O Podcast do PublishNews desta semana conversou com mais duas livrarias independentes que abriram as portas recentemente: a Pó de Estrelas, em Recife (PE) e a Entretempo, na região do Butantã (SP). Com diversos detalhes em comum, no bate-papo Patrícia Vasconcellos, da Pó de Estrelas e Marília de Toledo Almeida, da Entretempo, falaram sobre como surgiu a ideia das livrarias, dos desafios, curadoria, sonhos e obras que disponibilizam nos espaços. A Pó de Estrelas é um espaço dedicado ao encontro com o livro: com foco curatorial nos livros literários para as infâncias e, principalmente, nos livros ilustrados - para todas as idades. Além das obras, a livraria promove encontros e eventos que incentivam a leitura e o encantamento pelo universo literário. Em 2024, a Pó de Estrelas foi inaugurada, consolidando-se como um ponto de convergência para leitores que buscam aconchego e tranquilidade. O negócio é gerido por Patrícia e seus três filhos que, cada um ao seu modo, traz mais personalidade ao negócio. Já a Entretempo abriu em janeiro de 2025. Também dedicada ao público infantil, a ideia do espaço é um sonho antigo – tanto que Marília registrou no cartório o nome da livraria há de dez anos. Primeira livraria do Butantã, a Entretempo chega com a proposta de receber admiradores da produção literária infantil e juvenil. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Após a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) ter anunciado a data de sua edição em 2025, pousadas de Paraty cancelam reservas referentes ao período do mês de Julho em que a festa acontece. A notícia é da Folha de S. Paulo. Segundo um dos donos de pousada entrevistados para a reportagem, "a Flip não cumpriu o combinado que tinha com a pousada de avisar as datas da festa com antecedência". A Flip também foi assunto do artigo da revista Jacobin, em texto assinado pela jornalista Maruscka Grassano. E na coluna Era outra vez, Bruno Molinero seleciona dez títulos para 'crianças saírem do celular também em casa', tendo como contexto o período de volta às aulas e a recente proibição de celulares nas escolas. No g1, artista visual Pedro Garcia de Moura lança livro Carnavais artificiais (Afluente), com imagens geradas por inteligência artificial. O título tem como mote imaginar a festa popular por narrativas fantásticas. O jornal Metrópoles publicou a história de Jesus Lobatón, que vende livros pelas ruas da cidade de São Paulo e promove conscientização sobre vida de imigrantes no Brasil. O jornal Estado de Minas entrevistou Simone Paulino, da editora Nós. A casa completou dez anos em 2025. No papo com o jornal, ela ressalta a importância da distribuição dentro do mercado editorial nos dias atuais. O Estadão produziu um webstories com cinco livros de destaque que são censurados nos EUA atualmente. 'Medida técnica' foi a justificativa da Secretaria de Cultura para a mudança do acervo de Haroldo de Campos da Avenida Paulista, para o interior de São Paulo. Um texto no jornal O Globo traça um panorama da questão que tem feito parte das notícias literárias do último mês. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Mais uma movimentação no setor editorial brasileiro, com a troca de profissionais em instituições renomadas. Renata Alves, profissional com uma trajetória destacada em editoras como LeYa, Planeta e Citadel, deixa sua posição como supervisora do Editorial de Colecionáveis da Panini para assumir um novo desafio na Faro Editorial como gerente editorial. Renata entra no lugar de Carla Sacrato, que recentemente foi nomeada nova diretora de comunicação do Grupo Chaves, uma holding focada em educação fundada por Leo Chaves, cantor e palestrante da dupla Victor e Leo. Com a saída de Renata da Panini, o departamento de figurinhas e cards para Brasil e Latam será liderado por Danielle Machado, profissional experiente que passou por editoras, como Record e Intrínseca. Em 2021 ela se associou a a_teia, que atua no mercado independente, com foco em produção literária e também em projetos editoriais crossmedia e educacionais. Na Companhia das Letras, mudanças no departamento comercial. Dirigido por Luciana Borges, o departamento passou por uma reestruturação e agora conta com duas frentes: online e offline. Layla Valle, que era coordenadora comercial do núcleo Infantil, assume a gerência do online, que vai contemplar os players digitais: Amazon, Mercado Livre, marketplaces e vendas diretas pelo site da editora. Já o segmento offline será comandado por Marciza Brito, que já foi da Objetiva, selo da Companhia. Marciza estará à frente de três núcleos: Distribuidores, Livrarias e Infantil. Clique no leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Dados levantados pela Visa Consulting & Analytics (VCA) analisaram o comportamento de compra durante a volta às aulas no país e identificou um aumento de 16% no número de transações em livrarias e papelarias no Brasil no mês de janeiro, em comparação ao mesmo período de 2024. O estudo foi conduzido pela Visa Consulting & Analytics, com base em transações realizadas por credenciais Visa emitidas no Brasil entre 1º e 31 de janeiro de 2024 e o mesmo período de 2025, em papelarias e livrarias. Os resultados apontaram também uma preferência dos brasileiros por compras presenciais. Entre as opções de pagamento mais utilizadas nas lojas físicas, o pagamento por aproximação se destaca, com um crescimento de quase 40% nas transações. Além disso, o débito se destacou como forma preferencial de pagamento. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Como colunista do PublishNews, eu decidi que, em 2025, quero poder compartilhar minhas leituras, as provocações – e salvações – que elas me trazem. Leituras variadas, mas sempre focando nas autoras e nos autores vivos, no diálogo que eles podem trazer. A primeira leitura que eu gostaria de compartilhar é o romance O cochilo de deus (2024), de Raïssa Lettiére, publicado pelo selo de ficção da Alta Books, um livro que me deixou sem cochilar. A autora apresenta personagens distintos: homens, mulheres, cães, jovens, velhos, adolescentes e crianças, que viajam entre diferentes países e períodos históricos. São, por sua vez, histórias fragmentadas que se conectam misteriosamente. No seu livro, uma das personagens confessa ter raiva dos artistas e de sua suposta arrogância, como lemos neste trecho: “Nunca entendi os artistas. Dizem que eles tocam outra dimensão da vida e tentam traduzi-la por meio da arte a nós, simples mortais, que necessitamos de seu dom e talento para acessar sensações nobres. Que disparate. Quanta sandice já ouvi a esse respeito. Seriam eles, então seres dotados? Seria, por acaso, um dom torturar pessoas simples com teorias e divagações sem sentido algum? Pessoas como eu, que precisam enfrentar o suor do dia, sobreviver ao tempo que corre sem lhes conceder prazer algum. Enquanto esses artistas ficam por aí, usando seu tempo com excentricidades? Partindo do ponto de vista da personagem, o artista é considerado um ser “superior”. No livro Profanações, o filósofo Giorgio Agamben afirma que profanar é tirar da áurea de sagrado e trazer para o comum. Isso me fez pensar: e se fizéssemos isso com a literatura? E se ela deixasse de ser algo ainda tão elitista e para poucos? E se as pessoas soubessem como a literatura também pode nos salvar, quase como se ela pudesse ser também nossa religião. Ler – e escrever – é algo mais simples do que imaginamos. É algo que pode ser acessível a todos. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta coluna.

A Elo Editora abriu três novas oportunidades em seu time, para os cargos de editor, editor assistente e coordenador de revisão. Para a primeira é preciso ter formação em letras, literatura, jornalismo ou produção editorial; experiência anterior no cargo de editor; conhecimento do processo editorial completo; experiência em leitura crítica, tratamento de originais, relação com autores, edição de textos, validação de preparação e de revisão dos originais. Para a vaga de editor assistente os requisitos incluem domínio dos softwares Word, Excel e Adobe Acrobat; organização, proatividade, facilidade de comunicação e relacionamento. E para o cargo de coordenador de revisão, a editora pede experiência em editoras de materiais didáticos. A pessoa contratada será responsável por prospectar e contratar profissionais externos e controlar todo o fluxo de preparação e de revisão dos materiais da editora, de originais a provas finais. Todas as vagas são presenciais e interessados devem encaminhar currículos para curriculos@eloeditora.com.br colocando no assunto o nome do cargo desejado.

A Revista Mahrte Opes, um produto da Editora Griffo’s está em busca de um profissional comercial dinâmico e proativo para integrar o time de vendas de anúncios. É preciso ter experiência em prospecção, negociação e fechamento de contratos. Já as funções da vaga incluem a prospecção de novos clientes e anunciantes para a revista; manutenção e relacionamento com a carteira de clientes; desenvolvimento de estratégias de vendas para aumentar a receita publicitária; negociação e fechamento de contratos de anúncios; acompanhamento do desempenho dos anúncios e satisfação dos clientes; e pesquisa e análise de mercado para identificar novas oportunidades. Interessados devem encaminhar currículos para contato@editoragriffos.com com o assunto "Vaga Comercial – Mahrte Opes".

A Critério – Resultado em Opinião Pública, empresa especializada em gestão estratégica de reputação, começa o ano com a criação de uma empresa focada em projetos editoriais — como livros, relatórios e outras produções. A Critério Editorial surge no mercado tendo como sócio-diretor Mateus Colombo Mendes. Voltada para publicações corporativas, grandes marcas, instituições e líderes, a empresa está rodando atualmente 15 projetos editoriais. Nos últimos anos, a empresa lançou obras como Di Paolo 30 anos: alegria à vontade - dalla Serra Gaúcha al Brasile e al mondo e Uma vida para o agro, o agro para vidas, autobiografia do executivo Iro Schünke, que presidiu o SindiTabaco. Na área de relatórios de gestão e sustentabilidade, atuou em projetos do Hospital Moinhos de Vento e da Associação Brasileira de Angus. Junto das publicações, a Critério Editorial oferece a possibilidade de se produzir documentários, ampliando as possibilidades de registro das histórias. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Estão abertas até 11 de abril as inscrições para o 7º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica e para a 37ª Reunião Anual da ABEU. Os eventos conjuntos ocorrem de 5 a 9 de maio de 2025 em Caxias do Sul (RS), nas dependências da Universidade de Caxias do Sul, tendo a EDUCS como anfitriã. Este ano a Associação Brasileira das Editoras Universitárias apresenta em sua programação, na conferência de abertura, o historiador inglês Peter Burke, da Universidade de Cambridge. O Seminário trará grande foco para os impactos das evoluções das tecnologias digitais no dia a dia das editoras universitárias. Assim, o tema central do evento será "Edição universitária e academia em transformação". É possível se inscrever para o Seminário, além de conferir a programação completa, no site do evento. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nita Prose, escritora best-seller de A camareira, lança a esperada continuação de seu thriller de estreia. Na trama de O hospede misterioso (Intrínseca, 272 pp, R$ 69,90 – Trad.: Helen Pandolfi), a protagonista Molly foi promovida a camareira-chefe. Está no auge da felicidade e da realização pessoal e profissional. No entanto, sua vida vira de cabeça para baixo na manhã em que J. D. Grimthorpe, um escritor famoso de suspenses, morre em um evento na inauguração do salão de chá do hotel. O que era para ser um momento importante para a sua trajetória profissional acaba colocando-a novamente sob suspeita policial. A aprendiz Lily, recém-chegada ao Hotel Regency Grand, também está na mira das investigações, por ter sido a última pessoa a ter contato com a vítima. Para tentar solucionar o caso e livrar todas as suspeitas de acusações, Molly precisa encontrar um jeito de esclarecer os acontecimentos. Ao revisitar lembranças de sua infância e de sua avó, ela percebe que, talvez, as respostas para aquele crime terrível estejam bem mais perto do que imagina. Quando criança, Molly trabalhou ao lado da avó na luxuosa mansão da família Grimthorpe, e a proximidade com a família do escritor fez com que ela descobrisse, aos poucos, seus segredos, que podem ser essenciais para desvendar o caso. Em meio a idas e vindas ao passado, O hóspede misterioso constrói uma narrativa intrincada, repleta de reviravoltas e mistérios.

Graham e Joan Bendix conseguiram a oitava maravilha do mundo moderno: um casamento feliz. Ao menos era o que todos pensavam… até que Joan é encontrada morta após comer chocolates envenenados. Quando a investigação policial chega a um beco sem saída, o inspetor-chefe Moresby decide ir até Roger Sheringham, o presidente do Círculo do Crime, para pedir ajuda para analisar o caso. Assim, sete entusiastas de investigações criminais precisarão pensar em possíveis soluções e apresentá-las semanalmente nas reuniões do clube, até descobrirem o verdadeiro culpado. Um dos maiores clássicos do romance policial, O mistério dos chocolates envenenados (HarperCollins, 240 pp, R$ 64,90 – Trad.: Ulisses Teixeira), escrito por Anthony Berkeley, é uma ode aos admiradores de histórias de mistério e uma narrativa intrigante que questiona as próprias convenções do gênero. A edição conta com posfácio da escritora e influenciadora Bel Rodrigues.

Em Sono eterno das margaridas (DarkSide, 352 pp, R$ 79,90 - trad.: Débora Isidoro), Julia Heaberlin constrói uma história repleta de tensão, que explora o impacto da decisão de uma mente traumatizada. Aos 16 anos, Tessa Cartwright foi encontrada quase sem vida em um campo no Texas, com poucas lembranças de como chegou lá. A imprensa passou a se referir a ela como a única sobrevivente das Margaridas. O apelido se refere às black-eyed susans , um certo tipo de margarida que abre suas pétalas à noite, a mesma flor que cobria as covas de todas as vítimas do serial killer que tentou matar Tessa. O depoimento dela foi essencial para sentenciar um homem à pena de morte, e o caso foi encerrado. Menos para ela, é claro. Vinte anos após o ataque, Tessa continua vivendo num mundo de medos e lembranças nebulosas. Quando margaridas começam a brotar sob a janela, ela percebe que o verdadeiro assassino ainda está à solta ― e que um homem inocente permanece no corredor da morte por sua causa. Heaberlin usa todo o seu talento como escritora e jornalista para dissecar a mente e o coração de uma vítima, além de revelar informações sobre a realidade das penitenciárias no Texas e sobre o uso de reconhecimento facial e do DNA nas investigações criminais. Sono eterno das margaridas faz parte do projeto especial E.L.A.S. ― Especialistas Literárias na Anatomia do Suspense, coleção que integra a marca Crime Scene Fiction, da DarkSide.

Ex-integrante de uma divisão de elite do serviço de informações do Departamento de Justiça, Cotton Malone agora é dono de um sebo na Dinamarca. Em O segredo de Roosevelt (Record, 434 pp, R$ 79,90 – Trad.: Paulo Geiger) tem uma rotina de paz e tranquilidade, até o dia em que decide atender a um pedido de Stephanie Nelle, sua antiga chefe: encontrar um sonegador condenado que está foragido. O sonegador, junto com um ex-funcionário do Departamento do Tesouro e o herdeiro destituído da Coreia do Norte são as peças principais de outro jogo que se desenrola. E, quando o norte-coreano consegue pôr as mãos em documentos sigilosos do Tesouro dos Estados Unidos – algo que pode abalar a nação norte-americana -, Cotton Malone é lançado em uma perseguição alucinante que vai dos canais de Veneza às remotas montanhas da Croácia. De mistérios envolvendo os Pais Fundadores dos Estados Unidos e uma conversa com o presidente Franklin Roosevelt, passando por segredos esotéricos escondidos no mais famoso símbolo dos EUA, a investigação arriscada de Cotton Malone levanta uma questão crucial: e se o imposto de renda federal for ilegal? Agora é papel do ex-agente garantir que a resposta não caia em mãos erradas.

Pessoas de fora nunca foram autorizadas a entrar no mosteiro de Saint-Gilbert-Entre-les-Loups, escondido nas profundezas das florestas do Quebec. Nesse, que é o cenário de O belo mistério (Arqueiro, 448 pp, R$ 69,90 – Trad.: Natalia Sahlit), 24 monges que fizeram voto de silêncio vivem em paz e oração. No entanto, por ironia do destino, esses homens se tornaram célebres no mundo inteiro por seu canto gregoriano, uma música que provoca um efeito tão profundo que passou a ser conhecida como “o belo mistério”. Quando o regente do coro é assassinado por um de seus irmãos, a enorme porta de madeira precisa ser finalmente aberta para o inspetor-chefe Gamache e seu agente Jean Guy Beauvoir, da Sûreté du Québec. Lá, eles descobrem uma crescente inquietação em meio ao silêncio, uma rixa por trás da aparente harmonia. Para descobrir quem é o assassino, Gamache vai precisar contemplar as rachaduras daqueles que deveriam estar mais perto de Deus. E, à medida que a paz do mosteiro vai ficando no passado, inspetor-chefe também é forçado a confrontar alguns de seus próprios demônios.