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PublishNews 17/06/2025
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Talita Facchini, 17/06/2025

PEQUIM, China – A Feira Internacional do Livro de Pequim se prepara para iniciar sua edição de 2025, novamente no Centro Nacional de Convenções da China, mas, antes, realizou nos últimos dias duas conferências para tratar de assuntos internacionais: a terceira edição da PubTech, voltada para discutir questões tecnológicas envolvendo o mercado editorial, e a primeira edição da STM APAC, focada no setor de CTP. Em comum, as conferências trouxeram panoramas internacionais e citaram mais de uma vez a inteligência artificial: pode ser uma aliada, mas enquanto todos os países não tiverem suas normas e proteções de direitos resolvidas e declaradas, o avanço pode demorar para acontecer. Na PubTech, dados sobre o mercado de leitura online chinês, que cresceu de RMB 20,48 bilhões (cerca de R$ 15 bi) em 2019 para RMB 43,06 bilhões (R$ 30 bi) em 2024. Com períodos de rápida ascensão, moderação (entre 2021-2023) e novamente aceleração, o segmento registrou, só em 2024, crescimento anual de 6,8%. Na primeira edição da STM APAC, representantes de governos, editoras, bibliotecas, universidades e instituições científicas de toda a região Ásia-Pacífico se reuniram para discutir os avanços, explorar iniciativas, parcerias internacionais – que incluem o Brasil – e modelos sustentáveis de Open Access (Acesso Aberto; modelo de publicação científica em que os artigos estão disponíveis gratuitamente para qualquer pessoa ler e reutilizar), com destaque para o papel estratégico da região na formulação de políticas globais. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Guilherme Sobota, 17/06/2025

RIO DE JANEIRO – Um grupo de 20 jovens editoras brasileiras se uniu para montar um dos estandes mais interessantes desta Bienal do Livro Rio. Num tempo em que as ativações e os espaços instagramáveis ganham cada vez mais destaque na montagem e no marketing das editoras e do evento em si, o grupo Compiladas resolveu fazer diferente: no estande (localizado no Pavilhão 4, Verde, Rua U53/V54), a estrela é o livro. Esta é a primeira vez que um grupo tão grande se reúne para montar um estande na Bienal – tanto os espaços quanto os custos foram igualitariamente divididos entre as 20 editoras. São elas: Arquipélago, Âyiné, Bazar do Tempo, Carambaia, Cobogó, Dublinense, Ercolano, Fósforo, Ímã Editorial, Lote 42, Mundaréu, Mórula, Nós, Oficina Raquel, Relicário, Seiva, Solisluna, Tabla, Tinta-da-China e Ubu. Entre literatura e não ficção, as editoras se destacam pela qualidade dos seus catálogos e o cuidado editorial com seus livros – as casas são de diferentes tamanhos e diferentes regiões (além de São Paulo e Rio, há editoras de Porto Alegre, Salvador e Belo Horizonte). Segundo o grupo, a aposta das Compiladas é levar para a Bienal um estande bibliodiverso e coletivo. Todas as editoras são 100% brasileiras e independentes, isto é, não integram nenhum grupo editorial ou econômico. Quase todas as Compiladas foram fundadas no século 21 – a exceção é a baiana Solisluna. "Fundamentais para o lançamento de novos autores, a renovação bibliográfica e a circulação de ideias, as editoras independentes trabalham sob pressão constante e desenvolvem estratégias criativas para superar as adversidades. Projetos editoriais ousados e inovadores são a sua resposta para as crises recorrentes do mercado de livros", diz uma nota do grupo. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

A programação d'A Feira do Livro continua nesta semana na Praça Charles Miller, em São Paulo (SP), com convidados nacionais e internacionais – uma das mesas destes dois próximos dias (terça e quarta, 17 e 18) recebe o escritor Humberto Werneck, que está lançando o novo livro Viagem no país da crônica (Tinta-da-China Brasil). Ele conversa com Fabrício Corsaletti e com a mediadora Ana Lima Cecílio, que também é curadora da Flip, no Espaço Motiva Tablado Literário, às 13h. Mais tarde, às 19h15, o escritor paranaense Oscar Nakasato é o convidado de uma edição especial do Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um, que vai discutir o livro O país das neves (Estação Liberdade), romance do Nobel de Literatura Yasunari Kawabata. Na quarta-feira (18), às 15h30, o Palco Petrobras recebe o escritor Ignácio de Loyola Brandão, em um bate-papo com o autor que fez de São Paulo o cenário de romances, contos e crônicas. Também na quarta-feira, dois expoentes brasileiros do romance de suspense e policial, Raphael Montes e Edyr Augusto conversam sobre suas obras, que acabam de ganhar adaptação para o audiovisual, com mediação de Roberta Martinelli. O encontro ocorre às 19h, também no Palco Petrobras, o principal do evento. Em 2025, a organização espera pelo menos 110 mil pessoas na praça Charles Miller. Serão cerca de 250 eventos, quase 100 a mais do que no passado. Clique no Leia mais para ver a programação.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

Na última sexta (13), ocorreu a cerimônia de premiação do Women’s Prize. Na categoria ficção, The safekeep, de Yael van der Wouden, foi o romance vencedor. Na categoria de não ficção, The story of a heart, de Rachel Clarke, foi a obra vencedora. A escritora Bernardine Evaristo recebeu seu "Prêmio de Contribuição Excepcional", categoria especial do aniversário de 30 anos da premiação, anunciado no início de junho (4). Evaristo venceu o Booker Prize em 2019, sendo a primeira a mulher negra a atingir tal feito. O júri de Ficção é composto por Kit de Waal, Diana Evans, Bryony Gordon, Deborah Joseph e Amelia Warner. The Safekeep, escrito por Yael van der Wouden, foi o 30º vencedor da categoria. Esse romance de estreia explora o desejo reprimido e a amnésia histórica, tendo como pano de fundo a Holanda pós-Segunda Guerra Mundial. O portal da premiação define The safekeep como "um drama claustrofóbico e altamente carregado, que se desenrola entre dois personagens profundamente imperfeitos, e uma exploração ousada e perspicaz das consequências emocionais do trauma e da cumplicidade". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

A morte de Cícero Sandroni foi confirmada na manhã desta terça (17) pela Academia Brasileira de Letras (ABL). O jornalista e escritor ocupava a cadeira de número 6 desde 2003, sucedendo Raymundo Faoro. Cícero morreu em casa, de choque séptico causado por infecção urinária, em estado de saúde delicado devido a uma longa doença. Era casado com Laura Constância Austregesilo de Athayde e tinha cinco filhos. O velório será nesta quarta (18), a partir das 10h, na sede da Academia Brasileira de Letras (Av. Presidente Wilson, 203 — Rio de Janeiro / RJ). Como jornalista, integrou redações de destaque do Rio de Janeiro como Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Jornal do Commercio e O Globo. É reconhecido pela sua dedicação à ABL, da qual foi presidente entre 2007 e 2009. Durante o período da ditadura Civil-militar, em 1976, ele ajudou a organizar o Manifesto dos Mil, importante documento de intelectuais brasileiros, ao lado de nomes como Nélida Piñon, Lygia Fagundes Telles e Hélio Silva. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

Junho marca o centenário de Dalton Trevisan, homenageado da edição nº 162 do Jornal Cândido. O escritor, conhecido como “Vampiro de Curitiba", completaria 100 anos no dia 14 de junho, faleceu em dezembro de 2024. A reportagem principal, escrita por Cristiano Castilho, explora o legado de Trevisan na literatura e sua influência nas gerações de novos(as) escritores(as) e leitores(as). Na retranca, Francisco Camolezi entrevista Christian Schwartz, autor da primeira biografia de Dalton, prevista para o segundo semestre de 2025 pela Editora Todavia. Investigando as preferências gastronômicas do escritor, a reportagem de Gabriel Faria, “O vampiro vegetariano”, cita restaurantes que o autor costumava frequentar no Centro. Na seção de literatura, o conto “Em busca de um vampiro escondido”, do escritor Carlos Machado, originalmente publicado no livro A voz do outro (7letras, 2004). O ensaio marca uma dupla homenagem: Leticia W. Magalhães discorre sobre a visão do fotógrafo Nego Miranda (1945-2021), que completaria 80 anos em 2025, sobre a Curitiba de Dalton Trevisan. Na editoria de fotografia, as imagens mostram seu trabalho publicado no livro A eterna solidão do Vampiro (2010), em que Miranda faz um percurso poético pelos locais que o escritor costumava frequentar. A foto da capa é também de sua autoria. A edição pode ser lida também pelo site. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

A Editora Escala está à procura de um assistente fiscal. É preciso ter experiência em lucro real e presumido e vivência em escritório de contabilidade. As atribuições do cargo incluem realizar o lançamento e importações de notas fiscais; classificação de notas fiscais; e auxiliar na apuração de impostos diretos e indiretos; e auxiliar na entrega de obrigações acessórias. A editora oferece plano de saúde, assistência odontológica, vale transporte, estacionamento gratuito e refeição com restaurantes conveniados próximo ao local da empresa. Interessados devem encaminhar currículos para rh@escala.com.br até 30 de junho.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

© Thiele Elissa/DivulgaçãoA Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), instituição da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac), em parceria com o Instituto Estadual do Livro (IEL) e com a Biblioteca Pública do Estado (BPE), acaba de lançar o edital de Ocupação Literária 2025, voltado a escritoras e escritores residentes no estado. As inscrições estão abertas até 19 de junho e os selecionados usufruirão de um espaço coletivo de escrita na CCMQ entre julho e dezembro deste ano. O edital completo, com orientações para inscrição, critérios de seleção e cronograma do projeto está disponível no link. O resultado preliminar será divulgado dia 23 de junho, nas redes sociais da CCMQ, do IEL e da BPE. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

“Eu era um menino do interior paulista, com educação muito tradicional, religiosa ao extremo. Ao ler Gabriela, questionei conceitos morais que imperavam na minha formação.”
Walcyr Carrasco
Escritor
1.
Do dia para a noite (Day to night)
2.
Dias frios (Fall Winter)
3.
Dias quentes (Spring Summer)
4.
Isso e aquilo (This & That)
5.
Elo Monsters Books: Flow Pack
6.
Excelência
7.
O homem que comprou o tempo
8.
Café com Deus Pai 2025
9.
CapyVibes
10.
Mais esperto que o diabo
 
PublishNews, Redação, 17/06/2025

O jovem Diadorino, personagem central de Vez em quando, Billie Holiday (Record, 128 pp, R$ 59,90) – obra de Evandro Affonso Ferreira – está encolhido embaixo da mesa, apavorado. Nascido na brutalidade sertaneja, sofre com as surras constantes aplicadas pelo coronel que o criou, enfurecido pela delicadeza de seus traços, que lembram os da mãe, e, portanto, os de uma mulher. A narradora da história é a única pessoa que compreende o drama de Diadorino. Ela sabe de seu principal desejo: a transição para o gênero feminino. "De várias formas, a voz que narra o incentiva a sair do esconderijo e seguir sua vontade. Em primeiro lugar, promete-lhe a proteção e a segurança geradas pela própria conversa que estão tendo – e que é o livro em si. Ela também recorre a histórias feitas sob medida para tirar Diadorino da paralisia. Nesses casos, toda uma galeria de personagens do universo ficcional de Guimarães Rosa é mobilizada para forçá-lo a se mexer. Por fim, a mulher narradora enaltece outras mulheres, grandes feministas e libertárias de todos os tempos: artistas, ativistas e pensadoras – como Billie Holiday, Angela Davis, entre muitas outras. E talvez o jazz seja mesmo um bom atalho para se entender o estilo único de Evandro Afonso Ferreira, sua dicção tão particular e a importância que dá à sonoridade do fraseado", escreve o escritor e editor Rodrigo Lacerda, no texto de orelha da obra.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

Em Dieta da poesia (Dublinense, 96 pp, R$ 59,90), do português Afonso Cruz, Bazulaque é alguém que gosta muito de comer e que come tudo o que pode. Quando não alcança os potes mais no alto, é comum que use os livros da biblioteca dos pais como escada. Porém, após um acidente, a relação se inverte: os potes é que passam a servir para alcançar os livros nas estantes. À medida em que tenta saciar essa nova fome pela leitura, ele passa a ver o mundo com um olhar mais atento, e também a forma como os outros o veem se transforma. Afonso Cruz nasceu em 1971, na Figueira da Foz, em Portugal. Além de escritor, é ilustrador, músico e cineasta. Publicou mais de trinta livros, entre romances, teatro, não ficção, ensaio, álbuns ilustrados, novelas juvenis e ainda uma enciclopédia inventada, que conta com sete volumes. Colabora regularmente para jornais e revistas, e recebeu vários prêmios pelos seus livros, cujos direitos estão vendidos para mais de vinte idiomas.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

Os peixes também sabem cantar (Zain, 340 pp, R$ 84,90 – Trad.: Francesca Cricelli e Luciano Dutra) conduz o leitor até as paisagens islandesas e os pequenos detalhes da vida cotidiana nas ruas de Reykjavík no início do século 20. O leitor acompanha a vida de Álfgrímur, um menino órfão criado pelos avós adotivos em um casebre humilde nos arredores da então futura capital da Islândia. Sua narrativa sinuosa se apoia na memória coletiva, nos mitos e nos valores compartilhados para descrever a construção de identidade, tanto individual como nacional. A obra é, ao mesmo tempo, um romance de formação do jovem Álfgrímur e da nação islandesa. De um lado uma sociedade em transição na pequena ilha do Atlântico Norte que à época oscilava entre as amarras coloniais e a busca por autenticidade; do outro, um protagonista moldado pela sabedoria tradicional islandesa, mas que se vê atraído pelo brilho ilusório da fama representada por Garðar Hólm, um cantor lírico de fama internacional. Sua jornada reflete a busca por equilíbrio entre passado e futuro, entre autenticidade e validação externa, e entre tradição e modernidade, os mesmos dilemas enfrentados pela nação islandesa de então.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

Adelaide e Zigue formam um casal que sobrevive por meio de trabalhos informais no centro antigo da capital baiana. Ela, lavadora de carros, se vale das águas da Fonte da Preguiça como ferramenta para ganhar a vida. Zigue palmilha as ruas atrás de materiais para vender no ferro velho. Juntos, eles vivem as dores e as delícias de habitar uma cidade paradisíaca que é um dos epicentros do turismo brasileiro, porém excludente para pessoas como eles. Escrita por Evanilton Gonçalves, a história de Ladeira da Preguiça (Todavia, 72 pp, R$ 54,90) se desenrola justamente na região que dá nome à obra, que no passado foi muito movimentada mas agora é temida e evitada pelos próprios moradores da cidade. Uma espécie de ilha em pleno centro urbano — cercada por empreendimentos de alto valor, especulação imobiliária, marginalização e abandono do poder público. Há, contudo, resistência, afeto e uma sociabilidade calorosa. Mas também uma realidade muitas vezes brutal. É com ela que os protagonistas terão que lidar a certa altura de suas trajetórias. Novela que por vezes lembra clássicos do gênero, Ladeira da preguiça é uma celebração a um só tempo doce e realista do povo brasileiro.

PublishNews, Redação, 17/06/2025

Vinte anos depois de desaparecer sem deixar rastro, João Grilo volta a Taperoá e reencontra Chicó, que passou todo esse tempo propagando a história de que Nossa Senhora operou um milagre e trouxe o amigo do mundo dos mortos. Agora, visto como uma espécie de santo, João chama a atenção de políticos poderosos, que querem usá-lo como cabo eleitoral. Mas, como sempre, onde tem João Grilo, tem confusão e muita trapalhada! Baseado no filme de Guel Arraes e romanceado pelo professor e poeta Carlos Newton Júnior, O Auto da Compadecida 2: as novas aventuras de João Grilo e Chicó (Nova Fronteira, 236 pp, R$ 69,90) traz de volta a dupla mais esperta do sertão em uma nova aventura. O livro ainda conta com ilustrações de capa e miolo de Manuel Dantas Suassuna e o prefácio de João Suassuna, respectivamente filho e neto do mestre Ariano.

 
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