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PublishNews 11/09/2024
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PublishNews, Talita Facchini, 11/09/2024

Flavia Bravin, Fernanda Garcia, Karine Pansa, Renata Muller e Sevani Matos | © Divulgação / Bienal do Livro de SPA terça-feira (10) no Papo de Mercado MVB – espaço oficial da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo que conta com curadoria de Cassia Carrenho – foi dedicada a discutir a posição, relação e importância da mulher no mercado editorial. Com apoio do PublisHer, a programação focou novamente na parte prática, com o objetivo de fazer com que o público presente saísse com ideias e atitudes diferentes. A apresentação de dados, o compartilhamento de experiências e o foco na autoestima e autoconhecimento também foram pontos de destaque na programação durante o dia. Margarita Cuéllar Barona, diretora do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e no Caribe (Cerlalc), apresentou um estudo sobre a realidade da mulher no mercado editorial da América Latina. A pesquisa pegou dados de 228 editoras da Argentina, Colômbia, Chile, Guatemala e Peru – e, segundo Cuéllar, há a possibilidade de aplicar o estudo no Brasil, Espanha e México. Assim como no Brasil, a pesquisa mostra que o mercado editorial na América Latina é dominado por mulheres e por pequenas empresas – 76,4% das editoras que responderam as 24 perguntas do estudo têm menos de seis funcionários. É interessante notar que nas empresas pequenas, as mulheres ocupam cargos de gerência em 80% dos casos. Nas empresas maiores, é o contrário: a porcentagem de mulheres nos cargos de direção cai para 20%. Em relação à área de trabalho, 60,3% das mulheres trabalham com edição; 14,2% nas áreas de administração e contabilidade; 7,8% com revisão; 5,7% em comunicação e marketing; 4,3% com desenho; 2,1% estão na direção de coleções; 2,1% na gestão editorial; 2,1% na ilustração e 1,4% em cargos relacionados ao comércio exterior. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

Entre os dias 11 e 14 de setembro, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF/Sesc) (Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista – São Paulo / SP) promovem uma série de debates com foco na discussão da obra de Paulo Barreto, que tem João do Rio como seu pseudônimo mais famoso. O evento é gratuito e ocorre em formato híbrido, na sede do CPF Sesc, em São Paulo (é necessária a inscrição prévia, através do site do CPF Sesc), com transmissão virtual pelos canais de Youtube da Flip e do Sesc, ficando disponível posteriormente. Nos dias 11, 12 e 13 (quarta, quinta e sexta-feira, respectivamente), os debates vão das 19h30 às 21h30, e no dia 14, no sábado de encerramento, o painel será das 11h às 13h. João do Rio foi cronista prolífico, autor de romances, ensaios, contos, peças de teatro, conferências sobre dança, moda, costumes e política. Pioneiro como repórter, trabalhou a vida toda em jornais e revistas, estabelecendo um estilo de texto híbrido de literatura e reportagem, ficção e realidade. Entre os nomes na programação do ciclo, estão Luiz Antonio Simas, Juliana Bulgarelli, Graziella Beting, Fabrício Corsaletti e outros. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Flavia Bravin*, 11/09/2024

Já dizia Deming que o que não é medido, não pode ser gerenciado. E que, sem dados, você é apenas mais uma pessoa com uma opinião. No mercado editorial, a percepção era de predominância masculina nas feiras de livros a reuniões, dos autores nas capas dos livros à alta gestão editorial. Todavia, faltavam dados. Não tínhamos uma pesquisa brasileira que mostrasse como evoluímos e que guiasse planos de ação. Agora temos. Um estudo recente do Sindicato Nacional dos Editores de Livro (SNEL) e da Wiabiliza aponta que a grande maioria das editoras brasileiras participantes estão mais ativas na adoção da agenda de diversidade e na priorização da representatividade do gênero feminino entre as lideranças. A pesquisa revela que 87% delas têm mulheres em altos cargos. Apesar disso, 47% dessas companhias ainda não adotou práticas de governança corporativa para assegurar a implementação de políticas e metas de inclusão. Já em relação às autoras brasileiras, notamos um discreto crescimento do número de obras publicadas por mulheres nos últimos anos. De acordo com dados do site de autopublicação Clube de Autores, 44% das publicações em 2022 foram de autoria feminina - um aumento de 10% ante 2021. Clique no Leia mais para ler a coluna na íntegra.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

Com 11 anos no mercado e pioneira na produção de audiolivros no país, a plataforma Tocalivros apresentou ao PublishNews alguns dados do balanço semestral sobre sua produção de audiolivros e distribuição de e-books. Só no primeiro semestre (janeiro a julho de 2024), com o investimento na produção e distribuição de títulos, a Toca acrescentou ao seu portfólio novos 634 audiolivros e mais 9.877 e-books, somando mais de 3 mil audiolivros produzidos e um total de 60 mil títulos em seu acervo digital – resultado da ampliação de seus estúdios para a produção exclusiva de audiolivros e da demanda do mercado por títulos em formato digital. “Chegamos ao final deste primeiro semestre com 3.244 audiolivros no catálogo e, somados aos e-books, temos 60 mil obras disponíveis na plataforma. São muitos títulos de produção autoral nos estúdios da Tocalivros, das produções lançadas por nós e também que realizamos para as editoras nacionais, além de trabalhos para grupos editoriais internacionais. É um volume expressivo e um trabalho de referência nacional e no mercado editorial global, que produz audiolivros no país. De tudo que ouvimos e é comercializado pelas editoras e nas plataformas, 70% é produção da Tocalivros. Praticamente tudo passa por nossos estúdios”, afirma Clayton Heringer, produtor artístico da empresa. A Tocalivros também trouxe ao mercado o TocaCast, um estúdio exclusivo para gravações de podcasts, com uma equipe dedicada à produção de conteúdos em vídeo. Alguns programas já se destacam no mercado, como o podcast Os Três Elementos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação*, 11/09/2024

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Essa semana a Área Indie tem uma novidade. Dr. Marcos Sudario dos Santos é um médico pediatra de destacada atuação. Graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e pós-graduado em Emergências Pediátricas pela Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, ele atualmente ocupa posições de grande relevância, sendo presidente da Comissão de Ética e coordenador do Pronto Socorro Infantil de um hospital de referência em sua cidade. Em seu livro A chegada de um bebê: Dicas e orientações (Ases da Literatura), Dr. Marcos Sudario dos Santos não apenas oferece orientações práticas, mas também aborda questões emocionais e psicológicas que acompanham a chegada de um novo membro na família. Ele discute a importância do vínculo afetivo, os desafios comuns da amamentação e como estabelecer uma rotina que beneficie tanto o bebê quanto os pais. Com capítulos dedicados a temas como o sono do bebê, os cuidados com a saúde e o desenvolvimento emocional, o livro se torna uma fonte de conforto e conhecimento para os pais, ajudando-os a tomar decisões informadas e a lidar com as incertezas do novo papel de maneira mais tranquila e segura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – divulga mais dois editais. O primeiro fará registro de preço para futura aquisição de livros didáticos de língua portuguesa e matemática em rede municipal de ensino, e o valor chega a R$ 196 mil. O segundo visa a contratação de serviços gráficos numa grande capital, e o valor se aproxima de R$ 350 mil. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

Com uma variedade de títulos para todos os leitores – que vão desde o romance até os livros de desenvolvimento pessoal e negócios –, a editora Universo dos Livros, que acabou de completar 19 anos, está com um estande de 220 metros quadrados e uma estética mais sombria, inédita na editora, na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. “Dentre tantos sucessos na casa, alguns dos maiores destaques entre os jovens leitores são os livros com uma temática dark”, comenta Dante Fernandes, coordenador de marketing da editora. “Este ano, apresentamos um estande destacando best-sellers como o romance dark O rei da Terra do Nunca, o sucesso argentino Minha culpa, e o nosso maior lançamento do ano: O livro do Bill, do universo de Gravity Falls, da Disney.” O aplicativo de livros digitais AYA Books também está presente no estande, oferecendo trechos de audiolivros da Disney por meio de fones de ouvido instalados no espaço da editora. São 14 títulos, como Frozen: Às avessas, Star Wars: Phasma e Mamãe bruxa. "Estamos muito entusiasmados em oferecer uma seleção de audiolivros da Disney durante o evento. A ação foi pensada para encantar o público infanto-juvenil e, de certa forma, toda a família, já que temos sucessos como Star Wars", conta Biatriz Machado, diretora de conteúdos de AYA. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

2.º Festival Literário Internacional de Paracatu - Fliparacatu - recebeu 25 mil pessoas entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro | © alnereisO 2º Festival Literário Internacional de Paracatu (Fliparacatu) recebeu 25 mil pessoas entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro no Gira Fliparacatu, um circuito cultural, criado pela organização, no Centro Histórico da cidade mineira, com programação específica em múltiplos espaços. O festival é idealizado por Afonso Borges, que divide a curadoria com Sérgio Abranches, Tom Farias e Leo Cunha. Com o tema "Amor, Literatura e Diversidade", o Fliparacatu reuniu 71 autores, entre locais, nacionais e internacionais. “O Fliparacatu é a celebração de respeito e dignidade do autor brasileiro, todos em consonância com o legado de Conceição Evaristo e Ailton Krenak, o homenageado desta edição. No evento, foram lançados 51 livros e 20 mil colocados à venda, sendo 4 mil títulos, na livraria do festival. Para a realização do evento foram criados empregos diretos e indiretos para 300 pessoas. Na cidade que possui 18 quilombos e uma grande população negra, a ancestralidade foi abordada tanto nas conversas entre os autores como também guiou os curadores na escolha das atividades artísticas destinadas ao público, que prestigiou a segunda edição do festival realizada na cidade. “O Fliparacatu conseguiu, através da literatura, criar pontes com a ancestralidade, representada pelos movimentos afro-brasileiros ali existentes, como os quilombos, congado, artesanato e culinária”, avaliou o presidente e curador do festival, Afonso Borges. O poeta Lucas Guimaraens também homenageado nesta edição, foi laureado, na mesa de abertura do festival, com a leitura de diversos poemas pela atriz Júlia Lemmertz. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

“A literatura sempre transcende a situação que descreve. Se não transcende, não é literatura.”
Benedito Nunes
Filósofo brasileiro (1929 - 2011)
1.
Novena e festa da Padroeira do Brasil - 2024
2.
Princípios milenares
3.
Vender, lucrar, escalar
4.
A filha dos rios
5.
É assim que acaba
6.
O poder da autorresponsabilidade
7.
É assim que começa
8.
Prosperidade suprema
9.
Mediunidade na Umbanda
10.
Tração e resultado
 
PublishNews, Redação, 11/09/2024

A mediação do encontro será feita por Vanessa Passos | © Maju TotinhoA Biblioteca Digital Gratuita de São Paulo (BibliON) está com inscrições abertas para a Oficina de Marketing para Escritores, uma oportunidade para quem quer alavancar a carreira literária. Com encontros nos dias 16, 17, 19 e 20 de setembro, das 18h30 às 21h, o curso oferece uma imersão em quatro pilares essenciais: posicionamento de marca, estratégias de marketing, networking no meio literário e técnicas de venda de livros. Os interessados em participar das atividades deve clicar aqui e se inscrever. As aulas combinam teoria e estudos de caso, proporcionando aos escritores iniciantes uma visão estratégica do mercado editorial e os conhecimentos necessários para ampliar seu público e fortalecer a disseminação da literatura. A mediação do encontro será feita por Vanessa Passos, escritora, empreendedora e colunista do PublishNews. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

Com o rigor e a ternura que marcam sua trajetória profissional premiada, em Carta de uma orientadora (Civilização Brasileira, 210 pp, R$ 49,90), Debora Diniz compartilha sugestões sobre como você pode se descobrir uma leitora, pesquisadora e escritora. Subvertendo a sisudez dos manuais de metodologia tradicionais, que ditam normas sobre pesquisar e escrever, na obra, Debora faz as vezes de escutadeira, editora e acompanhante, oferecendo caminhos para a leitora transitar com tranquilidade entre tarefas que muitas vezes parecem difíceis, como: encontrar seu tema de pesquisa, abordar seu potencial orientadora, organizar seu tempo e cronograma de trabalho, superar o bloqueio diante da página em branco e a síndrome de impostora. Além da parte prática, Diniz apresenta informações sobre a ética no ambiente acadêmico, o que inclui formas de lidar com temas difíceis, como abuso de poder, conflito de orientação e modos de evitar o plágio. Orientar é comunicar-se por histórias, saberes e experiências. É ler atentamente e escutar delicadamente. É também nos ajudar a transformar os meios de “habitar o poder e o prestígio acadêmicos”. É nos lembrar de que fazemos parte de uma construção coletiva.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

A Itália exerce um grande fascínio na imaginação brasileira. Seja pelas suas belezas naturais, seu vasto patrimônio arquitetônico e cultural, além da gastronomia e a relação familiar e de origem com os muitos descendentes de imigrantes que vieram para o Brasil. Em sua obra, a escritora italiana Elena Ferrante explora a geografia do país, passa por episódios históricos e envolve leitoras e leitores ao narrar as relações humanas, seus sentimentos, ódios e amores, de tal forma a causar empatia e repulsa. Não se passa incólume por suas páginas. O que faz Isabela Discacciati em Para além das margens - A Itália de Elena Ferrante (Bazar do Tempo, 232 pp, R$ 84) é revisitar esses lugares, trazer histórias de pessoas reais que se assemelham às dos livros da autora, narrar sua própria experiência no país e amarrar o livro com dados, imagens e informações históricas. Ou seja, é uma obra interessante também quem ainda não leu a Tetralogia Napolitana ou outros livros de Ferrante.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

Ao revisitar seus diários de infância e adolescência – “um oceano de constrangimento” –, as lembranças ora cômicas ora angustiantes da pandemia – “até aqui, tenho três cadernos inteiramente destruídos” – e diários de personalidades célebres e anônimas, a escritora cria um mosaico sobre o gênero literário notadamente confessional, que, como crônicas efêmeras, capturam um estado de espírito e o retrato de uma época. A esses vestígios, somam-se reminiscências dos relatos de seu avô escritos durante sua participação na Segunda Guerra Mundial. Como em um feed literário, Julia Wähmann muda de tema como quem vira a página do livro Triste cuíca (janela+mapa lab, 112 pp, R$ 64,90), e intercala passagens do passado recente com histórias registradas em tempos históricos e por personagens distintos, que se revelam a partir de notas do efêmero. Ao adentrar pela janela indiscreta de diários aleatórios, com suas verdades íntimas e inconfessáveis, traça uma genealogia do gênero, criando um meta diário. Nesse flagrante de frações do tempo, a autora descreve a vida acontecendo em sua mais ordinária banalidade. E, no momento seguinte, vislumbra o núcleo da dramaticidade da vida, aquele instante da história em que ninguém sabe, apenas a posteridade saberá julgar.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

O livre-docente em Teoria Literária e professor associado sênior da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Aguinaldo Gonçalves apresenta, em Transição e permanência: Miró / João Cabral – da tela ao texto (Editora Unesp, 208 pp, R$ 68), uma análise detalhada do sistema poético de João Cabral de Melo Neto. A partir do exame da macroestrutura e dos procedimentos de linguagem nos poemas de A educação pela pedra, bem como das observações sobre a poética pictórica do pintor espanhol Joan Miró, ele estabelece o que chama de "homologia estrutural" entre as linguagens poética e pictórica. Ao longo dessas leituras, Aguinaldo Gonçalves destaca momentos de convergência em que o verbal e o visual formam uma intrincada rede de análises. O livro ganha segunda edição revisada publicada pela Editora Unesp. As observações intertextuais sobre João Cabral permitem um salto para a intersemioticidade que envolve Miró. Essa comparação entre as artes prepara a investigação da linguagem do poeta, marcada por uma intensa leitura de sua própria obra (autotextualidade), sem desconsiderar suas relações com as artes plásticas. As leituras de Aguinaldo Gonçalves são momentos de convergência em que o verbal e o visual tecem uma rede bem elaborada de anotações analíticas.

PublishNews, Redação, 11/09/2024

Embora considerada uma das maiores jornalistas e escritoras da Argentina, a obra de María Moreno é pouco conhecida no Brasil. A ditadura cívico-militar argentina (1976-1983), a repressão e a resistência são de extrema relevância para entender certos aspectos da política recente do Brasil, bem como da própria Argentina. Oração. Carta a Vicki e outras elegias políticas (Manjuba, 328 pp, R$ 84 – Trad.: Sergio Molina) se destaca pela sua estrutura, ao tomar como objeto central a vida e a morte de Vicki Walsh com base no famoso par de cartas que seu pai, Rodolfo, dedicou à filha, também integrante dos Montoneros. María Moreno investiga o que os textos expressam, o que dizem e o que não dizem, e então tece uma rede de histórias que se desdobram em diversas frentes, reunindo ensaio literário, investigação jornalística, relato histórico e autobiográfico, e uma espécie de registro antropológico e político que recorta e recompõe diversas camadas de sentido. Decorridos quase 50 anos do golpe cívico-militar na Argentina e o retorno daquele país à democracia, este livro também serve como um alerta em função das mais recentes medidas tomadas pelo atual governo argentino.

 
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