Estão abertas as inscrições para a categoria Profissional de Marketing e Vendas do Prêmio PublishNews 2023. Os interessados podem se inscrever (ou inscrever colegas) por meio deste formulário, e as inscrições estão abertas até o dia 10 de março de 2023. Os finalistas serão anunciados no dia 20 de março. A cerimônia de premiação do 7º Prêmio PublishNews – que tem como objetivo reconhecer os livros mais vendidos do ano anterior e os profissionais por trás destes sucessos – ocorre no dia 4 de abril de 2023, no Goethe-Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974), a partir das 18h30. A cerimônia é sujeita à lotação do espaço e os profissionais poderão se inscrever para participar em breve. O vencedor da categoria Profissional de Marketing e Vendas é anunciado na cerimônia – uma celebração e um reconhecimento dos feitos realizados pelos colaboradores de vendas e marketing das editoras. A categoria visa reconhecer os profissionais que fazem, entre outras tarefas, os livros entrarem para as listas de mais vendidos. O prêmio é o primeiro no país direcionado especificamente para aqueles que cuidam da comercialização dos livros. Em 2022, quem levou o prêmio foi Wendel Isler, da distribuidora Catavento. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Em um mês sem novidades na Lista Nielsen PublishNews, que apura os autores brasileiros mais vendidos em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento no país, o destaque fica para o escritor Fernando Sabino, que exatamente um ano depois reaparece na lista com a obra O menino no espelho (Record) ocupando o nono lugar em Ficção. Primeiro romance infantojuvenil do escritor mineiro, O menino no espelho foi publicado pela primeira vez em 1982 e tem como personagem o próprio autor, que vive todas as fantasias da sua infância em aventuras mirabolantes. Em 2013, a obra foi adaptada para o cinema com direção de Guilherme Fiuza Zenha e com nomes como Mateus Solano, Gisele Fróes, Regiane Alves, Lino Facioli e Laura Neiva no elenco. Em Não Ficção – também sem novidades – o destaque vai para Café com Deus pai (Editora Vida), obra de Junior Rostirola que subiu da 11ª na última apuração para a segunda posição este mês. A liderança continua com Thiago Nigro e o seu Do mil ao milhão (HarperCollins) e a terceira posição ficou O poder da autorresponsabilidade (Gente), de Paulo Vieira. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

As cerca de 50 pessoas que estiveram presentes no ato convocado por artistas e produtores culturais na Livraria Cultura do Conjunto Nacional para a noite desta terça-feira (14) – um "ato simbólico de ocupação" – testemunharam um constrangimento entre uma ex-funcionária da rede e o seu fundador, Pedro Herz, presente na ocasião. A ex-funcionária – que chegou a pedir para não ter sua imagem divulgada – dirigiu críticas severas ao CEO da Cultura, Sergio Herz, e solicitou que os presentes também cobrassem da família o pagamento das dívidas com os funcionários. "O mínimo que o senhor tinha que fazer era pagar o que devia", disse. Ela afirmou que tinha nove parcelas do seu fundo de garantia para receber da Livraria, no valor de R$ 600, mas recebeu apenas três. "As vítimas não são os senhores, somos nós, os trabalhadores", disse aos artistas e produtores presentes. Os créditos trabalhistas foram uma das principais razões citadas pelo juiz na decisão proferida na quinta-feira (9) para decretar a falência da Livraria Cultura. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Três meses após o departamento de Justiça americano ter cancelado o acordo de US$ 2,2 bilhões da Penguin Random House com a Simon & Schuster, a Paramount Global – detentora da S&S – está novamente tentando vender a editora. Segundo a agência de notícias Reuters, a Paramount está trabalhando com um consultor financeiro para explorar a venda da Simon & Schuster, que pode novamente ser avaliada entre US$ 2 bilhões e US$ 2,5 bilhões. O processo está em um estágio inicial e um acordo ainda não é certo. A estratégia da Paramount agora é procurar empresas de capital privado com potencial para a compra porque elas não levantariam questões de concorrência com os reguladores dos EUA, que levaram ao fim do acordo com a Penguin no ano passado, disseram fontes ouvidas pela Reuters. Mesmo assim, não está claro se editoras rivais como HarperCollins e Hachette podem desafiar esses obstáculos e fazer uma oferta – já que ambas manifestaram interesse em comprar a S&S no passado.

O Radar de Licitações, seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais, tem nesta semana um edital visando a aquisição de livros de inglês e outro a de material bibliográfico. O primeiro busca livros de inglês destinados a estudantes do 1° ao 5º ano do Ensino Fundamental, incluindo material de apoio pedagógico. O pregão está marcado para o dia 28 de fevereiro e vai pagar cerca de R$160 mil. Já o segundo, com disputa marcada para o dia 27 de fevereiro, visa a aquisição de materiais bibliográficos existentes no mercado nacional, constituídos de livros, mapas e outros objetos, numa capital. O valor estimado chega a R$ 870 mil. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

A escritora Cassandra Clare teve sua presença anunciada na próxima edição da Bienal do Livro Rio – marcada para ocorrer de 1º a 10 de setembro de 2023. As comemorações dos 40 anos do evento prometem: além de uma celebração histórica, a organização já confirmou que serão realizadas experiências imersivas e uma programação especial para públicos de todas as idades. A notícia da participação da autora iraniana Cassandra Clare – um dos principais nomes da literatura de fantasia e número 1 das listas do New York Times, do USA Today e do Wall Street Journal – chega junto com a notícia do lançamento de Corrente de espinhos (Galera Record), na Bienal. No vídeo de anúncio em suas redes sociais oficiais, a autora perguntou aos seguidores como era o clima no Rio em setembro, sorrindo em seguida e confirmando os rumores de sua vinda. Vale lembrar que Cassandra já passou pelo Brasil em 2014, quando participou da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, e provocou emoção, confusões e muitas horas de filas lotadas. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

O Centro de Pesquisa e Referência do museu Casa Mário de Andrade está com inscrições abertas para o Programa Formativo Patrimônio, Memória e Gestão Cultural. Os interessados não precisam ter conhecimento prévio sobre a temática do curso e podem se candidatar até 7 de março, por meio do preenchimento do formulário disponível no site do museu. A formação, que está em sua 4ª edição, oferece um conjunto de cursos e atividades relacionados à preservação e gestão do patrimônio cultural brasileiro e tem o objetivo de colaborar para a preparação de profissionais da área. A grade curricular é composta pelas disciplinas Patrimônio Cultural: Aspectos históricos e teóricos (terças, das 19h às 21h); Gestão do Patrimônio Cultural (quintas, das 19h às 21h); e Estudos de casos, pesquisa e orientação de trabalhos (sábados, das 10h às 13h). Além do evento anual Encontro de Museus-Casas Literários — atividade que reúne instituições com perfil de museu-casa e ligadas a personalidades da literatura — em que os alunos do curso deverão participar. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 14 de março e os candidatos aprovados em primeira chamada serão informados por e-mail. O início das aulas está previsto para o dia 18 de abril. Mais detalhes sobre a formação e o processo seletivo podem ser encontrados aqui. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O escritor e professor universitário Cristiano Baldi ministrará uma oficina literária permanente intitulada “O Mecanismo Narrativo” para conhecer, debater e exercitar recursos narrativos. As aulas serão ministradas em formato online, em encontros semanais, aos sábados, das 11h às 12h30. A oficina começará em março, com vagas limitadas. A produção executiva é de Flávia Cunha, jornalista e produtora cultural. “A intenção é despertar nos alunos uma maior consciência técnica e capacidade de modular diferentes efeitos nos leitores”, enfatiza Baldi. Conforme o escritor, regularmente, serão propostas leituras curtas para realizar fora das aulas, como um suporte para os tópicos abordados nos encontros. Além disso, os exercícios criativos dos participantes serão discutidos com o grupo, de modo que todos possam contribuir com suas impressões. As aulas são destinadas a qualquer pessoa com interesse em narrativa literária, com ou sem experiência em escrita. Cristiano Baldi destaca que teve a ideia de uma oficina permanente como uma forma de levar sua experiência de professor no curso de Escrita Criativa da PUCRS para outros públicos. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

Das experimentações que Pierre e Marie Curie fizeram com elementos radioativos ao desenvolvimento da bomba atômica que assolou o Japão em 1945, há uma intricada teia de descobertas, fórmulas, teorias, acontecimentos políticos e personagens que marcaram a primeira metade do século XX. Marie Curie, Max Planck, Niels Bohr, Werner Heisenberg, Erwin Schrödinger e Albert Einstein são alguns desses nomes que não apenas revolucionaram a física como também redefiniram o mundo e a realidade em que vivemos, impactando o contexto sociopolítico dali em diante. Em A era da incerteza (Crítica, 416 pp, R$ 89,90 - Trad.: Elisabete Koeninger), Tobias Hürter reconstrói a época de ouro desse campo do saber através da história de seus heróis e heroínas deslumbrantes, imperfeitos e inesquecíveis. O pesquisador conduz o leitor por meio século de turbulência política e econômica, momento em que foram feitas algumas das maiores e mais estranhas descobertas científicas da humanidade, guiando de maneira magistral pelas ideias brilhantes que viraram o mundo de cabeça para baixo. Afinal, a era da teoria da relatividade e da mecânica quântica também foi a das guerras e revoluções – por exemplo, a descoberta da radioatividade transformou a ciência, mas também levou aos horrores de Hiroshima e Nagasaki. Ao longo destas páginas, Hürter recupera a forte ligação entre a ciência e os acontecimentos históricos.

Em A equação de Deus (Record, 224 pp, R$ 69,90 - Trad.: Alexandre Cherman), o físico norte-americano Michio Kaku apresenta, através da história da física, os cientistas que se dedicaram a fazer as perguntas que ajudaram a desvendar vários mistérios do universo: como os planetas orbitam o Sol, como a Lua orbita a Terra gerando as fases que conhecemos, como as galáxias são compostas, ou até como acontece o processo que faz com que as estrelas que vemos todas as noites brilhem. E demonstra de que forma cada uma dessas perguntas foi a base para diversos avanços tecnológicos. A questão é que algumas delas permanecem sem resposta: Como o universo surgiu exatamente? Só existe um universo ou somos um entre vários? O que acontece dentro de um buraco negro? Por que estamos aqui? A chave para solucionar essas e outras questões talvez esteja na Teoria de Tudo, que poderia levar a desenvolvimentos tecnológicos incríveis: poderíamos extrair energia do campo gravitacional tal como acontece ao redor dos buracos negros; viajar pelo cosmos de forma eficiente, quem sabe para escapar de eventos relacionados à futura destruição do planeta Terra, entre outras ideias. Se a Teoria de Tudo vai permitir que tudo isso aconteça mesmo, só saberemos quando os cientistas que se debruçam sobre ela, desde Albert Einstein, passando por Stephen Hawking e Brian Greene, concluírem suas pesquisas, que foram resumidas aqui de forma simples, fácil e direta por Michio Kaku, ele mesmo um dos físicos em busca da chamada ‘Equação de Deus’. O texto de orelha é da astrofísica da USP Roberta Duarte.

Não é novidade que nos valemos das plantas para inúmeros fins — alimentação, cosmética, remédios, fragrâncias, sabor, fibras —, mas, certamente, o uso mais curioso que fazemos delas é para alterar nosso estado de consciência, seja para estimular ou acalmar, provocar ou alterar as características de nosso cérebro. Mas o que será que faz uma substância ser considerada uma “droga”? Por que algumas são ilegais e outras são socialmente aceitas? Para responder a essas perguntas, Michael Pollan mergulha profundamente na história de três drogas vegetais: ópio, cafeína e mescalina. Investigando ativamente as culturas que cresceram em torno dessas substâncias enquanto as consumia (ou, no caso da cafeína, se abstinha dela), Pollan avalia a poderosa atração humana por plantas psicoativas. Em uma combinação de história, ciência, memórias e jornalismo cívico, ele examina e experimenta essas plantas sob ângulos e em contextos muito diferentes, lançando uma nova luz sobre compostos químicos muitas vezes tratados de forma redutiva: como drogas lícitas ou ilícitas. Sob efeito de plantas (Intrínseca, 320 pp, R$ 59,90 - Trad.: Rogerio W. Galindo) é, portanto, um retrato das necessidades e aspirações humanas mais fundamentais, das maquinações de nosso cérebro e de nossa relação com o mundo natural.

Os indivíduos do mundo moderno costumam interagir todos os dias e por muitas horas com diversos dispositivos do mundo digital (computadores, telefones celulares, tablets, entre outros). O planeta caminha a passos largos colhendo os frutos dessa interatividade que, sem dúvida, traz inúmeros benefícios para a humanidade. Contudo, não podemos perder de vista os prejuízos físicos, emocionais e para o meio ambiente que essa relação pode proporcionar. O livro Cuidado com a Nomofobia! Maravilhas e prejuízos na interatividade com o mundo digital (Atheneu, 286 pp, R$ 159) tem como objetivo evidenciar os dois lados da interação do sujeito com os aparelhos digitais: tanto as maravilhas que podem proporcionar quanto os prejuízos e as consequências negativas causados pelo uso excessivo e inapropriado. A finalidade é orientar a população em geral para o uso consciente das tecnologias, procurando enaltecer os benefícios e alertando para os possíveis danos que podem surgir em médio e longo prazo, decorrentes da interatividade excessiva dos indivíduos com os dispositivos digitais no cotidiano.