O Prêmio PublishNews deste ano, celebrado na próxima quarta-feira, dia 7 de maio, trará mudanças. Serão 29 os troféus entregues na noite, um recorde, assim como o número de patrocinadores e apoiadores. O número de premiados cresceu por duas razões: a MVB, com seu Prêmio Metabooks, vai premiar mais editoras pelo bom gerenciamento de metadados, agora divididas conforme o tamanho de seus catálogos – serão três grupos adicionais. Já a Bookwire, estreando como parceira do Prêmio, reconhecerá o melhor e-book e o melhor audiolivro produzidos e publicados em 2024. A cerimônia estará repaginada também em seu aspecto visual e na interação com o público: nova apresentação (projeção) no palco e um livreto com o qual os convidados poderão acompanhar o andamento da premiação e assinalar o nome dos profissionais anunciados como vencedores. Na ocasião, serão revelados os ganhadores dos prêmios Profissionais de Marketing e Vendas, Metabooks, Catavento (Livreiro e Livraria do Ano), Skeelo (Inovação) e Bookwire. Dos demais troféus, entre eles o nomeado como “Contribuição ao Mercado Editorial”, já se sabe quem são os donos. Nesse caso específico, dona: Lucia Riff, uma das figuras mais respeitadas do setor editorial no Brasil. Mais uma mudança importante: neste ano a cerimônia é para convidados. Adotada por critérios técnicos – impostos à luz do crescimento dos presentes nos últimos anos –, a medida busca contribuir para maior segurança e conforto de todos dentro do auditório e do pátio do Goethe-Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974). Todos deverão estar acomodados às 19h para o início dos trabalhos. Primeiro, a premiação no auditório (haverá telão na parte externa), com duração de aproximadamente 2h15min; depois, o coquetel, marcado para se encerrar entre 22h30 e 23h. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota e conferir a lista completa dos premiados.

O Rio International Publishers Summit, evento que será realizado pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL) às vésperas da Bienal do Livro do Rio, apresenta seus patrocinadores e os últimos nomes confirmados na programação. O evento, que debaterá as principais questões do setor editorial, ocorre nos dias 11 e 12 de junho, no Hotel Lagune, do lado do Riocentro, na Zona Oeste do Rio. Entre os novos nomes confirmados estão Amanda D’Acierno (presidente da Penguin Random House Audio Publishing Group); Camila Visnadi (Senior Product Marketing Manager na Sylvamo); Paulo Lemgruber (Audible); Dr. Dalton Morato (ABDR); e Marcos Souza (Secretária de Direitos Autorais e Intelectuais do Ministério da Cultura). A programação completa e as inscrições podem ser feitas clicando aqui. "Parte do calendário de comemorações do Rio Capital Mundial do Livro, o evento não seria possível sem a participação e colaboração de seus patrocinadores, que desempenham um papel fundamental para o sucesso e a relevância da iniciativa", diz uma nota do Sindicato. Os apoiadores neste ano são Bookwire, Gráfica Santa Marta, Grupo GEN, MVB Metabooks, Skeelo e Sylvamo Chambril. Na nota, o SNEL agradece publicamente os apoiadores. Clique no Leia mais para conferir cada um deles.

O Prêmio Candango de Literatura chega à segunda edição em 2025, consolidando a capital do Brasil no cenário literário internacional. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Instituto Casa de Autores, o prêmio, voltado para países de língua portuguesa, reconhece autores, designers e projeto de incentivo à leitura, dentro de uma oportunidade especial de visibilidade e conexão. Serão concedidas sete premiações divididas em três pilares principais: obras de caráter literário, editorial e iniciativas pedagógicas de incentivo à leitura. Nas obras de caráter literário, serão R$140 mil divididos entre “Melhor Romance”, “Melhor Livro de Contos”, “Melhor Livro de Poesia” e o “Prêmio Brasília”, este último exclusivo para autores nascidos ou residentes no Distrito Federal. Já as categorias “Melhor Capa” e “Melhor Projeto Gráfico”, de caráter editorial, serão contempladas com R$ 20 mil, cada. Por fim, será entregue o Prêmio Candango de Literatura, no valor de R$ 15 mil, à “Melhor Iniciativa de Incentivo à Leitura”, incluindo ações voltadas para pessoas com deficiência (PCD). Esta última premiação, de caráter pedagógico, é destinada a pessoas físicas e jurídicas com, no mínimo, dois anos de comprovada atuação na área. Para participar, o regulamento traz entre as obrigatoriedades que a obra inscrita seja redigida em língua portuguesa, editada e comercializada no Brasil e/ou nos Países da Comunidade Lusófona no ano de 2024. As inscrições estarão abertas entre 10 de maio e 25 de junho, são gratuitas, e poderão ser feitas clicando aqui. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Bienal do Livro Rio está chegando e a Janela Livraria vai operar o estande de duas editoras. Por isso, a livraria carioca procura por uma equipe de vendedores e caixas apaixonados por livros e que tenha disposição para atuar no evento. Ter experiência com atendimento ao público será um diferencial. É preciso também morar no Rio de Janeiro. Interessados devem encaminhar currículos para contato@janelalivraria.com.br até o dia 5 de maio. É fundamental ter disponibilidade para atuar no período da Bienal, de 12 a 22 de junho.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Essa semana temos duas novidades. A primeira delas é o relançamento da série de romances #WeHo, que marcou a estreia da curadora e produtora cultural brasiliense Lella Malta no mercado literário. Para celebrar a data, ela realiza no dia 8 de maio, em Brasília, no Resenha Bar e Restaurante (CLS 410 Bloco D, loja 34, Asa Sul — Brasília / DF), a partir das 17h30, um evento que contará com venda de livros, sessão de autógrafos e apresentação de jazz do duo Diana Rosa e Murilo Oliveira. A série, formada pelos títulos Você tem fama de quê?, Qual é o nome da vez? e Quanto mais falta?, ganhou novas edições com revisão e preparação de Wélida Muniz e capas ilustradas por Anne Pires. A segunda novidade da semana é Mar de palavras (Urutau), do autor Jandeilsom Galvão Bezerra. Uma obra que transforma o mar em metáfora viva para explorar a paixão pela linguagem e a resistência das margens. O livro traz a densidade simbólica do oceano, criando um diálogo entre o corpo, a memória e o território. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – divulga mais dois editais. O primeiro deles refere-se ao registro de preços para futuras e eventuais contratações de livros didáticos, seu valor chega a quase R$ 1,5 milhões e está com disputa marcada para o dia 12 de maio. Já o segundo trata da aquisição de livros paradidáticos, seu valor ultrapassa R$ 12 milhões e tem pregão marcado para dia 13 de maio. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

O Dia Mundial da Língua Portuguesa é comemorado desde 2019 no dia 5 de maio. O Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, s/nº – São Paulo / SP), porém, antecipa a comemoração da data e promove uma intensa programação gratuita no sábado (3). Esta festa é um dos destaques do mês do Museu. Ingressos podem ser adquiridos na bilheteria ou na pelo Sympla. A programação conta com palestras presenciais sobre revitalização linguística e a exibição do filme nacional Cine Holliúdy também estão na agenda do mês. Também neste sábado, haverá programação com música, cinema, performances, sarau e uma feira de publicações. Gratuito, o evento acontece das 10h às 19h, tendo no encerramento um show da cantora Ana Frango Elétrico na Praça da Língua. Na Feira, que acontece das 10h às 17h, no Pátio B do Museu, participam editoras como Dublinense, Malê, Lote 42, Ercolano e Quelônio. Além disso, o Museu integrará a programação do Festival Poesia no Centro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Papo CBL, podcast da Câmara Brasileira do Livro (CBL) que traz conversas sobre os bastidores e os desafios do mercado editorial, trouxe como convidado o secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Lucas Padilha, para falar sobre a escolha da cidade como Capital Mundial do Livro em 2025 — reconhecimento concedido pela Unesco no Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, celebrado em 23 de abril. Durante a conversa, Padilha explicou a importância simbólica e prática da nomeação para o Rio de Janeiro e para o país, além de comentar os compromissos assumidos pela cidade para a promoção do livro, da leitura e do acesso à cultura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Depois do sucesso do primeiro evento, realizado no ano passado, a Janela Livraria do Shopping da Gávea (Rua Marquês de São Vicente, 52 – Rio de Janeiro / RJ) recebe novamente o escritor Valter Hugo Mãe para mais um encontro com leitores e fãs. O bate-papo ocorre nesta quinta-feira, 1º de maio, às 19h, com mediação do escritor e jornalista Edney Silvestre. Considerado uma das vozes mais relevantes da literatura lusófona contemporânea, Valter Hugo Mãe é reconhecido por seu estilo literário singular: suas narrativas mesclam lirismo e brutalidade com uma delicadeza rara, explorando as complexidades da condição humana e temas profundos como amor, perda e identidade. Entre seus romances mais aclamados estão A máquina de fazer espanhóis, uma reflexão sobre o envelhecimento e a solidão, e O filho de mil homens, que aborda questões como paternidade e pertencimento — obra que será adaptada para o cinema pela Netflix, com Rodrigo Santoro no papel principal. O evento desta quinta faz parte da turnê do autor pelo Brasil. No Rio de Janeiro, esteve nesta segunda-feira (29), na Academia Brasileira de Letras (ABL), onde participou da aula inaugural da Universidade das Quebradas, projeto da Faculdade de Letras da UFRJ; e logo mais, às 14h, também participa de um bate-papo com sessão de autógrafos no MAR — Museu de Arte do Rio (Praça Mauá, 5 - Saúde, Rio de Janeiro / RJ). Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Elis Regina deixou as rádios de Porto Alegre para ganhar as praças cariocas e paulistanas, onde fechou contrato com a gravadora Philips e com a emissora Record para apresentar o programa musical O Fino da Bossa. Com apenas 22 anos, a cantora possuía o maior salário da TV brasileira, havia gravado o disco mais vendido no país até então e feito shows internacionais. Elis assombrava os que a conheciam por seu gênio e habilidade musical. Dotada de ouvido absoluto, ela pensava como instrumentista, conseguia mudar de tom com facilidade e criar linha melódica em tempo quebrado. No entanto, a força de seu talento era acompanhada da vulnerabilidade propiciada pelo crescimento rápido num ambiente profissional competitivo e nem sempre amigável. Na edição revista e ampliada de Elis: Nada será como antes (Companhia das Letras, 480 pp, R$ 109,90), o leitor acompanha de perto o percurso da vida da intérprete e entende as nuances que compõem tanto a artista, admirada pelo Brasil, quanto a mulher, que carrega consigo um mundo íntimo de desejos e medos. Escrita por Julio Maria, a biografia traz páginas de duas cadernetas de Elis, onde estão suas anotações para um disco futuro e turnê, além de foto inédita de capa de Paulo Kawall.

Maria Madalena é uma das figuras mais enigmáticas do Novo Testamento. Ao longo dos séculos, foi rotulada de diversas maneiras: “esposa de Jesus”, “prostituta arrependida”, “aquela que foi libertada de sete demônios”. Do que valeria a palavra dessa mulher há mais de 2 mil anos, ainda que tenha sido aquela que caminhou ao lado de Jesus, esteve com ele no Calvário?. Agora, nesta narrativa em primeira pessoa baseada em fatos e documentos históricos, Madalena conta a própria versão dos acontecimentos e ergue-se como um símbolo de fé e resistência, convidando o leitor a acompanhar sua trajetória, a conhecer o papel fundamental que teve junto a Jesus e a entender como sua voz, repleta de sabedoria e liderança, foi silenciada através dos séculos pelo machismo e a misoginia. Madalena (Record, 128 pp, R$ 54,90) revela ao leitor uma mulher que não foi apenas uma seguidora de Jesus, mas também uma fervorosa defensora dos valores que seu mestre pregava. Desde o encontro transformador com ele até o testemunho da Ressurreição, a figura de Madalena é central na história do cristianismo, ainda que seu legado tenha sido minimizado e distorcido.

Tina Knowles, a mãe das icônicas cantoras e compositoras Beyoncé Knowles Carter, Solange Knowles e a filha de consideração Kelly Rowland, é conhecida no mundo inteiro como uma Matriarca com “M” maiúsculo: uma mulher determinada, confiante, autoconsciente e sábia que criou e inspirou algumas das maiores artistas do nosso tempo. Entretanto, esta história é sobre muito mais do que isso. Matriarca (Globo Livros, 500 pp, R$ 74,90 - Trad.: Karla Vaz, Marcelo Vieira, Théo Cavalcanti) começa com uma garotinha precoce, embora indisciplinada, que crescia na década de 1950 em Galveston, no Texas, a mais nova de sete filhas. Ela está apaixonada por seu mundo, acompanhada por uma família extensa, e tem os sons da praia e da gravadora Motown sempre ao alcance dos ouvidos. No entanto, à medida que as realidades raciais dos EUA daquele tempo e as limitações da infância se instalam, ela começa a sonhar com um mundo além daquele que conhecia. Seus instintos e sua natureza impulsiva a levam para longe da costa do Texas, onde descobre a vida que a espera após a infância. Neste relato pessoal e envolvente, Tina revisita momentos marcantes de sua vida, desde os desafios e reviravoltas em sua carreira até as alegrias e complexidades de criar uma das maiores artistas de nossa época. Ela compartilha histórias inspiradoras que abordam a importância das conexões familiares, a ancestralidade e o legado da força feminina que atravessa gerações.

No início da década de 1990, Stone Temple Pilots - não o U2, nem o Nirvana, nem o Pearl Jam - era a banda mais quente do mundo. O STP derrubou megabandas como Aerosmith e Guns N’ Roses na MTV e nas paradas da Billboard, e o vocalista Scott Weiland tornou-se um frontman convincentemente carismático na tradição de Mick Jagger, David Bowie e Robert Plant. Depois, quando o STP implodiu, foi Weiland quem emergiu como o rótulo dos excessos das estrelas do rock, com as suas bem divulgadas apreensões de drogas e idas à reabilitação. Escrito apenas alguns anos antes de sua trágica morte, o livro de memórias Não estou morto nem à venda: Memórias (Belas Letras, 320 pp, R$ 99,90 – Trad.: Marcelo Vieira) investiga essas experiências e muito mais - seus primeiros anos como coroinha, seu desejo por seu pai após o divórcio de seus pais, seu complexo relacionamento com o amor de sua vida, Mary Forsberg Weiland, seus traumas e tristezas. Os leitores também conhecem as histórias por trás de suas canções mais conhecidas e como era estar lá no início do fenômeno grunge.

Celso Furtado foi o maior economista brasileiro e um dos principais intelectuais do país, influenciando o pensamento econômico e a formulação de políticas públicas na América Latina. No livro Celso Furtado: Trajetória, pensamento e método (Autêntica, 320 pp, R$ 79,80) Alexandre de Freitas Barbosa e Alexandre Macchione Saes analisam seu percurso e seu pensamento, destacando o processo de construção de suas ideias. Os autores contextualizam as obras do economista paraibano com ênfase no método de análise econômica e social, enraizado na história e sempre projetando novos horizontes utópicos. A sequência cronológica dos capítulos traça o movimento do economista no tempo e no espaço, desde a juventude, os anos no exílio, até os anos 1990, passando por Recife, Rio de Janeiro, Santiago, Paris, Cambridge, Bruxelas e Brasília. As conexões e tensões entre a trajetória, o pensamento e o método são escrutinadas para cada momento de sua vida e de nossa história em sintonia com "os ares do mundo". Durante a leitura, "vários Furtados" entram em cena. O livro faz o retrato de um intelectual que avança pela economia para se debruçar sobre a sociedade e a política, ampliando a sua mirada para abarcar a cultura, a ecologia e as mudanças do sistema internacional. Nesse sentido, a abordagem panorâmica permite lançar um novo olhar sobre Celso Furtado em diálogo com a ampla literatura existente. Tal como ele fazia em seus livros, dedicados aos jovens que ingressavam na universidade e na vida política, esse se dirige a todas as gerações que acreditam ser um outro mundo possível.