A Disal está ampliando o departamento de atendimento a órgãos públicos e licitações e está a procura de profissionais para trabalhar na matriz em São Paulo. Entre os requisitos da vaga, os interessados devem ter experiência em processos licitatórios e recursos, busca e análise de editais, cadastro e renovação da empresa em órgãos públicos e privados, controle de homologações, organização de documentação para viabilizar a participação em pregões eletrônicos e presenciais. Os interessados devem enviar o CV para rh@disal.com.br.

A Editora On Line abriu duas vagas de estágio em Jornalismo. Entre os requisitos para se candidatar, estar cursando a partir do 2º semestre em Jornalismo, ter boa gramática, nível intermediário de inglês, ser proativo e responsável. A bolsa-auxílio oferecida é de R$ 1.100, com horário de trabalho das 10h às 16h30. A vaga oferece vale transporte e seguro de vida. Interessados devem enviar um e-mail para rh2@editoraonline.com.br com seu currículo até 30/06/2023

Os usuários do Skeelo já podem acessar com exclusividade o primeiro audiobook produzido pela marca a partir de Inteligência Artificial. Se trata do best-seller A lei da atração: O Segredo, de Rhonda Byrne, colocado em prática (LeYa), de Michael J. Losier. A tecnologia foi empregada na narração da obra, feita por voz sintética. Neste primeiro momento, o formato será utilizado apenas em livros de não-ficção, enquanto a tecnologia se aprimora para conseguir trazer vozes de múltiplos personagens e diferentes entonações ao longo de uma história de ficção. A utilização do IA para a narração de audiolivros promete diminuir o custo e o tempo de produção dos projetos. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

O IMS Paulista promoverá o lançamento do catálogo da exposição Evandro Teixeira, Chile, 1973. A mostra reúne imagens que o fotojornalista brasileiro produziu no Chile após o golpe militar e traz ainda relatos de Evandro sobre a ditadura militar brasileira, em um diálogo entre os contextos históricos dos dois países. O evento, com entrada gratuita, ocorre neste sábado (20) a partir das 11h, no centro cultural (Av. Paulista, 2424 – São Paulo / SP). Na ocasião, haverá um debate com Evandro, a socióloga Maria Hermínia Tavares de Almeida, professora titular aposentada da USP, e o escritor Alejandro Chacoff, que assinam textos na publicação. O bate-papo será mediado por Sergio Burgi, curador da exposição e coordenador de fotografia do IMS. Após a conversa, haverá uma sessão de autógrafos. A publicação já está à venda nas livrarias e na loja online do IMS. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) realiza a feira itinerante Estante em Movimento, que reunirá em um espaço de 422 metros quadrados da praça de eventos do centro de compras do Shopping Costa Dourada (Rodovia PE-60, 3.200 – Cabo de Santo Agostinho / PE) mais de 2 mil livros e revistas. Além das obras, que terão descontos de 60%, mais de 41 edições da revista Continente e do jornal literário Suplemento Pernambuco serão vendidas em condições especiais. O evento acontece das 10h às 22h, vai até o próximo domingo (28) e a entrada é gratuita. Livros de ficção e não-ficção, dentro de leque reunindo títulos de arte, históricos, biográficos, HQs, romances, contos, poemas, crônicas e ensaios, estarão disponíveis no estande da editora. A programação, focada em contações de histórias para o público infantojuvenil, apresentará livros para o público. As contações de histórias acontecerão em sessões às 15h e às 16h. A brincadeira será comandada pela trupe do grupo Zemulengo. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

Com organização de Helio Santos, doutor em administração pela FEA-USP e militante da causa antirracista, A resistência negra ao projeto de exclusão racial – Brasil 200 anos (1822-2022) (Jandaíra, 440 pp, R$ 90) reúne 33 trabalhos de 34 personalidades de diversos segmentos acadêmicos, escritores/as, poetas e ativistas afro-brasileiros/as que analisam a história do país a partir da ação antirracista como eixo central e com uma visão crítica acerca das principais questões que dominam a pauta atual. Entre os assuntos tratados, meio ambiente, reforma tributária, políticas afirmativas e de reparação, segurança pública, política e economia. A obra não apenas analisa as contradições e o legado deixado por um passado de exclusão sistêmica, mas também apresenta soluções. A publicação foi viabilizada em parceria com o Instituto Çarê, o selo Sueli Carneiro e a Editora Jandaíra.

Tirar a vez e calar a voz, silenciar e invisibilizar a dor e angústia de uma pessoa concretiza uma das maneiras mais violentas de oprimi-la, de violentá-la e de desumanizá-la. Por isso o livro Falas negras (Letramento, 204 pp, R$ 60), organizado por Margareth Cordeiro Santana, é também um grito uníssono. Um não bem grande à naturalização, à aceitação passiva e à legitimação cultural do racismo estrutural em nossa sociedade injusta e desigual. Esta sociedade injusta e desigual desde a violenta invasão e apropriação das Américas dos povos originários pelos europeus, passando pela criação das capitanias hereditárias, pelo abjeto período escravagista até a condenação dos negros, indígenas e seus descendentes pobres, às favelas e aglomerados das periferias de nossas cidades. Periferias estas, quase sempre, excluídas das políticas públicas básicas, a ponto de serem comparadas como nas novas senzalas. Cada uma das Falas negras que aqui se enuncia é, simultaneamente, uma declaração de protesto, de resistência e de utopia.

Sem esquecer a luta cotidiana e as adversidades que marcam a vida atual das mulheres negras, as autoras do livro Mulher negra e ancestralidade (Summus/Selo Negro Edições, 184 pp, R$ 84,90) vão buscar na ancestralidade a base para a construção de um futuro permeado de conhecimento, arte, cuidado e justiça social. Assim, apelando para a força de mães de outrora, baseiam suas reflexões em um passado esquecido que, ao se revelar, mostra extrema potência transformadora. Entre os temas abordados neste volume estão: práticas ancestrais ligadas à figura feminina em Moçambique; a resistência aos casamentos prematuros naquele mesmo país; as diferenças entre mulheres negras (brasileiras e africanas) e mulheres eurocentradas; a sabedoria das moradoras do Recôncavo Baiano que exercem as profissões de costureiras e vendedoras de acarajé; a educação nos terreiros de candomblé, assentada em valores éticos ancestrais; a trajetória de professoras alfabetizadoras na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental; as lutas das mulheres negras no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa e no continente africano; as mulheres amazônicas que atuam como “servas e empregadas” do Divino Espírito Santo de Mazagão Velho, no Amapá. O livro faz parte da coleção África, presente! Negritude e luta antirracista, que constitui um espaço de produção e divulgação do pensamento não hegemônico acerca de africanos, afro-brasileiros e indígenas. Seu objetivo é problematizar e contestar cientificamente paradigmas, falácias e metodologias euro-ocidentais.

Território do silêncio, da negação, de uma suposta neutralidade, do medo e do privilégio, a branquitude é, ao mesmo tempo, o lado menos explícito do racismo e o principal fator responsável por sua legitimação, manutenção e afirmação. Compreender e enfrentar os efeitos econômicos, culturais, sociais, jurídicos e da produção de subjetividades a partir de um olhar crítico sobre a branquitude é o intuito deste livro. As conversas aqui presentes são resultado do encontro de alguns dos principais pesquisadores, estudiosos e expoentes do pensamento sobre o tema, e foram promovidas pelo Instituto Ibirapitanga, em 2020, no seminário Branquitude: racismo e antirracismo (Fósforo, 216 pp, R$ 64,90), em cocuradoria com Lia Vainer Schucman. São debates voltados ao aprofundamento das noções em torno da branquitude como ideologia que organiza hierarquicamente as pessoas a partir da raça, atribuindo às pessoas negras um lugar subalternizado na estrutura social. Mais atuais e urgentes do que nunca, as conversas têm como ponto de partida a noção de racismo estrutural, ou seja, a ideia de que uma sociedade racista produz estruturas e instituições racistas, que normalizam o racismo e amplificam desigualdades raciais. No entanto, como essas instituições são construídas por pessoas e processos sociais, a responsabilidade de desarticular as estruturas de reprodução do racismo recai também sobre as pessoas. Os diálogos rompem, portanto, com a perversidade da premissa de que o racismo é um problema exclusivo das pessoas negras e oferecem leituras e caminhos de responsabilização para toda a sociedade. A busca está em contribuir para que os brancos reconheçam seu papel na manutenção das estruturas de reprodução das desigualdades raciais a partir de análise psicossocial da racialidade. Combinando conceitos importantes para compreender esse sistema de valores e privilégios que constitui a branquitude com propostas concretas para combater as desigualdades de raça, esses diálogos ensinam e instigam a reflexão na esperança de contribuir para a urgente superação do racismo no Brasil.