Na Lista de Mais Vendidos do PublishNews – que monitora as vendas em 39 livrarias e redes brasileiras –, a Editora Gente emplacou cinco novos títulos, e a edição comum (sem brindes) de Como enfrentar o ódio (Companhia das Letras), de Felipe Neto, também apareceu pela primeira vez. A relação desta semana contou as vendas entre 11 e 17 de novembro, e registrou um aumento geral de 53% no volume em relação à semana anterior. O destaque entre os livros da Gente é Nunca jogue uma ideia fora, de Sauana Alves, fundadora e sócia do Grupo Ybera Paris, sucesso na indústria de produtos capilares. O livro conta a história da empresária no mercado de beleza e busca oferecer soluções e ferramentas para o leitor aplicar inovação no dia a dia do seu próprio negócio. Já Felipe Neto, depois de aparecer na Lista com uma edição com brindes e de influenciar outros títulos com o seu Clube do Livro, agora emplaca a edição comum de Como enfrentar o ódio, uma das apostas da Companhia das Letras para o segundo semestre. Na mesma categoria (Não ficção), a Literare Books também chegou com dois novos títulos à Lista: Lugar de mulher é no topo do mundo, de Naíle Mamede, e Perspectivas legais – Autismo e a busca por justiça, de Luiza Lucena. Com os novos livros, a Gente assumiu o segundo lugar no ranking semanal das editoras – medido pela quantidade de títulos entre as diversas categorias, 11. Quem lidera é o Grupo Editorial Record, com 16 livros na Lista. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A palavra que Milton Hatoum utiliza para definir a adaptação do seu livro Relato de um certo oriente (Companhia das Letras) para o cinema – o novo Retrato de um certo oriente, dirigido por Marcelo Gomes e que estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (21) depois de um circuito internacional recheado desde o início do ano – é transcriação. O conceito emprestado de Haroldo de Campos aponta para o roteiro do filme, pinçado do livro para criar uma história particular e sensível de imigração e de amor em meio à guerra. Diferente do livro – narrado por uma personagem que volta ao lar na Amazônia em busca das suas memórias e origens –, o filme conta a história de Emilie (uma brilhante Wafa'a Celine Halawi) e seu irmão Emir (Zakaria Kaakour), que embarcam para o Brasil fugindo de uma iminente guerra no Líbano no final dos anos 1940. Durante a viagem, Emilie se apaixona pelo comerciante muçulmano Omar (Charbel Kamel). Para Emir, o ciúme incontrolável vai ditar o seu destino, e as diferenças religiosas perpassam a história. Retrato estreou no início do ano no Festival de Roterdã, na Holanda – e Marcelo Gomes explica que essa estreia foi uma prova de fogo. “Roterdã é uma cidade que tem uma população libanesa muito grande. E foi meio a prova de fogo. Porque entre os filmes que a gente vê, de cineastas estrangeiros que filmam o Brasil, às vezes é uma coisa meio exótica demais. Então a gente precisava trazer atores libaneses para atuarem com os personagens libaneses – foi uma decisão que custou muito dinheiro para a produção, mas foi muito importante, porque eles trazem o sotaque, o pensamento, a cultura deles. Eles trazem a forma de caminhar, a forma de ser”, explica o diretor ao PublishNews em uma entrevista em São Paulo. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Em 2025, o Rio de Janeiro será a Capital Mundial do Livro. De acordo com O Globo, a cidade terá 20 projetos de leitura em comunidades e as Bibliotecas do Amanhã serão revitalizadas. O jornal carioca também fez uma reportagem sobre como o título dado pela Unesco deve ressoar no tamanho da Bienal do Livro. A edição de 2025 promete ter até uma roda gigante literária e outras atrações com "interações literárias". O g1 noticiou que o livro Ainda estou aqui (Alfaguara), que inspirou filme homônimo, tornou-se o livro mais vendido da Amazon no Brasil. O livro também entrou para a lista de Mais Vendidos do PublishNews. Walter Porto, colunista da Folha, publicou uma análise em que detalha mais dos sistemas de notas do Prêmio Jabuti, e argumenta como o processo adotado pela premiação permite tantas 'surpresas'. De acordo com o Estadão, Conceição Evaristo deverá ser a homenageada da Flup em 2025. Ela seria a primeira autora viva a receber a homenagem do evento literário carioca. Foi lá também a repercussão de homenagem a Machado de Assis, feita com poemas pela revista The New Yorker, nos EUA. E o Estado de Minas deu detalhes sobre a estreia da peça inspirada em livro de Fabrício Carpinejar, que estreia nesta sexta (22), em BH. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Hoje (22) comemoramos uma data especial: o 83º aniversário do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). É uma honra e uma responsabilidade estar à frente de uma instituição que, ao longo de mais de oito décadas, tem desempenhado papel essencial na defesa da leitura, da liberdade de expressão, dos direitos autorais e, sobretudo, do livro como ferramenta de transformação social e construção de um futuro mais justo e informado. Desde sua fundação, em 1941, o SNEL foi liderado por nomes que marcaram a história de nossa literatura e do setor editorial brasileiro, como: José Olympio, Ênio Silveira, Edgard Blücher, Regina Bilac Pinto, Alfredo Machado, Sérgio Machado, Paulo Rocco, Sônia Machado, e Marcos da Veiga Pereira, que tive a honra de suceder em 2021. Cada um deles deixou um legado de compromisso, coragem e inovação, pavimentando o caminho que seguimos hoje. Olhando para trás, é notável o quanto avançamos desde que um grupo de editores começou a se reunir, há 83 anos, para discutir as necessidades do setor e buscar formas de atuação organizada. Hoje, mais do que nunca, nossa missão é clara: fortalecer o mercado editorial para que ele possa contribuir para a construção de uma Nação Leitora. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

A Bookinfo está lançando uma plataforma de microlearning, criada especialmente para capacitar livreiros e profissionais do setor. Com um formato sonoro e interativo, a plataforma oferece conteúdos em cartões que simulam a experiência das redes sociais, com o objetivo de tornar o aprendizado sobre lançamentos de livros, tendências do mercado e habilidades de venda mais envolventes e acessíveis. A nova ferramenta permite que os livreiros acessem diretamente os livros, oferecendo capacitações focadas em seus lançamentos e facilitando a atualização constante dos vendedores. O objetivo é melhorar a relação com o consumidor final, garantindo que os profissionais estejam sempre preparados com as informações mais relevantes. Além disso, o serviço faz parte de uma integração mais ampla, incluindo a plataforma Bookinfo BI e Bookinfo Metadados, que centraliza dados e aproxima editoras, livrarias e distribuidores, otimizando a troca de informações e processos no mercado editorial. A expectativa é que dois mil livreiros acessem a plataforma, que será disponibilizada gratuitamente para as livrarias. Eduardo Cunha, diretor da Bookinfo, destaca: “Estamos comprometidos em oferecer soluções completas que conectem todos os elos do setor. Com o microlearning, a capacitação dos livreiros se torna mais dinâmica e prática, potencializando a experiência do consumidor e fortalecendo o relacionamento com as editoras.” Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Troféu HQMIX divulgou os vencedores da sua 36ª edição. Foram 1.710 itens inscritos e mais de 600 obras de trabalhos e produções realizadas em 2023 na área dos Quadrinhos no Brasil, que passaram pela banca do júri oficial, que trabalhou por cinco meses para analisar os concorrentes nas diversas categorias. Já a segunda fase foi analisada pelo júri nacional, composto por mais de 1.300 profissionais da área de quadrinhos, entre autores, editores, pesquisadores e jornalistas. A lista completa de vencedores pode ser acessada no site do prêmio. A cerimônia de entrega dos troféus será realizada no Teatro Raul Cortez, do Sesc 14 Bis (Rua Doutor Plínio Barreto, 285 – São Paulo / SP), no dia 11 de dezembro, às 19h, em São Paulo. A apresentação da cerimônia será do padrinho do HQMIX, Serginho Groisman, e participação do DJ MZK. A cada ano, o Troféu HQMIX homenageia um personagem brasileiro em sua estatueta. E para a 36ª edição, a cartunista Laerte foi convidada a produzir a arte do troféu com sua personagem Muriel, representando a transição de gênero de ambas as mulheres: da criadora e de sua criatura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Estão abertas as inscrições para o 8º Prêmio Cepe Nacional de Literatura e a 5ª edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil. Interessados nos concursos devem se inscrever exclusivamente por meio digital até 14 de janeiro de 2025. Para participar, é necessário ser brasileiro ou estrangeiro naturalizado brasileiro. A obra precisa ser inédita tanto para o prêmio adulto, que receberá originais nas categorias Romance, Conto e Poesia, quanto para a premiação infantil (leitores iniciantes e em processo de iniciação à leitura) e infantojuvenil (leitores fluentes ou críticos). O anúncio do resultado será divulgado até 31 de julho de 2025 e cada vencedor receberá R$ 20 mil, além de ter a obra publicada pela Cepe Editora. Os temas são livres e os textos devem ser escritos em português. Serão aceitos trabalhos com, no mínimo, 200 mil caracteres, incluindo os espaços, para as categorias Romance e Conto. E, no mínimo, 25 mil caracteres, contando os espaços, para a categoria Poesia. Nos prêmios infantil e infantojuvenil, os textos devem ter, no máximo, 120 mil caracteres, incluindo os espaços. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A editora HarperCollins abriu uma vaga para analista de metadados, para atuação no Rio de Janeiro. O analista ficará responsável por coordenar o calendário e fluxo de lançamentos; subida de lançamentos (físico e digital) nas plataformas de venda; otimizar metadados; atualizações gerais dos livros (preço, status, contrato); follow-up de novas features e correções de falhas ou buás; e garantir a qualidade de metadados e entregas no prazo. É necessário que o candidato esteja cursando Administração, Biblioteconomia ou Marketing; tenha conhecimento avançado no pacote Office, sobretudo Excel; inglês avançado, além de boa escrita e familiaridade com livros. Os interessados podem se inscrever clicando aqui.

O título Escalavra (Amarcord), romance que Marcelino Freire lançado pelo selo Amarcord, do Grupo Editorial Record, reencena sua prosa ao contar a história de um pai e de um filho em cenário e solo bem brasileiros. Cada página é um “tijolo”, uma parte da construção nessa narrativa sobre o silêncio entre eles. Escalavra será lançado em São Paulo no dia 23 de novembro, a partir das 17h30, no Instituto Frestas (Rua Cunha Gago, 587 – São Paulo / SP) e no Recife no dia 29 de novembro, às 20h, no SESC Casa Amarela (Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, 1190 – Recife / PE). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em Alguma coisa, algum dia (Intrínseca, 40 pp, R$ 59,90 – Trad.: Jim Anotsu), a escritora Amanda Gorman tece uma história sobre como todos podem fazer a diferença, demonstrando de que maneira pequenos atos podem representar uma mudança maior e mais significativa. O poema sensível sobre esperança e a importância de criar laços em comunidade ganha vida com as ilustrações do artista Christian Robinson, que já ganhou o prêmio de Melhor Livro Ilustrado do New York Times em 2019. Na obra, o leitor acompanha um menino que nota os problemas de sua vizinhança, como o lixo acumulado nas ruas por onde passa. A partir daí, ele entende que, com gestos simples, é possível atingir grandes resultados. Aos poucos, ele começa a recolher os resíduos e a ajudar quem precisa, e, quando menos espera, percebe que a comunidade se uniu em uma missão nobre de transformar o entorno desolador em algo alegre e esperançoso. Alguma coisa, algum dia é um livro inspirador que convoca as novas gerações a ser o pivô das mudanças.

O livreiro da minha rua (Telos, 44 pp, R$ 72) é uma narrativa sobre como os livros enchem os cotidianos dos leitores de alegria e perguntas e os transformam em casas, antes vazias, agora cheias de significados. Escrito por Eraldo Miranda e ilustrado por Carlos Díaz Consuegra, a obra conta a história de um terreno baldio que se transforma em uma Casa Cheia de Livros, um espaço habitado por um livreiro que decide que só abrirá as portas de sua casa assim que todos os habitantes da cidade receberem um livro. O livreiro da minha rua convida os leitores a abrirem as portas de suas casas e sentimentos para uma história que ensina que o sentido do livro é o leitor.

Princesas, princesas, princesas... Em Os planos mirabolantes de Horrendo, o monstro (Gaivota, 88 pp, R$ 69,50), Horrendo está incomodado com as histórias encontradas na livraria do vilarejo de Vila Monstra, pois só há opções coloridas, com figuras de moças bonitinhas e finais felizes. Não há qualquer livro de contos tradicionais da sua terra, ou que fale de seu povo – os monstros. A indignação toma conta de Horrendo ao perceber que nem os monstrinhos se interessam mais por histórias medonhas. Para ele, alguém deveria tomar alguma providência, fazer algo... Com a ajuda de sua amiga Mocrélia, Horrendo muda o rumo da história de Vila Monstra. Rosana Rios nasceu em São Paulo, SP. Formou-se em Arte-Educação pela Faculdade de Belas Artes e em 1986 iniciou a carreira de roteirista da TV Cultura. Trabalhou 11 anos com televisão e roteiros de quadrinhos. Desde 1988 dedica-se à literatura para crianças e jovens e ultrapassou 190 livros publicados.

Um diário para guardar fotos e recordações – a espera, a chegada e os momentos marcantes dos primeiros anos da criança. A chegada de um filho é um momento especial que comove toda a família de maneira inesquecível. Para ajudar a guardar as lembranças do momento tão especial, Meu primeiro livro (Companhia das Letras, 74 pp, R$ 89,90) é um misto de diário e álbum de fotos que reúne e organiza esses momentos preciosos. Com ele, é possível registrar os primeiros anos de vida de seus filhos em um livro feito para famílias de todos os tamanhos, tipos e formatos. A escritora Julia Bock é produtora, mãe e apegada ao cabelinho loiro que os pais guardaram em seu livro do bebê. Lia Bock é jornalista, mãe e deixou um bilhete para os pais quando ficou menstruada (está guardado em seu livro do bebê). E Vanina Batista é designer, mãe e fez de um caderno o livro do bebê de suas filhas (porque ainda não existia este aqui).

Enquanto veste seu uniforme, Zé escuta os berros da mãe, as reclamações da irmã mais velha, as cantorias da irmã mais nova, as notícias da TV e as broncas do pai ao telefone. É mais uma manhã normal em família. É com a descrição desse amanhecer agitado que Alê Motta abre o seu livro O menino que sabia fingir (PeraBook, 52 pp, R$ 60), que conta com ilustrações de Vitor Hima. Ao longo da narrativa, o leitor acompanha o cotidiano de Eusébio – o Zé –, que, em um primeiro momento, parece não se abalar com as confusões de seu entorno, afinal, ele é “ótimo em fingir”. A descoberta do amor e um acontecimento trágico, no entanto, abalam essa sua capacidade, e o pré-adolescente se vê obrigado a lidar com questões complexas. Conforme questiona Alê Motta, como será que ele vai encarar “as frustrações e as perguntas sem respostas da vida?”. Alê Motta nasceu em São Fidélis, no interior do Rio de Janeiro. Para construir o Zé, se inspirou em suas duas sobrinhas, uma ainda criança e outra adolescente. A autora é arquiteta, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Despontou como escritora com suas micronarrativas.