Atende os segmentos de: Presentes Corporativos, Projetos Gráficos Especiais, linha Premium de embalagens e caixas rígidas, além de produtos para lojas de Papelaria & Presentes
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
A participação brasileira na 76ª Feira do Livro de Frankfurt foi marcada por um recorde de empresas participantes e editores reportando um aquecimento do mercado e maior receptividade nas inúmeras reuniões durante a semana. No estande do Brasil, além das 28 empresas que foram para Frankfurt em parceria com o Brazilian Publishers — parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) — e as outras 10 que foram selecionadas pelo programa CreativeSP, da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas e da InvestSP; o projeto Ruth Rocha também realizou diversas reuniões com o objetivo de expandir o já consolidado trabalho da autora com mais de 50 anos de carreira, 200 livros publicados e traduções para mais de 25 idiomas. Outra participação que vale destaque é a de Fabricio Corsaletti, vencedor do prêmio Jabuti 2023. Foi a primeira vez que a CBL levou um vencedor para um dos maiores eventos do mercado do livro, com o objetivo de dar ainda mais visibilidade para a literatura brasileira no exterior. “A Feira de Frankfurt deste ano foi excelente, com um fluxo maior de pessoas em comparação aos outros anos, além disso, o estande do Brasil estava mais movimentado, com um número recorde de editoras participantes”, comemora Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro. Ela também comenta que sentiu o mercado mais aquecido, com negociações acontecendo em um ritmo maior. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
A escritora e médica paraense Izabella Cristo é a vencedora da primeira edição do Prêmio Caminhos de Literatura - premiação dedicada a romances inéditos de autores estreantes de todo o Brasil e idealizada por Henrique Rodrigues, ex-gestor do Prêmio Sesc de Literatura e colunista do PublishNews. Izabella é autora de Mãezinha, eleito o melhor romance de estreia pela comissão avaliadora formada por Micheliny Verunschk e Marcelo Moutinho que analisou as 20 obras finalistas a partir da pré-seleção apresentada pelas subcomissões do prêmio. Divididas em duplas de trabalho, as subcomissões foram constituídas por Ana Lima Cecilio, Bethânia Pires Amaro, Caê Guimarães, Carlos Eduardo Pereira, Jéssica Balbino, Marcos Peres e Márwio Câmara. A obra vencedora, que acompanha o drama de uma cirurgiã que entra em trabalho de parto prematuro, no qual ela e o filho correm risco na UTI, será publicada pela editora Dublinense no primeiro trimestre de 2025 e terá uma tiragem inicial de dois mil exemplares. Com penetração nacional, a editora pagará à autora vencedora um adiantamento de R$ 5 mil e começa agora o trabalho de edição da obra. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
Todos os caminhos de Frankfurt levavam a Roma. Ou melhor, à Piazza da Itália, país convidado de honra da 76ª Feira do Livro de Frankfurt. Entre as colunas da piazza, encarando as luzes do teto que simulavam uma constelação, relaxei enquanto me hidratava e repassava meu itinerário. Me sentia energizado pela troca com Andréa e Fátima, cujos encontros narrei nas duas primeiras partes deste diário, mas ainda faminto de histórias. À tarde, a névoa continuava encobrindo os prédios ao redor da feira. O frio, no entanto, não impedia leitores de formarem longas filas de autógrafos na praça externa do evento ou buscarem por opções de comida entre os foodtrucks. Uma das trilhas levava ao percurso pelo qual mais jovens pareciam cruzar. Era o nosso próximo destino. Era a primeira vez que a Feira de Frankfurt dedicava um pavilhão inteiro ao mundo dos livros New Adult, sucesso nas redes sociais e constante nas listas dos mais vendidos. A classificação engloba livros destinados ao público na casa dos 20 anos, que estão fazendo a transição da adolescência para a vida adulta. Com o mote “Ler é uma história de amor para a vida toda”, editoras alemãs apostavam em estandes visualmente atraentes, destacando as romantasias e os dark romances. A nova tendência editorial no país se revelava em uma escolha estética: livros com as bordas das páginas coloridas, inspiração que parecia sair dos vídeos do TikTok direto para as estantes de Frankfurt. Clique no Leia mais para conferir a parte final desta crônica.
Faleceu no último final de semana a livreira e sócia da Livraria da Travessa, Nika Monteiro, aos 58 anos. Nika começou como livreira da Livraria Argumento nos anos 1980, mais tarde, em 1986 foi para a Travessa e se tornou sócia da empresa. “Sabia tudo, conhecia tudo sobre o que foi publicado no Brasil. Sua curadoria é grandemente responsável pelo sucesso da Travessa ao longo desses anos. Deixa um enorme legado e infinitos admiradores. Uma grande garota e grande livreira. Uma perda enorme”, disse Rui Campos, sócio da Livraria da Travessa. Nas redes sociais, diversas pessoas do mercado prestam suas homenagens à livreira. “Expressamos nossa solidariedade aos familiares e amigos, bem como a toda equipe da livraria. Nika sempre acolheu nossos livros e autores com um sorriso generoso e um amor profundo pela literatura. Obrigado, Nika, por todo o carinho”, disse a Record, no Threads. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
Na última quinta (24), o Espaço de Cinema na Rua Augusta recebeu a sessão de Lispectorante, longa que tem como grande condutor narrativo as reflexões existenciais de Clarice Lispector, através da personagem Glória Hartman, que passa por difícil momento em sua vida pessoal, profissional e financeira e retorna à sua cidade natal Recife. O longa se passa no bairro da Boa Vista, no qual a escritora Clarice Lispector viveu durante a adolescência. A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo acontece até quarta feira (30). Um dos grandes destaques do festival é o filme Ainda estou aqui, adaptação do livro homônimo, escrito por Marcelo Rubens Paiva. Na semana passada, a obra chegou à Lista de Mais Vendidos do PublishNews. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
No dia 31 de outubro, às 19h, a editora Tabla e a Livraria Leonardo da Vinci (Av. Rio Branco, 185 – Rio de Janeiro / RJ) recebem leitores e clientes para o evento Sumud em tempos de genocídio: ocupação e saúde mental. O debate conta com a participação de Rima Awada (Psicologia e Migração da PUC-MG), Badra El Cheikh (Palestine Institute for Public Diplomacy), Isadora Szklo (Vozes Judaicas Por Libertação), e Céu Silva Cavalcanti (Presidente do Conselho Regional de Psicologia/RJ). A mediação é de Rafael Domingos Oliveira. No livro Sumud em tempos de genocídio, a psiquiatra palestina dra. Samah Jabr discute os traumas históricos vividos na Palestina ocupada ao longo de 30 artigos reunidos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
A 26ª edição da Festa do Livro da USP (Av. Prof. Mello Moraes, travessa C – São Paulo / SP) será realizada entre 6 e 10 de novembro, na Cidade Universitária, em São Paulo. Entre as novidades deste ano, a Festa do Livro contará com uma delegação de editoras argentinas comerciais e universitárias que estarão distribuídas pelo evento em três estandes. As editoras argentinas participantes são: Akal, Cactus, Caja Negra, Del Signo, Ediunc (Cuyo), Ediuns (Del Sur), Edunam (Misiones), Eterna Cadencia, Eudem (Mar del Plata), Fondo de Cultura Económica, Godot, La Cebra, Libros UNA (De las Artes), Manantial, Prometeo, Siglo XXI, UNL (Del Litoral) e Unsam (San Martín). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
A Periferia Brasileira de Letras (PBL), uma rede nacional de coletivos literários de periferia, projeto coordenado pela Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, realiza até o dia 3 de novembro a segunda edição de sua pesquisa sobre coletivos literários em dez estados do Brasil (RJ, SP, MG, BA, CE, PE, DF, RS, AP E PA). Com o objetivo de aprofundar o mapeamento das ações desses grupos que movimentam a cena cultural em periferias do país, a pesquisa busca, através dos dados coletados, pautar debates e compreender onde e como se pode garantir direitos junto ao poder público. A pesquisa foi dividida em duas etapas: a qualitativa, com entrevistas presenciais, e a quantitativa, realizada por meio de um questionário virtual disponível na página da PBL. Os resultados serão disponibilizado nas duas primeiras semanas de dezembro no site da PBL, portal da Fiocruz e Ministério da Cultura (MinC). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
O programa Sempre um Papo recebe nesta terça (29), às 19h30, o jornalista e pesquisador Paulo Henrique Silva para o debate sobre o livro Cinema fantástico brasileiro: 100 filmes essenciais (Letramento). A conversa tem mediação do ator e jornalista Jefferson da Fonseca e será transmitida no canal do YouTube do Sempre Um Papo. Por muito tempo se questionou se haveria um cinema fantástico no Brasil para além do mítico personagem Zé do Caixão, criação de José Mojica Marins. Um olhar atento, no entanto, revela uma filmografia extensa – e cada vez mais numerosa – e de qualidade que brinca com as possibilidades do estranho e do maravilhoso. Filmes de horror, fantasia ou ficção científica foram realizados na Vera Cruz, no Cinema Marginal, na Boca do Lixo e na Retomada; balizaram chanchadas, obras experimentais, infantojuvenis e animações. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
Para o mundo, a fama de Al Pacino explodiu como uma supernova. Ele conseguiu seu primeiro papel principal em Os Viciados, em 1971, e nos quatro anos seguintes estrelou quatro filmes ― O poderoso chefão e O poderoso chefão: Parte II, Serpico e Um dia de cão ― que não foram apenas sucessos, mas marcos na história do cinema. Essas performances se tornaram lendárias e mudaram sua vida para sempre. Mas, àquela altura, Pacino já tinha 30 e poucos anos e vivera diversas vidas. Uma presença constante no teatro de vanguarda em Nova York, ele levava uma existência boêmia, fazendo bicos para sustentar seu ofício de ator. Ele foi criado por uma mãe muito amorosa, embora infeliz, depois que os pais se separaram quando Al ainda era criança; ele cresceu nas ruas do sul do Bronx com uma tropa de jovens amigos encrenqueiros cujo espírito nunca o abandonou. Depois que um professor reconheceu seu talento para a atuação e o incentivou a entrar na lendária Escola de Artes Cênicas de Nova York, a sorte foi lançada. Sonny Boy: Autobiografia (Rocco, 352 pp, R$ 79,90 - Trad.: Laura Folgueira) reúne as memórias de um homem que não tem mais nada a temer nem a esconder. Todos os grandes papéis, os colaboradores essenciais e os relacionamentos importantes recebem seu devido reconhecimento aqui, assim como o casamento conturbado entre a criatividade e a indústria nos níveis mais altos. O fio condutor deste livro, entretanto, é um espírito indelével de amor e de propósito.
Há um mistério na biografia de uma das maiores artistas brasileiras. Por algum motivo, Tarsila do Amaral evitava falar do que se passou entre 1929 e 1935, e pouco se sabe sobre esse período. Eram os anos entreguerras, da tomada do poder por Vargas e também de mudanças na vida pessoal da artista. Mas o que aconteceu que lhe incomodava a memória? A busca por essa resposta iniciou uma investigação que mergulhou no ambiente da época, reconstruindo eventos dramáticos que marcaram a história de toda uma geração e que teve como resultado o livro Tarsila: os anos secretos (Labrador, 207 pp, R$ 55), escrito por Renata Koraicho. "Renata iluminou aspectos desconhecidos da vida de Tarsila, ampliou sua rede de contatos apontando amigos e caminhos e, o mais importante, supriu lacunas. Suas descobertas permitem enxergar novas Tarsilas na já velha conhecida, e revestem sua vida de novas cores. Excelente trabalho, fácil de ler, como um bom romance", comenta a também autora e historiadora Mary del Priore. Koraicho é bacharel em Jornalismo e Relações Internacionais, atua como pesquisadora independente estudando temas de política, filosofia e cultura.
Patric Gagne descobriu que ela deixava as pessoas desconfortáveis antes mesmo de entrar no jardim de infância. Desconfiava que isso acontecia porque ela não sentia a mesma coisa que as outras crianças. Emoções como medo, culpa e empatia não estavam presentes nela. Na maior parte do tempo, ela não sentia nada. Patric fazia o possível para fingir que era como todo mundo, mas a constante pressão para seguir os padrões impostos por uma sociedade que rejeitava qualquer um igual a ela era insuportável. Então, Patric roubou. Mentiu. Foi violenta. Ela se tornou uma especialista em abrir fechaduras e invadir casas. Mas em uma aula de psicologia na faculdade, Patric finalmente descobriu por que era diferente dos outros: ela era uma sociopata. Porém, mesmo que tenha sido identificada há mais de um século, a sociopatia costuma ser negligenciada por muitos profissionais de saúde mental. Disseram a ela que não havia tratamento, nem esperanças para uma vida normal. Porém, ao se reconectar com uma antiga paixão, Patric enxerga o vislumbre de um futuro além de seu diagnóstico. Se ela é capaz de amar, talvez não seja um monstro. Junto de seu amor (e alguns personagens peculiares que ela conhece ao longo do caminho), ela embarca em uma missão para provar que os milhões de americanos que compartilham com ela o mesmo diagnóstico também não são monstros. Sociopata (HarperCollins, 352 pp, R$ 69,90 - Trad.: Beatriz Medina) é a irônica, corajosa e inspiradora história da jornada de Patric para mudar seu destino e construir uma vida repleta de amor e esperança.
Revelada pela primeira vez em 2005 em uma matéria de Fábio Gusmão, a história de Dona Vitória tornou-se uma das mais marcantes e de maior repercussão da mídia nacional no início dos anos 2000. A senhora que, aos 80 anos, da janela de sua casa em Copacabana, no Rio de Janeiro, com uma câmera apoiada em livros e listas telefônicas, filmou toda a movimentação do tráfico e a negligência policial. A coragem misturada ao cansaço e a insatisfação pela situação de descaso das autoridades foram as motivações de Dona Vitória para continuar com a câmera na janela mesmo quando notava armas e binóculos apontados em sua direção. Com uma história de vida intensa desde os primeiros anos, nesta nova edição, Dona Vitória Joana da Paz revela quem era a mulher por trás do nome atribuído pelo Programa de Proteção à Testemunha, atravessando seus anos formativos, os anos gravando a vista da janela e o longo período de exílio. Nas páginas de Dona Vitória Joana da Paz (Planeta, 224 pp, R$ 69,90), Fábio Gusmão (re)apresenta, com imagens exclusivas das últimas semanas de gravações, ao lado de transcrições de falas completas de Dona Vitória, novos detalhes e revelações sobre a heroína por trás da câmera que mudou a história de um bairro, marcou um país inteiro. O livro inspirou o filme Vitória, protagonizado por Fernanda Montenegro e que estreia em março de 2025.
Marie Curie, prêmio Nobel de Física, Prêmio Nobel de Química. Irène Curie, Prêmio Nobel de Química. Ève Curie, jornalista e escritora. Em Marie Curie e suas filhas (L&PM, 304 pp, R$ 79,90 – Trad.: Joana Angélica d'Ávila Melo), a ciência se entrelaça com a história e a vida pessoal de três mulheres extraordinárias: Marie Curie, Irène Curie-Joliot e Ève Curie. Com a fluidez de um romance e a precisão da não ficção, Claudine Monteil narra a “saga” de uma família diferente, com foco em Marie Curie - uma mulher pioneira, que foi uma das maiores cientistas que já existiu - e suas duas filhas. Em sua prosa, Monteil vai além da mera biografia e apresenta um retrato íntimo dessa família excepcional, destacando seus desafios, conquistas e o legado que deixaram para a humanidade. Através das experiências das Curie, a obra reflete sobre temas como a luta pela igualdade de gênero, a importância da educação e o papel da ciência na sociedade. A autora descreve os desafios enfrentados pelas Curie, desde as dificuldades para obter financiamento para suas pesquisas até as críticas sexistas e xenófobas que sofreram. A relação entre mãe e filhas é retratada com sensibilidade, revelando um amor profundo e uma admiração mútua que as uniu por toda a vida.