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PublishNews 09/12/2024
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação*, 09/12/2024

No episódio do Podcast do PublishNews desta semana, vamos conversar sobre um desafio que quem vende livros precisa enfrentar: o gerenciamento de vendas online – que vai muito além de atender clientes eventuais por aplicativos de mensagens ou fazer um site. Leonardo Borba e Guilherme Marini, CEO e CTO da Konekta, falam sobre a plataforma que foi criada para ajudar o mercado livreiro na expansão e manejo do sortimento e na operacionalização da venda de livros online. Como um spin-off tecnológico da Distribuidora Catavento, a maior distribuidora de livros do Brasil, a Konekta se distingue como plataforma pioneira no país dedicada à venda de estoque próprio e ao modelo de dropshipping para livros. Isso permite que livreiros, editores e influenciadores literários estabeleçam suas próprias livrarias virtuais, personalizadas e eficientes. "Acreditamos que todo livreiro deveria ter sua livraria online, especialmente para que os clientes possam comprar pelo canal que preferirem. O e-commerce vem para colaborar, e não para concorrer", afirma Borba. *Conteúdo patrocinado. Este episódio é um publieditorial do Studio PN. Para saber mais, escreva para Brisa Espinheira no e-mail comercial@publishnews.com.br com o assunto "Publieditorial". O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

A 2ª edição do Happy Hour do Mercado, idealizado pela Drummond Livraria e produzido por Cassia Carrenho, ocorreu na última terça-feira (dia 3 de dezembro), no Conjunto Nacional em São Paulo, reunindo mais de 500 profissionais do livro. O evento repetiu o sucesso de 2023 e voltou a promover um momento de confraternização e networking entre colegas do setor. Resultados da Black Friday, questões como promoções e descontos e expectativas para as vendas de Natal foram alguns dos assuntos que permearam as conversas. "A ideia de realizar o Happy Hour do Mercado Editorial nasceu da vontade de reunir, sempre ao final do ano, as pessoas que movimentam a indústria do livro no país: editores, autores, tradutores, revisores, vendedores de livrarias e de editoras, distribuidores, profissionais da indústria gráfica, da produção de papel, e todos os que trabalham nas empresas que se conectam o mundo dos livros. E, podemos dizer que mais um ano conseguimos isso! Estamos muito felizes e agradecidos a todos que participaram apoiando e participando!", diz o diretor da Faro Editorial e sócio da Drummond Livraria, Pedro Almeida. O PublishNews selecionou algumas fotos da ocasião. Clique no Leia mais para ver como foi.

PublishNews, André Palme, 09/12/2024

Dois mil e vinte e quatro foi um ano interessante para a indústria do livro digital e suas múltiplas vertentes. À medida que a leitura continua a se adaptar às novas tecnologias e ao comportamento do consumidor, testemunhamos inovações e eventos que reafirmam o papel central dos livros na sociedade. O formato de áudio manteve sua ascensão, consolidando-se como uma alternativa poderosa para atingir públicos diversos. Audiolivros e podcasts cresceram em relevância, destacando o Brasil como líder na indústria de áudio em língua portuguesa. Esse avanço foi impulsionado por plataformas como Skeelo e Audible, que ampliaram o acesso aos conteúdos literários em áudio, especialmente entre jovens e novos leitores. Outro marco foi a Bienal do Livro de São Paulo, que reuniu mais de 700 mil pessoas em setembro, reforçando o interesse de um público amplo e diverso pela leitura. O evento, além de celebrar os livros em todas as suas formas, destacou a convivência entre o físico e o digital, mostrando que ambos os formatos podem coexistir e se complementar. Durante a Bienal, o impacto cultural dos livros ficou evidente, com filas para sessões de autógrafos, debates lotados e milhares de leitores explorando novidades literárias. Adicionalmente, o ano trouxe discussões significativas sobre inteligência artificial e seu papel na cadeia produtiva do livro. A IA foi tema de debates que exploraram desde sua capacidade de personalizar experiências até os desafios éticos relacionados ao uso de conteúdos autorais. Essa é uma das questões mais importantes para o futuro da indústria: como garantir inovação respeitando a criatividade humana. Clique no Leia mais para acessar a íntegra deste artigo.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

A BibliON Biblioteca Digital Gratuita de São Paulo e equipamento da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, gerida pela SP Leituras – realiza esta semana, nos dias 11 e 12, a sua Jornada Literária. O evento, que acontece ao vivo e gratuitamente pelo canal do YouTube da BibliON, irá abordar as novas possibilidades que a tecnologia trouxe para o cenário literário no Brasil e reunirá diferentes especialistas da área para conversar sobre os efeitos das inovações tecnológicas na publicação dos livros e como isso impacta o cenário atual sob diferentes perspectivas. Para dar início à programação, no dia 11 (quarta), às 19h, acontece o bate-papo Audiolivro e Acessibilidade. Entre os convidados estão o produtor e sócio da Tocalivros, Clayton Heringer, a sócia fundadora e diretora executiva da Supersônica Livros, editora de audiolivros lançada em 2023, Mariana Beltrão, e Perla Assunção, educadora social, jornalista e articuladora de redes colaborativas que atua há 20 anos em projetos e programas voltados à inclusão social e garantia de direitos. Talita Facchini, jornalista do PublishNews, será a mediadora. Já no dia 12, o bate-papo será sobre o Papel do e-book no mercado literário e do uso de formatos digitais como possibilidade de autopublicação. Sob mediação do jornalista Guilherme Sobota, também do PublishNews, a conversa ocorre também das 19h às 20h30. Para dar o tom da conversa, o evento recebe o editor, diretor criativo e professor Daniel Lameira. Também participam da conversa Joana de Conti, head da equipe de Publisher Relations and Services na Bookwire Brasil, e Vanessa Passos, escritora, colunista do PublishNews, roteirista, professora de escrita criativa, doutora em Literatura (UFC) e pós-doutora em Escrita Criativa (PUCRS). Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

Cantora Taylor Swift vendeu mais de 1 milhão de cópias na primeira semana de vendas | © Reprodução site oficial Taylor SwiftA revista Época Negócios repercutiu o sucesso de vendas do livro de Taylor Swift. A cantora dos EUA vendeu mais de 1 milhão de cópias na primeira semana de vendas de livro sobre o The Eras Tour. Na coluna O som e a fúria, da Veja, uma reportagem mostra "erros grotescos" presentes no livro da cantora. O livro Taylor Swift: The Eras Tour Book, registro da atual turnê da cantora, tem sido alvo de críticas por conter diversos erros de digitação e imagens em baixa qualidade ao longo das páginas. Duas matérias recentes também abordaram os últimos desdobramentos na movimentação da Lei Cortez no Senado, n'O Globo e no site Congresso em Foco. A coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, relatou a história de Nicea Fonseca, mulher que pediu indenização a Companhia das Letras e autora Lilia Schwarcz e acabou, até o momento, condenada a pagar R$ 10 mil. Nicea Fonseca Pereira, atualmente com 65 anos, aparece na capa do título Nem preto, nem branco, muito pelo contrário (Claro Enigma) quando ainda era uma menina. Na fotografia usada na capa, a jovem menina preta segura uma boneca branca. O veículo também noticiou o livro póstumo de ensaios de Antonio Cicero. No Estadão, uma matéria aborda a nova biografia em quadrinhos da cantora Elis Regina, que será lançada pelo grupo Record em 2025. O anúncio foi feito pelo quadrinista Gustavo Duarte, que esteve na CCXP24 na última sexta-feira (6). O jornal também compilou em um webstories frases de Clarice Lispector, cujo nascimento completa 104 anos nesta terça (10). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

No contexto do XI Fórum Internacional de Edição Universitária e Acadêmica, realizado na FIL Guadalajara 2024, as associações de editoras universitárias ibero-americanas assinaram o Acordo de Guadalajara, na última quarta-feira (4). O documento estabelece um compromisso com a ciência ibero-americana, promovendo o espanhol e o português como línguas científicas, além de fortalecer a disseminação global do conhecimento acadêmico. O evento contou com a presença de representantes de diversas associações, incluindo Rita Virginia Argollo, vice-presidente da Associação Brasileira das Editoras Universitárias. A Abeu participou ativamente na assinatura do acordo, que reflete o esforço conjunto das editoras para impulsionar a circulação de publicações científicas e acadêmicas em português e espanhol. Dentre os principais pontos do acordo, destacam-se: a promoção do espanhol e do português como línguas científicas e a implementação de estratégias e plataformas conjuntas para aumentar a circulação das publicações científicas na região ibero-americana e globalmente. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

No domingo (15), a Biblioteca Parque Villa-Lobos (Av. Queiroz Filho, 1205, Alto de Pinheiros – São Paulo / SP) abrirá as portas para a Exposição HQMIX 35 Anos de História. O evento celebra mais de três décadas de reconhecimento e valorização das histórias em quadrinhos no Brasil. Com curadoria de Gualberto Costa, a abertura oficial acontecerá às 12h30. A mostra permanecerá em cartaz até 16 de fevereiro de 2025 e contará com um painel triplo de abertura e 36 painéis que detalham a história do Troféu HQMIX. A exposição destaca os artistas premiados e suas contribuições para as artes gráficas. A programação especial para celebrar os 35 anos do Troféu HQMIX e os dez anos da BVL inclui ainda o Bate-papo Quadrinhos na Biblioteca, um encontro que também acontece no domingo, dia 15 de dezembro, às 11h30, na Oca da BVL, e reúne os criadores do HQMIX, Gualberto Costa e Jal Lovetro, ao lado dos renomados artistas premiados, como Fábio Moon, Carol Ito e Orlando Pedroso. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

O quinto livro do escritor Felipe Franco Munhoz será lançado nesta terça-feira (10), às 19h, na Livraria Bandolim (Rua Conselheiro Brotero, 952 – São Paulo / SP), com um bate-papo com a participação do compositor Leonardo Martinelli e um pocket show do autor. O lançamento marca também o regresso do escritor ao Brasil após ter sido um dos autores residentes do International Writing Program de Iowa, uma das mais importantes residências literárias do mundo. A bússola adúltera (Ars et Vita), quinto livro de Felipe Franco Munhoz, confirma o estilo que vem sendo trabalhado pelo autor em suas obras mais recentes, no qual expande as fronteiras da literatura, buscando diálogos com outras linguagens artísticas que vão das artes cênicas à música. O autor vem sendo considerado como uma das vozes mais autênticas da literatura contemporânea brasileira, tendo recebidos elogios de críticos, artistas e autores, tais como Tom Stoppard. Sobre Identidades, segundo livro do autor, publicado pela Editora Nós (2018), Caetano Veloso disse: “Nunca encontrei nada parecido dentre as coisas que pessoas jovens me dão para olhar. Mesmo as rubricas de cena são poesia”. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

“Livros irão se tornar uma espécie de objeto de arte. Só quem é muito rico será capaz de comprá-los.”
Bob Stein
Fundador do Institute for the Future of the Book
1.
Nunca jogue uma ideia fora
2.
O poder da autorresponsabilidade
3.
Elo Monsters Books: Flow Pack
4.
Café com Deus Pai 2025
5.
Novena de Natal - 2024
6.
Café com Jesus
7.
As aventuras de priminha irritante no reino dos unicórnios
8.
O ponto cego empresarial
9.
O diário de uma princesa desastrada 3
10.
Ainda estou aqui
 
PublishNews, Redação, 09/12/2024

Paiol Literário encerra sua 12ª temporada nesta segunda-feira (9), com a conversa entre Maria José Silveira e o jornalista e escritor Rogério Pereira | © DivulgaçãoO Paiol Literário encerra sua 12ª temporada nesta segunda-feira (9), com uma conversa entre Maria José Silveira e o jornalista e escritor Rogério Pereira, coordenador e criador do projeto. A partir das 19h30, o público poderá assistir ao encontro ao vivo, em formato online, no canal do Youtube do Paiol, e participar enviando perguntas à escritora convidada por meio do chat. Ao todo, quatro escritores foram convidados a passar pela sabatina nesta temporada: além de Silveira, Paula Fábrio, Rafael Gallo e Sidney Rocha. Os encontros seguem disponíveis no canal do Youtube, e as versões transcritas publicadas nas edições de dezembro e janeiro do jornal Rascunho, além do site do projeto. Maria José Silveira nasceu em Jaraguá, em Goiás, em 1947. Vive atualmente em São Paulo. É formada em comunicação e em antropologia, e mestre em ciências políticas. Tem dez romances publicados e mais de 20 livros para jovens e crianças, vários dos quais receberam o Prêmio FNLIJ. Também é autora de peças teatrais. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

Julien Azoulay, um famoso escritor de comédias românticas, não acredita mais no amor. Quando sua amada esposa, Hélène, morre de câncer, ele fica tão arrasado que perde a fé na vida ― e, com isso, a capacidade de escrever. Mas ela era esperta: antes de morrer, Hélène fez o marido prometer que lhe escreveria trinta e três cartas, uma para cada ano que ela viveu. Julien fica surpreso ao descobrir que escrever aquelas cartas o consola de um jeito estranho. Ele conta a Hélène sobre a vida que leva sem ela. Sobre o filho deles, Arthur, que não quer ter um pai triste. Sobre Cathérine, a melhor amiga de Hélène, que tanto quer confortá-lo, mas está infeliz demais com a morte da amiga. Hélène está enterrada no Cemitério Montmartre, e ali, num compartimento secreto na lápide, Julien guarda suas cartas. Até que, um dia, todas elas desaparecem. No lugar, há um pequeno coração de pedra. Julien fica atordoado ― ele nunca contou a ninguém sobre a correspondência secreta. E, ainda mais estranho, cada carta que ele escreve agora recebe uma “resposta”: um poema, ingressos de cinema, um buquê de miosótis... Quem está deixando essas coisas ali? E por quê? Uma ode ao amor, a Paris e à alegria de viver, Cartas de amor de Paris (Verus, 238 pp, R$ 59,90 – Trad.: Ana Rodrigues) leva o leitor por ruas estreitas, indo do aconchegante bistrô vermelho na Rue Gabrielle até o cemitério de Montmartre, com seus lindos anjos de pedra.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

Lisa Trejman é o exemplo perfeito do que a justiça francesa considera uma mãe ruim: é argentina, judia e imigrante e recebeu uma medida protetiva para se afastar dos filhos gêmeos após trocar agressões com o marido. Farta das breves e esporádicas visitas assistidas aos meninos, decide atear fogo à casa onde eles moram com o pai e sequestrá-los. Foge com os gêmeos num carro roubado enquanto rememora as lembranças amargas de um relacionamento fadado à ruína, vendo até onde é capaz de ir para afastar os filhos do ex-marido, mesmo que para isso seja necessário cair na clandestinidade e comprometer o bem-estar das crianças. Em Perder o juízo (Instante, 128 pp, R$ 69,90 – Trad.: Silvia Massimini Felix), Ariana Harwicz concebe algo semelhante a um road movie no qual sua prosa mais uma vez destroça os clichês que cercam as noções de família, maternidade e relacionamentos. Também lança luz sobre a violência vicária, mas sobre seu tipo menos comum: quando a mãe usa os filhos para atingir o pai. Afinal, para Harwicz, qualquer pessoa está a apenas um passo de se tornar um criminoso.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

Uma mulher, tão antiga que não se sabe mais sua idade, espera sua partida assistida por suas descendentes enquanto suas ascendentes aguardam-na com festa. Algumas estão vivas, outras não exatamente. Todas são mulheres do Mas Clavell, propriedade nas montanhas da Catalunha, e ali testemunharam o passar dos séculos e compartilharam uma maldição: a ausência. Narradora de atmosferas, Irene Solà nesta obra retoma seu estilo marcante, um deslumbre para o leitor, e continua seu projeto artístico lastreado no folclore, nas tradições e na história da Catalunha, especialmente do ponto de vista feminino. Em Te dei olhos e olhaste as trevas (Mundaréu, 160 pp, R$ 66 – Trad.: Luis Reyes Gil), entre lobos, caçadores, fantasmas e bandoleiros, um pacto lendário estende seu reflexo sombrio sobre gerações de mulheres da mesma família. Em um ambiente selvagem e sombrio e uma estirpe maldita através do tempo, Solà mostra toda sua vivacidade e intensidade, desbocada e bem-humorada, trabalha o grotesco, valoriza as minúcias e consegue desmistificar e domesticar o demônio.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

Movido pelo propósito de retratar a realidade enfrentada por muitas brasileiras e brasileiros em situação de vulnerabilidade, Newton Carneiro Primo, juiz titular da vara da Infância e Juventude de Ananindeua (PA), publica o romance Flor de Formosura (Labrador, 288 pp, R$ 65). A obra acompanha Vitória, adolescente inteligente e sonhadora da Ilha de Marajó, que tem o futuro brutalmente despedaçado ao sofrer um abuso dentro do próprio lar. Quando ela foge para Belém, o sonho por uma vida melhor se transforma em pesadelo ao se deparar com a pobreza e a desumanidade. Na capital, Vitória encontra novos desafios e tem seu caminho permeado por experiências de violência, exploração e dependência, em um ciclo doloroso que inclui a escravidão sexual, a mendicância e até a acusação por um assassinato que não cometeu. Em sua jornada de luta, a protagonista inspira compaixão por aqueles que permanecem marginalizados e invisíveis. Primo mergulha nos casos e audiências que acompanhou ao longo da carreira para dar robustez a uma história sobre a busca por identidade, dignidade e amor. As cenas que retratam o julgamento da jovem espelham os ritos jurídicos, incorporam a tensão dos tribunais e promovem reflexões sobre o acesso à justiça pelos mais pobres.

PublishNews, Redação, 09/12/2024

Em Laranjal, uma pequena cidade no interior da Bahia, o sonho é o grande rival da violência, como um ato de revolução íntima para aqueles que ousam desafiar as estatísticas. É esse modo intenso de sonhar que move o jovem Clementino, protagonista do romance O canto de Laranjal (Flyve, 200 pp, R$ 49,90), que deseja se tornar um jogador de futebol profissional a fim de superar a pobreza, lidar com o pai alcoólatra e libertar a mãe e a si das agressões sofridas em casa. Do outro lado desta história escrita pelo produtor e roteirista audiovisual Felipe de Carvalho Araujo está Dulce, uma menina aguerrida, determinada, sonhadora e aspirante à artista de alma livre, sempre se recusou a mudar de essência. Essa força e autenticidade despertam a admiração platônica de Clementino, quando ele arrisca tudo para defendê-la de um agressor – um ato de violência que entrelaça o destino dos dois para sempre. Depois desse episódio doloroso, os personagens passam a compartilhar momentos especiais e a nutrir sentimentos profundos um pelo outro. Narrada no ponto de vista de Jânio, melhor amigo e confidente do protagonista, a obra leva os leitores por uma jornada pela inocência da juventude até a fase adulta. A partir de Clementino e Dulce, que são o retrato da resistência, Felipe faz o público refletir sobre a importância da amizade, do laço familiar e de ser obstinado. Neto de nordestinos que enfrentaram a pobreza e descobriam no Rio de Janeiro uma forma de resistir, o autor acredita que, para conquistar os próprios sonhos, é necessário enfrentar uma sociedade machista, opressora e com poucas oportunidades.

 
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