Neste episódio do Podcast do PublishNews, conversamos com Isaac Maciel e João Varella. Isaac é fundador da Editora Valer, que tem mais de dois mil títulos lançados, e agora está retomando a Livraria Valer Teatro, em Manaus (AM), integrada ao complexo cultural Valer Teatro, composto por restaurante, cafeteria, sala de vinhos e galeria de artes, além da livraria e do auditório – tudo isso no Largo São Sebastião, ao lado do icônico Teatro Amazonas. Para o empreendimento, foram reformados dois casarões centenários para abrigar o empreendimento, num investimento de R$ 10 milhões de reais. João Varella é jornalista, escritor e fundador da editora Lote 42, livraria Banca Tatuí (2014) e escola de edição Sala Tatuí – a empresa está inaugurando a nova Livraria Gráfica, especializada em livros sobre livros. O espaço fica na mesma rua da Banca Tatuí, na Barão de Tatuí, 509, Santa Cecília, região central de São Paulo/SP. Este podcast é um oferecimento de Câmara Brasileira do Livro (CBL), MVB América Latina e UmLivro. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube.

A Bienal do Livro Rio 2025 – a ser realizada entre os dias 13 e 22 de junho, no Riocentro – está celebrando um aumento na metragem ocupada por diversas editoras, de acordo com nota enviada com exclusividade ao PublishNews. Dezessete casas ampliaram seus espaços em mais de 50m². Todos os espaços dedicados a editoras já foram ocupados, e os ingressos para o público estão à venda no site da Bienal. O crescimento da área das editoras é um dos grandes destaques desta edição. A editora On Line ampliou sua presença em mais de 300%, enquanto o Grupo HarperCollins aumentou em 60%, impulsionado pelo selo Thomas Nelson. A Ciranda Cultural, que já costumava apostar em grandes estruturas, mais do que dobrou sua metragem para incorporar novos selos, como W. Books e Kairós. Já a Companhia das Letras manteve o alto investimento em metragem da última edição, a ainda retorna como a maior investidora nas ativações Book Park, com presença na Roda-Gigante Leitura nas Alturas Light, Escape Bienal Rio Estácio e no Labirinto de Histórias Paper Excellence. A Globo Livros também reforça sua participação e ampliou sua área em quase 50%, impulsionada pelo crescimento do selo jovem Globo Alt. Outras grandes editoras, como Sextante, Intrínseca, Record, Autêntica e Aleph, também aumentaram seus investimentos em espaço. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Virada Cultural de São Paulo tem uma novidade para quem gosta de livros: a primeira edição da Virada Cultural Literária de São Paulo – Virada Lusófona, nos dias 24 e 25 de maio de 2025, que será realizada integralmente na Biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital. Com entrada gratuita e aberta ao público, a programação busca aproximar leitores de autores, promovendo atividades com nomes como Leandro Karnal, Paulo Lins, Bruna Lombardi, Itamar Vieira Junior, entre outros. O evento é realizado pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa. Com curadoria de José Manuel Diogo e Tom Farias, e apoio da SMC, da Associação Portugal Brasil 200 anos e da Casa da Cidadania da Língua, a Virada promove uma maratona cultural dedicada à literatura, com início às 18h do sábado (24) e programação ininterrupta até o fim da tarde do domingo (25). A primeira edição nasce com o propósito de celebrar a literatura em língua portuguesa como um território de encontros, resistência e transformação, de acordo com a organização. Inspirada no conceito de uma cidade que gira em torno da palavra, o evento promove diálogos literários, poesia e reflexão, conectando escritores, leitores e pensadores dos países lusófonos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Guilherme Kroll está de volta à Conrad Editora e assume a posição de Gerente Editorial, previamente ocupada por Cassius Medauar. Após um ano e quatro meses como Gerente Editorial na Panini, Kroll agora tem a missão de guiar a Conrad em sua constante crescente no mercado dos quadrinhos. Em sua primeira passagem pela editora, entre 2020 e 2024, Guilherme Kroll atuou principalmente na função de consultor editorial, auxiliando na escolha de títulos marcantes para o catálogo da Conrad que renascia, como A Coleta, de Pedro Vó. Além disso, Kroll participou ativamente das atividades editoriais de revisão e tradução de conteúdo, como em O Último Detetive, de Claudio Alvarez e Geraldo Borges. "Estou de volta à Conrad para dar seguimento ao que vinha sendo feito e implementar também a minha forma de gestão", comenta Kroll. Outra movimentação no mercado é que Samara Lindquist assume o cargo de gerente comercial geral da Maquinaria Sankto Editorial, atuando nos selos Maquinaria, Sankto, Dei Gloriam, Dose Bíblica e Versia. Samara Lindquist iniciou sua carreira no mercado editorial em 2008, com passagens por empresas como Superpedido, Grupo Ediouro e Editora Mundo Cristão. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Um artigo assinado por Sérgio Cohn, curador das revistas Poesia Sempre (Fundação Biblioteca Nacional) e BRICS Poetry Review, no portal A Terra é redonda, traz para o debate a questão da descontinuidade de projetos de leitura e como isso contribui para a crise do livro no país. No texto, o poeta e editor retoma acontecimentos "chave" para exemplificar sua tese de que, no atual governo, as ações em torno do livro ainda não são suficientes. O homem responsável pelo ataque a Salman Rushdie foi condenado a 25 anos de prisão, de acordo com uma notícia da Folha com informações da AFP. Rushdie foi atacado em agosto de 2022 durante um evento literário. A Folha de S. Paulo também repercutiu a morte de Pedro Paulo Poppovic. O intelectual foi Secretário da Educação à Distância durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), além de editor da revista Sur e fez parte da coleção Pensadores, da editora Abril. O Estado de S. Paulo produziu um webstories com cinco livros para conhecer mais da figura de Malcolm X, que completa 100 anos nesta segunda (19). O Estadão também recuperou alguns dos destaques da Virada Cultural Literária e publicou uma resenha sobre Orbital (DBA), título de Samatha Levy e vencedor do Booker Prize de 2024. O livro Desaparecer (WMF Martins Fontes), da escritora russa Maria Stepánova, foi tema de uma resenha do caderno Pensar, do jornal Estado de Minas. No Nexo, a escritora e jornalista Patricia Xavier indica cinco livros para pensar sobre a necessidade e os caminhos da reparação pela escravidão no Brasil. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em maio de 2025, o Grupo Girassol celebra suas bodas de prata pelos 25 anos de atuação ininterrupta no mercado editorial infantil. Fundada por Karine Pansa e seu pai, Benedito Gonçalves, a editora nasceu de uma sociedade com o grupo espanhol Susaeta Ediciones e com a Girassol Portugal. Em 2013, passou a operar com capital 100% nacional. Hoje, a Girassol é um ecossistema editorial que reúne cinco selos ativos, mais de quatro mil títulos publicados. Uma de suas mais sólidas e bem-sucedidas colaborações do Grupo Girassol é com a MSP Estúdios, que rendeu mais de 300 títulos com a Turminha mais amada do Brasil. São livros que celebram o imaginário infantil com a criação de Mauricio de Sousa — contos de fadas, fábulas e lendas, livros de não ficção, livros com quebra-cabeças, pop-ups, de escrever e apagar, colorir — sempre com alto valor lúdico e educativo. Em 2018, a Girassol deu um passo ousado ao agregar ao grupo a Editora Callis, conhecida por seu catálogo de literatura e obras voltadas à educação de qualidade. Em 2022, nasceu o selo Amora, dedicado a livros e audiolivros de clássicos universais da literatura mundial. Já em 2024, o grupo cresceu novamente com a chegada de novas parcerias estratégicas, a Estrela Cultural e a Lume Livros, fortalecendo ainda mais sua presença no mercado e ampliando seu portfólio com coleções que combinam ludicidade, conhecimento e valores. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Reading Colombia é um programa de co-financiamento à tradução que tem como objetivo promover a edição de obras literárias colombianas em línguas estrangeiras. A partir desta convocatória internacional, editoras estrangeiras são convidadas a se inscrever para obter incentivos oferecidos para a tradução e publicação de autores colombianos. A convocatória está aberta até 31 de outubro de 2025 – ou até que todos os incentivos sejam concedidos. As inscrições devem ser enviadas para o email readingcolombia@mincultura.gov.co. Esta sétima edição apoia e fomenta ações de promoção, tradução e publicação de obras literárias colombianas no mundo. Isso contribui também para a construção de novas narrativas sobre o país, seus habitantes e seus territórios, a partir da literatura. O programa oferece estímulos à tradução, com ênfase especial no fortalecimento do setor editorial independente, visando contribuir para a sustentabilidade e diversidade desse segmento fundamental da economia cultural e criativa. A edição do Reading Colômbia ficará aberta até 31 de outubro de 2025, e editoras estrangeiras que tenham adquirido os direitos de tradução e publicação de obras colombianas de ficção e não ficção (contos, romances, crônicas, biografias, história, ensaios, epistolares) poderão concorrer a um dos 15 incentivos de 20.000.000 de pesos colombianos (cerca de R$ 25 mil, em conversão aproximada). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews em 1 minuto é um quadro semanal nas redes sociais em que a redação do PN comenta os destaques da semana no mercado editorial. A principal notícia da semana vem do 4º Painel de Varejo de Livros no Brasil de 2025. Houve um aumento de 15,84% em volume e 12,92% em valor. O varejo atingiu a marca de 3,93 milhões de livros vendidos no 04T2025, acumulando uma receita de R$201,47 milhões. No mesmo período de 2024 foram registrados 3,39 milhões em volume e R$178,43 milhões em faturamento. A pesquisa é realizada pela Nielsen Book e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), e o quarto período diz respeito às vendas entre 24/03 e 20/04. A apresentação, texto e edição são de Guilherme Sobota. O PublishNews em 1 minuto é um oferecimento de Suzano. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Adam Silvera lança o terceiro volume da série Central da Morte. A obra chega ao Brasil em lançamento simultâneo mundial e aborda temas como saúde mental e extremismo nas redes sociais. Em O sobrevivente quer morrer no final (Intrínseca, 264 pp, R$ 69,90 – Trad.: Carlos César da Silva e Vitor Martins), o autor explora dois personagens já conhecidos: Paz, que aparece em um momento crucial de O primeiro a morrer no final, e Alano, herdeiro da Central da Morte — empresa que consegue prever mortes e avisa às pessoas para que possam viver seus últimos dias ao máximo. Paz, um jovem que assassinou o pai para salvar a mãe e a si mesmo, cresceu sendo alvo constante de comentários negativos e ofensivos nas redes sociais. O menino foi inocentado pela justiça por agir em legítima defesa, mas grande parte da sociedade ainda o considera um assassino de sangue-frio. Há poucos meses, um documentário pró-naturalista — grupo de pessoas que são contra os serviços da Central da Morte — o colocou em evidência, e mais uma vez os olhares do público se voltaram para o incidente que mudou a vida de Paz. Decidido a ser um grande ator, ele é rejeitado no teste para encarnar o personagem dos seus sonhos, de seu livro favorito, por conta da má fama que cerca seu nome. Viver nestas condições acarreta sérios problemas. Paz tentou tirar a própria vida duas vezes e anseia pela oportunidade de tentar a terceira, mesmo que não tenha recebido a ligação que antecipa o seu Dia Final.

Luna, Rory e Jodie estão enfrentando desafios em suas vidas. Luna se sente sozinha após o término de seu relacionamento e questiona a lealdade de seus antigos amigos. Rory, apaixonada por arte, estuda Direito para agradar sua família, enquanto Jodie, embora bem-sucedida academicamente, sente-se exausta e questiona se está no caminho certo. Em busca de escapismo, em Um verão offline (Livros da Alice, 336 pp, R$ 59,90 – Trad.: Flavia Souto Maior), elas reservam férias que se revelam um retiro de desintoxicação digital, sem telefones. O verão promete ser inesquecível, mas será uma experiência que desejariam esquecer? Beth Reekles é autora de comédias românticas, mais conhecida pela adaptação de seus livros para a série A barraca do beijo, sucesso da Netflix. A autora iniciou sua carreira escrevendo para plataformas digitais como o Wattpadd e assinou seu primeiro contrato com uma editora com apenas 17 anos, antes mesmo de concluir a graduação em Física na Universidade de Exeter. Reekles foi nomeada uma das adolescentes mais influentes pela revista TIME em 2013. Nerd confessa, a autora se dedica integralmente à escrita, às resenhas de filmes que posta regularmente no Instagram e em aprender novos idiomas quando tem algum tempo livre.

Depois do grande sucesso da adaptação no Prime Video, os fãs de Maxton Hall podem se preparar para mais emoções: Salve-se (Alt, 328 pp, R$ 59,90 – Trad.: Karoline Melo), o segundo volume da trilogia de Mona Kasten, já está nas livrarias e conta com uma edição especial limitada, incluindo brindes e pintura trilateral. Na continuação de Salve-me, Ruby tenta equilibrar seus objetivos acadêmicos com os sentimentos intensos por James, que a magoou profundamente. Já James enfrenta crises pessoais e precisa lidar com seus erros se quiser reconquistar seu grande amor. Entre romance, desafios e amadurecimento, Salve-se promete levar os leitores ainda mais fundo no universo de Maxton Hall. Com novos personagens e tramas envolventes, a história mantém o tom cativante que conquistou fãs ao redor do mundo. A adaptação da série se tornou a produção de língua não inglesa mais assistida da história do Prime Video, e a expectativa só cresce para o desfecho da trilogia em Salve-nos.

Talvez, se Mariposa não tivesse se banqueteado de vida, restasse um pouco no carro para sua mãe, pai e irmão naquele trágico acidente. Desde então, mesmo morando com a tia, Mariposa se sente cada vez mais empoeirada, sozinha e desconectada de tudo. Mas um dia conhece Sani, que também está em busca de raízes. Afinal, aquilo que antes era a base dele, agora definha dentro do garoto. Apesar de um começo de amizade hesitante, os dois logo percebem que compartilham muito mais do que apenas dor e medo. Em Eu (Mariposa) (Editora Pitaya, 240 pp, R$ 59,90 – Trad.: Jim Anotsu), de Amber McBride, o amor pela música os impulsiona e os transforma, é assim que surge a vontade de se movimentar, de amadurecer e de compor uma canção. Se Sani voltar para sua terra-mãe, onde se sentia protegido, ele será capaz de compreender melhor a própria depressão. Se Mariposa o ajudar a manter os pés no chão, pode voltar a se apaixonar pela vida no processo. E, quem sabe, também entender a si mesma. Munidos de sentimentos crescentes, assim como de uma lista de locais para visitarem, eles embarcam em uma jornada em busca de seus ancestrais e fantasmas, cada um à sua maneira.

Em Missão cupido (Seguinte, 264 pp, R$ 69,90 – Trad.: Sofia Soter), Evan tem tudo. Lindo, inteligente e talentoso, ele lidera o coletivo LGBTQIAP+ da escola, arrasa na maquiagem e conta com milhares de seguidores nas redes sociais. E ainda arranja tempo para bancar o cupido entre os amigos -- tendo até casamento entre seus casos de sucesso. Quando a tímida Natalia é transferida para o colégio, ele imediatamente elabora um plano para torná-la popular e, claro, encontrar seu par perfeito. Só que Evan acaba indo longe demais na missão, desencadeando uma série de confusões e mal-entendidos que fogem do seu controle... Será que ele vai conseguir parar de se intrometer na vida amorosa das pessoas que ama ou vai acabar perdendo os amigos — e sua própria chance no amor? O livro é assinado pela autora Anne Camlin e ilustrado por Isadora Zeferino.