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PublishNews 19/06/2024
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Guilherme Sobota, 19/06/2024

O primeiro dia da Feira Internacional do Livro de Pequim sediou uma conferência com o assunto do momento, aparentemente no mundo todo: inteligência artificial – e seus usos e aplicações no mercado editorial. Entre a virada de página sem uso das mãos (ou seja, controlando a leitura pelos olhos do leitor) e a produção instantânea de leitura em voz alta com uso de uma ferramenta de IA, a discussão atravessou também a utilização acadêmica dos dados e aspectos tecnológicos de aplicação dos modelos de linguagem. Livros infantis e ilustrados, de gastronomia e de arte estão em alta para os organizadores da Feira: cada um desses tem uma seção própria, como se fosse um pavilhão, na busca de atrair não apenas editores e outros profissionais do setor mas também leitores comuns – um dos esforços da Feira neste ano. Como em Frankfurt, os três primeiros dias da BIBF são voltados para os profissionais do mercado, e o fim de semana é aberto ao público. Tudo em Pequim é ou parece gigante: a sua Feira do Livro, que chega neste ano à sua 30ª edição, não poderia ser diferente. Anunciada pelos organizadores como a segunda maior do mundo, a Feira recebe neste ano 15 países e 150 exibidores internacionais a mais do que em 2023. No total, são 1,6 mil expositores de 71 países. Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, com uma corrente de comércio que chegou a US$ 157 bilhões em 2023, segundo a Agência Brasil. Essa relação ainda não desenvolveu, porém, aproximações mais consistentes quando se trata de mercado editorial. “Um dos fatores para isso, infelizmente, é a distância”, explicou ao PublishNews, durante a Feira de Pequim, a presidente da Corporação de Importação e Exportação de Publicações Nacional da China (CNPIEC), Lin Liying. A CNPIEC é a instituição que organiza o evento. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Beatriz Sardinha, 19/06/2024

Maria Camargo é roteirista e tem trabalhos desenvolvidos na televisão e no cinema. Ela é criadora das séries Rota 66, Dois Irmãos e Assédio, que foram finalistas do Prêmio APCA de Dramaturgia. Publicou pela Companhia das Letras o livro O medo e o mar, e pela editora Cobogó, o roteiro da série de Dois Irmãos, da Globo, e escreveu as adaptações das obras Correio feminino. Além de colaboradora das novelas Lado a lado e Babilônia, além de corroteirista do filme Nise, o coração da loucura. Maria esteve presente no Rio2C para ministrar a masterclass "Adaptação literária para o audiovisual com Maria Camargo" e respondeu a três perguntas do PublishNews. Clique no Leia mais para ler a entrevista na íntegra.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

O escritor e professor brasileiro Leonardo Tonus venceu a edição especial do Grande Prêmio de Poesia RATP 2024, na França, que selecionou o melhor poema entre os ganhadores dos dez anos da premiação, a partir de votação aberta ao público. No último dia 14 de junho, foram anunciados os vencedores da edição 2024 do prêmio. Foram 11 poemas, incluindo quatro "Grand Prix", que terão a oportunidade de ver o seu poema exposto, durante todo o verão europeu, na rede metroviária de Paris operada pela empresa. Os interessados em participar do concurso se inscreveram no site da empresa, e uma comissão, formada por profissionais das artes e da cultura, escolheu 100 finalistas, entre todos os poemas recebidos. Esses textos também são publicados em uma coletânea editada em parceria com a Gallimard. O júri final, presidido este ano por Amélie Nothomb, seleciona então os dez vencedores. Este ano, para comemorar os dez anos do concurso, a seleção do prêmio especial foi composta pelos poemas vencedores do Grande Prêmio das edições anteriores – e, na votação popular, o professor e escritor brasileiro foi o escolhido. Ele havia vencido o Grand Prix em 2023. "Gostaria de agradecer a todos que gostaram e votaram no meu poema, bem como ao Réseau Autonome des Transports Parisiens por lhe conceder a oportunidade de ser lido por milhares, até mesmo por milhões de passageiros todos os dias, inclusive durante os Jogos Olímpicos. Por fim, meus agradecimentos à romancista Amélie Nothomb, presidente do júri desta edição de aniversário", diz Tonus. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

A Harlequin, editora de romances do grupo HarperCollins Brasil, vai realizar mais uma edição do primeiro evento brasileiro voltado para os fãs de romance, a FLIR – Festival de Literatura Romântica. Os ingressos para a edição deste ano já estão esgotados. O festival tem a curadoria da escritora Paola Aleksandra e conta com a produção de Cassia Carrenho e Leonardo Neto. Este ano, a FLIR será no dia 22 de junho (sábado), no Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2500, Sumaré – São Paulo / SP), a partir das 10h. O evento terá mesas de bate-papo ao longo de todo o dia, com a presença de nomes da literatura nacional e produtores de conteúdo, que vão falar sobre a experiência de se publicar um livro, o sucesso das romantasias (obras de fantasia que com foco no romance), além de um momento dedicado aos fãs de histórias com cenas quentes. A FLIR ainda contará com venda de livros da editora e distribuição de brindes. Entre os convidados para compor as mesas estão autores como Aione Simões, Ayslan Monteiro, Lola Salgado, Babi A. Sette e Giu Domingues. Além deles, produtoras de conteúdo também participarão dos bate-papos, como Mayra Sigwalt e Milena Enevoada. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Essa semana temos duas novidades. Lançado recentemente pela Editora Clube de Autores, o Dicionário de genealogia, de autoria do advogado e genealogista capixaba Gilber Rubim Rangel, é uma ferramenta essencial para quem deseja traçar suas origens familiares, compreender a história de sua família e homenagear aqueles que vieram antes de nós. Com 420 páginas, o dicionário contém 3.500 verbetes e mais de 100 imagens, fornecendo informações claras e detalhadas sobre termos e conceitos-chave relacionados à Genealogia, incluindo outras ciências, temas afins e fontes de informação. Já a obra Terra amaldiçoada, escrito por Douglas Lobo, é um terror nacional que mescla a clássica tradição do romance regionalista nacional com um suspense sobrenatural. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

A Aletria, editora que publica livros infantis, renomeou o seu selo voltado para crianças com menos de três anos. Desde o final do ano passado, o antigo Cafuné – criado em 2021 – passou a se chamar Alebebê. “A ideia foi manter o 'ale' em todos os quatro selos do grupo: Aletria (editora 'mãe' que publica infantojuvenis), Alegriô (literatura afrobrasileira), Alebebê (livros para bebês de zero a três anos) e Alê Books (livros para jovens adultos)”, explica Rosana Mont’Alverne, fundadora e publisher da Aletria. O novo selo reúne os livros já lançados: O cocô do urso Clodoaldo, de Thais Laham Morello e Clara Gavilan; Rabos, rabichos e rabiolas, de Leo Cunha e Alex Lutkus; Florinda, de Cândice Felippi e Sabrina Mascarenhas; Irmão, irmãozinho e irmãozão, de Vanessa Anesi e Thiago Amormino e Clic, de Marcelo Moreira. O primeiro lançamento já com a nova marca é da dupla Vento e Chuva, da Coleção Elementos, com texto de Caroline Carvalho e ilustrações de Guilherme Karsten. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews+, Redação, 19/06/2024

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – traz mais dois novos editais. O primeiro visa o registro de preços para aquisição de livros para atender ao programa Leitura Mágica para a rede municipal de ensino. O pregão está marcado para o dia 28 de junho e o valor chega a R$ 3,9 milhões. O segundo tem como objeto a aquisição de livros afro/indígena para as escolas de uma rede de ensino municipal. A disputa ocorre dia 1º de julho e o valor do edital chega a R$ 943.716,50. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

Programa vem a direcionar recursos e ações de acordo com as necessidades das instituições | © DivulgaçãoO Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, estendeu o prazo de atualização cadastral das bibliotecas e salas de leitura no Sistema Estadual de Bibliotecas de São Paulo (SisEB), até 30 de junho. O cadastro pode ser feito pelo site do SisEB. Os dados coletados alimentam a formulação de políticas públicas eficazes. Com informações precisas, o programa vem a direcionar recursos e ações de acordo com as necessidades das instituições. O preenchimento e envio completo do questionário são critérios de seleção para todas as ações do Sistema. O responsável pela biblioteca/sala de leitura poderá solicitar um kit de livros, com 150 exemplares, semestralmente, através da loja virtual. Será possível, ainda, participar de todas as ações e dos editais. Os dados coletados também são replicados para o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

“Para a literatura, o mundo é um enigma em torno do qual só nos resta girar e dançar”
José Castello
Crítico literário e escritor brasileiro
1.
Tríade do poder
2.
Café com Deus pai - 2024
3.
As 7 inteligências da expansão de negócios
4.
A filha dos rios
5.
Tempo, dinheiro e atenção
6.
Clovis Tramontina: paixão, força e coragem
7.
Mundo mais consciente
8.
É assim que acaba
9.
Dois caminhos
10.
Mais esperto que o diabo
 
PublishNews, Redação, 19/06/2024

Jovens leitores também se interessam por clássicos e, na estante de autores, são apresentados a um dos mais desafiadores escritores brasileiros: Guimarães Rosa. Este é o tema da reportagem de Francisco Camolezi na edição de junho, número 151, do jornal Cândido, que conversou com Dôra Guimarães e Elisa Almeida, diretoras do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim, projeto educativo do Museu Casa Guimarães Rosa (MCGR) que insere jovens na formação permanente em técnicas de contação de histórias e conteúdos sobre a vida e obra do autor. Na retranca, o repórter ainda traz uma série de depoimentos de jovens Miguilins — assim são chamados os integrantes do grupo — e ex-miguilins. O jornal pode ser acessado pelo site da Biblioteca Pública do Paraná (BPP). Na série especial Mulheres contra a Ditadura, o repórter Lucas Daniel traz uma entrevista exclusiva com Maria Amélia de Almeida Teles, a Amelinha, jornalista mineira e ex-presa política durante o regime, que hoje é coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares e integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. Ainda, na seção de Entrevista, o Cândido destaca os relatos mais marcantes das falas do jornalista e escritor Edney Silvestre, que conversou com o diretor da Biblioteca Pública do Paraná (BPP), Luiz Felipe Leprevost, no evento Jornalismo & Literatura, realizado em maio de 2024, no Solar do Rosário, espaço cultural em Curitiba. Clique no Leia mais para acessar a integra desta nota.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

O sublime objeto da ideologia (Civilização Brasileira, 322 pp, R$ 94,90 - Trad.: Vera Ribeiro), livro que tornou o filósofo Slavoj Žižek reconhecido internacionalmente, foi reescrito pelo autor e volta às livrarias. Publicado originalmente em inglês, em 1989, O sublime objeto da ideologia consistiu na primeira oportunidade de Žižek apresentar a um público amplo os quatro pilares de seu pensamento: a psicanálise (lacaniana), a filosofia (hegeliana), uma teoria (marxista) da ideologia e a teologia (cristã). Nesta obra, o leitor vê com nitidez como esses fundamentos são relacionados, recuperando alguns conceitos que foram desprestigiados por vias emergentes da nova filosofia e firmando os argumentos da importância de Jacques Lacan para o pensamento filosófico – e, em mão dupla, de G.W.F. Hegel para a psicanálise. O resultado é um xadrez teórico – transpassado principalmente por Freud, Marx e Althusser – que se revela fecundo para a crítica da ideologia, reposicionando-a para além da observação de um sistema de valores e adesões. O texto conta também com referências culturais que ajudam na sua compreensão, como as análises já consagradas por Žižek do slogan da Coca-Cola; de filmes, entre eles Memórias de um espião, de Marek Kanievska; de romances, como O processo, de Franz Kafka; e até sobre o naufrágio do Titanic. O sublime objeto da ideologia é um trabalho original que permanece provocador e insólito ao destrinchar a questão da agência humana em um mundo pós-moderno.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

O clitóris, o único órgão "que serve apenas para o prazer", foi historicamente apagado do pensamento ocidental. Ignorado em pinturas e esculturas, inexistentes nas discussões sobre sexo e ausente até de livros técnicos de anatomia, foi suprimido de todas as reflexões e representações consagradas. Em O prazer censurado (Ubu, 128 pp, R$ 59,90 - Trad.: Célia Euvaldo), a filósofa francesa Catherine Malabou se dedica não só ao estudo do clitóris como a seu apagamento nas narrativas hegemônicas ocidentais sobre o prazer e o corpo. Apesar da recente onda de reconhecimento e até celebração do clitóris, Malabou argumenta que esse órgão ainda não é suficientemente teorizado: ele permanece enigmático, com potencial para estimular a reflexão sobre o corpo humano e de ressignificar a divisão rígida estabelecida entre "masculino" e "feminino". Teria o clitóris sido censurado justamente por confundir as atribuições binárias sustentadas com fervor ao longo de séculos? Seu apagamento representaria a intolerância do patriarcado em relação ao prazer sentido por certos corpos? Teria o clitóris sido afastado, disfarçado e mutilado por sua natureza indomável? Malabou traz para sua escrita a problematização queer, intersex e trans das ondas feministas anteriores, responde à prática da mutilação genital e oferece uma crítica contundente à normatização do sexo, propondo com isso uma visão do clitóris como um órgão de pensamento, e não apenas de prazer.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

Atual Secretário da Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho lança o livro Ensaio sobre o cancelamento (Planeta, 144 pp, R$ 46,90). Na obra, o autor escreve, em forma de ensaio, uma análise sobre a dinâmica do cancelamento, explorando a evolução histórica até as implicações socioculturais contemporâneas que rondam o assunto. Somando mais de 100 mil seguidores nas redes sociais, o comunicólogo é reconhecido por sua agência e pelo trabalho de gestão de carreira e imagem de algumas das personalidades mais importantes do país, como Anitta, Bruno Gagliasso e Regina Casé. Dividido em 12 capítulos, além da introdução e da bibliografia, Tourinho inicia o livro expondo que o cancelamento é um dos temas mais pesquisados na última década. O fenômeno pode ser explicado por conta do advento das redes sociais, que tornou o ato de cancelar algo corriqueiro na sociedade. Apesar de ser um conceito relativamente novo, o cancelamento é uma dinâmica social antiga, que antecede o surgimento da internet. O que difere a concepção na atualidade é que agora o poder está nas mãos da massa.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

O sociólogo britânico Andrew Scull, por mais de quatro décadas, debruçou-se sobre a temática da loucura. Guiando-se pela história, pela filosofia, pela medicina e pela sociologia, o autor buscou desvendar como as ideias em torno da loucura correlacionam-se às formas políticas, éticas e morais de cada época. Em Loucura na civilização: uma história cultural da insanidade (Edições Sesc, 560 pp, R$ 90 – Trad.: Humberto do Amaral), ele mostra o resultado dessa ampla pesquisa de como a loucura foi e é tratada e a interpreta no tecido social de diversas culturas. O surgimento e a expansão dos hospícios, os tratamentos não convencionais da medicina, o papel da religiosidade, a perseguição às mulheres e aos marginalizados, a influência da loucura nas artes, o advento da psiquiatria e a revolução dos psicofármacos são alguns dos temas gerais presentes na obra, que surgem ancorados por uma surpreendente seleção de imagens. Os 12 capítulos do livro começam com a tensão entre a loucura e a ideia de civilização, passando então pela Antiguidade – com a evolução da medicina –, pela Idade Média, pela Renascença e pelo Iluminismo, até chegar à era moderna e à contemporaneidade, marcadas pela popularização da psiquiatria, pelo crescente uso de psicofármacos e pelo aumento de hospitalizações. Apesar dos avanços legais obtidos pela luta antimanicomial e da evolução dos medicamentos e das mais diversas formas terapêuticas, a loucura ainda desafia os limites da razão humana e acaba por servir de justificativa, por exemplo, para o uso de meios cruéis de segregação e de controle social.

PublishNews, Redação, 19/06/2024

O livro africano sem título — Cosmologia dos Bantu-Kongo (Cobogó, 208 pp, R$ 86), do congolês Bunseki Fu-Kiau, um dos mais importantes acadêmicos e pesquisadores da cultura africana, condensa os princípios da cosmologia dos Bantu-Kongo, grupo étnico situado nas margens do Oceano Atlântico na África Ocidental. Com o amparo de figuras e diagramas, o autor apresenta os ensinamentos, princípios, provérbios e a concepção de mundo que constituem o sistema de pensamento dessa cultura africana, que tem a coletividade, a comunidade e a ancestralidade como características fundamentais. Escrito originalmente em inglês por Fu-Kiau quando lecionava na Universidade de Yale em 1980, o primeiro livro do autor publicado em português oferece ao leitor brasileiro acesso a uma tradição de grande influência na formação do país, que evidencia o entrecruzamento de perspectivas transatlânticas, uma vez que grande parte dos escravizados que chegaram ao Brasil vinha do que hoje conhecemos como Angola, cujos habitantes pertenciam ao tronco linguístico bantu. O livro, traduzido pelo músico e professor da Universidade Federal da Bahia Tiganá Santana, inclui uma entrevista conduzida pelo tradutor com a educadora Makota Valdina, a primeira pessoa a verter escritos de Fu-Kiau para o português e textos de capa assinados por Leda Maria Martins e wanderson flor do nascimento, que enriquecem ainda mais a edição. O livro africano sem título é uma fonte valiosa de conhecimento sobre a sabedoria e filosofia africana e um combustível para novas formas de pensamento e abordagens para o presente e o futuro.

 
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