem realizar sua inscrição até o dia 22 de agosto de 2025. O gênero é poesia e o tema é livre. Cada participante ocupará até duas páginas de texto. A participação na coletânea é gratuita, e cada mulher vai receber um exemplar, além de poder adquirir mais exemplares com desconto. É possível realizar acessar o edital e realizar a inscrição para a chamada através do link. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

No dia 25 de julho, o Instituto Tomie Ohtake lança o Caderno-ensaio 3: Povo, terceiro volume da coleção de livros iniciada em 2024, que busca ampliar, provocar e aprofundar discussões sobre temas relevantes da nossa cultura. A data também representa o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela. O lançamento terá uma roda de samba com a cantora Adriana Moreira, das 17h30 às 19h, no grande hall do Instituto (Av. Faria Lima 201— São Paulo / SP). Neste volume, o Instituto Tomie Ohtake reúne textos de autores como Hermano Vianna, Lilia Schwarcz, Itamar Vieira Junior, Leonardo Boff, Nina Santos, Tiganá Santana, entre outros, compondo um vasto panorama sobre o tema. Após abordar o Barro (vol. 1) e a Palavra (vol. 2), o terceiro número propõe uma reflexão ampla e polifônica sobre a ideia de povo. Longe de oferecer uma definição única ou definitiva, o livro aborda o tema como processo, relação e acontecimento. A palavra “povo” é tratada como ponto de partida para cruzamentos entre diferentes áreas do conhecimento, como história, sociologia, educação, biologia, geografia, literatura, arte, religião, cosmologias e política. Falar sobre “povo” é se deparar com um conceito em constante movimento. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A livraria surrealista Loplop Livros organiza a exposição A Correia de Transmissão: Bibliografia de Sérgio Lima, em celebração ao multi-artista brasileiro Sérgio Lima. No mês de julho completa um ano da morte do surrealista. A Correia de Transmissão também chama atenção para seu papel dentro do Surrealismo brasileiro, no qual Sérgio Lima atuou como articulador da difusão das ideias de André Breton pelo país. A exposição ocorre dos dias 26 de julho ao dia 09 de agosto de 2025, na livraria Loplop Livros (Rua Ministro Ferreira Alves, 100 — São Paulo / SP), que fica localizada em Perdizes. Com organização de Alex Januário, Ameli Jannarelli e Elvio Fernandes, o evento também conta com o apoio da editora 100/cabeças. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Vidas secas (Nemo, 160 pp, R$ 84,90), uma das obras mais emblemáticas e populares de Graciliano Ramos, ganha nova forma nesta adaptação em quadrinhos com roteiro de Fernanda Baukat (Debaixo d'água) e ilustrações de José Aguiar (A infância do Brasil). A HQ recria com um peso imagético a jornada da família de Fabiano, sinha Vitória, seus filhos e a cadela Baleia pelo sertão árido, enfrentando a seca implacável e a opressão social. Mantendo a essência do romance original, a adaptação utiliza traços expressivos, composições dinâmicas e uma paleta de cores contida para traduzir em imagens o silêncio, a dureza e a resiliência dos personagens. A graphic novel não apenas transpõe a história para os quadrinhos, mas também dialoga com sua estética e atmosfera, oferecendo uma experiência visual intensa e emocionante em que transmite pelas imagens a aridez da paisagem e a dureza da existência de seus personagens.

Ainda muito pequenos para se lembrar, Omar e seu irmão caçula, Hassan, fogem da Guerra da Somália para os campos de refugiados no Quênia, mais especificamente, Dadaab. Lá eles passam da infância para a adolescência e levam uma vida difícil enquanto fazem amigos e constroem um senso de lar, em um lugar onde a escassez de recursos e a espera pelo reassentamento são o que preenche os dias monótonos de quem não tem nada, além de esperança. Apesar de terem sido adotados pela gentil Fatuma, que acolhe os irmãos como se fossem seus filhos, Omar e Hassan nunca deixam de procurar e ansiar pelo reencontro com a mãe verdadeira. Quando Omar tem a chance de frequentar a mesma escola que seus amigos, ele se vê dividido entre desejo e obrigação: ficar em casa e cuidar de seu irmão não-verbal, a única família que lhe restou, ou ir a escola e buscar, por meio da educação, um caminho para além de Dadaab. Baseado em uma história real, Quando as estrelas se espalham (nVersos, 264 pp R$ 76 – Trad.: Érico de Assis), de Omar Mohamed e Victoria Jamieson, é uma narrativa sobre resiliência, esperança e o poder transformador da educação. Sofrimento, esperança e humor gentil coexistem nesta graphic novel sobre uma infância à espera de um futuro melhor e um jovem que é capaz de criar um senso de família e lar nos cenários mais difíceis.

A antologia Superman: o mundo (Panini, 206 pp, R$ 108,90), publicação da DC Comics, celebra o legado universal do Homem de Aço com histórias inéditas ambientadas em 15 países ao redor do planeta. A obra, que chega em edição capa dura com 216 páginas, traz uma coletânea de aventuras escritas e desenhadas por grandes nomes dos quadrinhos internacionais e inclui uma história brasileira exclusiva, escrita e ilustrada por Jefferson Costa, renomado quadrinista nacional. Superman: O mundo é um lançamento simultâneo ao dos Estados Unidos e reforça o papel do Superman como símbolo global de justiça e esperança. A HQ responde à pergunta: e se o Superman pudesse estar em qualquer lugar, a qualquer momento? A resposta é dada por criadores de diferentes culturas, que mostram como o maior herói de todos pode ser um ícone próximo de qualquer povo, em qualquer idioma.

Ao trilhar os caminhos sinuosos deste conto de fadas dark, Shiva e Sensei se depararam com inúmeros perigos e adversidades, envolvendo seus leitores que acompanharam cada passo desta jornada. Mas nem todos os momentos foram de dor e aflição. Entre a sombra e a luz, revelam-se os instantes esquecidos ― dias de sol morno e brisas leves ― tal qual uma clareira que surge no meio da densa floresta. Estes são os fragmentos da história de dois seres que habitam o crepúsculo enevoado e que encontraram abrigo um no outro. A menina do outro lado [dear.] (DarkSide, 176 pp, R$ 64,90 – Trad.: Luiz Claudio Bodanese), de Nagabe, é um volume extra da saga sobre a profunda amizade entre Shiva e Sensei. Mesmo em um cenário onde a ameaça era constante e o mundo parecia prestes a ruir, houve risos, houve ternura. Dias com suave passagem do tempo que se mantiveram invisíveis até agora, como pétalas de flores secas guardadas entre as páginas de um diário antigo. Contemplar o céu, brincar na neve, colher frutos para preparar uma torta juntos… Os gestos podiam ser simples, mas tudo tinha sentido. A pequena Shiva, curiosa e indomável, buscava a liberdade, mas também o conforto nos braços do Sensei, seu protetor. Ele, por sua vez, aprendia com ela a leveza de viver.

Protagonista de O conde de monte Cristo (Nova Fronteira, 176 pp R$ 129,90 – Trad.: Jorge Bastos), Edmond Dantès é honesto, habilidoso e trabalhador. Tem carreira de sucesso como marinheiro e está apaixonado. Infelizmente, sua alegria de viver atrai a inveja de homens ruins, gananciosos e ambiciosos. Eles o traem, e uma justiça corrompida o condena e envia às masmorras do castelo de If. Seu coração se turva, e ele se torna sedento de vingança. Motivado pela vontade de confundir aqueles que o enganaram e esqueceram, Dantès dribla a morte e consegue realizar uma fuga espetacular. Corre à ilha de Monte Cristo, que esconde um tesouro cujo segredo lhe foi revelado. Acreditando ser um agente da Providência, ele passa a sistematicamente perseguir quem lhe roubou a vida, o amor e a família. Surge o conde de Monte Cristo: bem-educado, poderoso e cercado de mistério. Sua riqueza e seus feitos são comentados em toda a Paris. Mas a vingança muitas vezes é cruel e insaciável… e quem com ela se embriaga prova de uma bebida amarga. Nesta adaptação em graphic novel do clássico de Alexandre Dumas, realizada por Jared Reinmuth e Amazing Ameziane, o leitor acompanha a transformação de um homem devastado em um símbolo de justiça sombria. Com ação, intriga e drama psicológico, a obra mergulha o leitor em uma trama de segredos, identidades ocultas e os limites entre vingança e redenção.