As memórias de Al Pacino
PublishNews, Redação, 29/10/2024
De um dos atores mais icônicos da história do cinema, 'Sonny Boy' traz um relato revelador de uma jornada criativa vivida com paixão

Para o mundo, a fama de Al Pacino explodiu como uma supernova. Ele conseguiu seu primeiro papel principal em Os Viciados, em 1971, e nos quatro anos seguintes estrelou quatro filmes ― O poderoso chefão e O poderoso chefão: Parte II, Serpico e Um dia de cão ― que não foram apenas sucessos, mas marcos na história do cinema. Essas performances se tornaram lendárias e mudaram sua vida para sempre. Mas, àquela altura, Pacino já tinha 30 e poucos anos e vivera diversas vidas. Uma presença constante no teatro de vanguarda em Nova York, ele levava uma existência boêmia, fazendo bicos para sustentar seu ofício de ator. Ele foi criado por uma mãe muito amorosa, embora infeliz, depois que os pais se separaram quando Al ainda era criança; ele cresceu nas ruas do sul do Bronx com uma tropa de jovens amigos encrenqueiros cujo espírito nunca o abandonou. Depois que um professor reconheceu seu talento para a atuação e o incentivou a entrar na lendária Escola de Artes Cênicas de Nova York, a sorte foi lançada. Sonny Boy: Autobiografia (Rocco, 352 pp, R$ 79,90 - Trad.: Laura Folgueira) reúne as memórias de um homem que não tem mais nada a temer nem a esconder. Todos os grandes papéis, os colaboradores essenciais e os relacionamentos importantes recebem seu devido reconhecimento aqui, assim como o casamento conturbado entre a criatividade e a indústria nos níveis mais altos. O fio condutor deste livro, entretanto, é um espírito indelével de amor e de propósito.

Tags: biografia, Rocco
[29/10/2024 07:00:00]