Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Redação, 09/01/2023
A 36ª Feira Internacional do Livro de Guadalajara (FIL), que ocorreu no final de novembro de 2022, recebeu uma delegação de editoras brasileiras em uma ação da Embaixada do Brasil no México com o Brazilian Publishers (BP) – projeto de internacionalização de conteúdo editorial brasileiro da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Durante o evento, as editoras participantes do BP prospectaram US$ 800 mil em novos negócios para os próximos meses. A participação brasileira garantiu a presença dos autores Nara Vidal, Giovana Madalosso e Raphael Montes. Também fizeram parte da delegação nove editoras: Girassol, Cedic International Inc., Callis, University of São Paulo Press – Edusp, Global Editora, Mil Caramiolas, Évora Editora, Editora Imeph e Ciranda Cultural. “O resultado obtido em Guadalajara prova o valor da literatura brasileira ao redor do mundo”, afirma Fernanda Dantas, gerente de relações internacionais da CBL. “Para se ter uma ideia, as editoras participantes realizaram 137 contatos comerciais com 14 países diferentes durante o evento. Essa edição fechou o ano com chave de ouro, e já estamos ansiosos para apresentar e representar o mercado editorial brasileiro nas próximas feiras”, conclui. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
PublishNews, Jaime Mendes, 09/01/2023
Desde Gutemberg que a distribuição é um dos grandes desafios para o mercado do livro. Afinal, publicar não é imprimir. Publicar é tornar público. E tornar público é ter o livro disponível, seja à mão ou a um clique, nas livrarias, nos sites, nos marketplaces, nas feiras de livros e em qualquer outro local, permanente ou temporário, em que haja interesse pelo livro, e não empilhado nos depósitos das editoras. Foi a partir desta premissa que, há dois anos, a Saudade Livraria e Distribuidora iniciou as atividades de distribuição de livros brasileiros a partir de Portugal. Afinal, já lá se vão alguns séculos desde que a diáspora da língua portuguesa começou em 1415. Hoje, cerca de 300 milhões de pessoas originárias de nove países, distribuídos por quatro continentes têm, em comum, a Língua Portuguesa. Em substituição às caravelas de outrora, existem hoje o avião e a internet para diminuir as distâncias entre os oceanos que separam estas pessoas. A Saudade Distribuidora quer ser este elo de ligação entre leitores, escritores, livrarias e editoras desta Comunidade Lusófona, facilitando a circulação de livros e ideias entre todos nós. Distribuir o livro no próprio mercado nacional não é fácil. Como é para mercados externos? Este texto quer compartilhar a experiência destes dois anos de atividade, as dificuldades, os erros e acertos, e as expectativas para os próximos anos. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.
PublishNews, Redação, 09/01/2023
No ano passado, a professora, palestrante e escritora Lavínia Rocha viralizou nas redes sociais com a reação dos seus alunos antes e depois de aprenderem sobre a África e deixarem o preconceito de lado. O vídeo já tem mais de 3 milhões de visualizações e, com ele, Lavínia comprova como o conhecimento e a educação libertam e revolucionam. No podcast do PublishNews desta semana, nossa equipe conversou com Lavínia, que explicou sobre os bastidores do vídeo, sua reação depois da postagem e sobre o poder da educação. “Lembro que mostrei pra minha mãe todos os vídeos que tinha gravo em aula e na hora que ela viu esse vídeo em especial ela ficou emocionada e eu pensei que tinha algo de diferente nele”, contou. Sobre o sucesso da postagem, ela comenta: “Acho que o vídeo tocou em um lugar especial para muita gente que é o poder da educação. Acho que o vídeo é uma síntese do que é a educação, do quanto a educação é transformadora”. Mineira de 25 anos, Lavínia, além de professora licenciada em história pela UFMG, é escritora desde seus 11 anos. Já publicou sete livros e participou de outras sete coletâneas. Na nossa conversa, ela também falou sobre a importância do incentivo à leitura, como ela estimula seus alunos a lerem e se interessarem pelos livros, sobre sua carreira como autora e sua visão sobre o nosso mercado. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 09/01/2023
Filippo Bernardini, italiano acusado de roubar obras de Margaret Atwood, Sally Rooney, Ian McEwan e Ethan Hawke, se declarou culpado das acusações na sexta-feira (6). Ele roubou mais de mil manuscritos diferentes dos autores enquanto trabalhava na editora Simon & Schuster em Londres. Bernardini se passava por agentes e editores literários e conseguia os manuscritos dos autores por e-mail. A notícia repercutiu em diversos jornais, como Folha, Estadão, O Globo, The Guardian e The Bookseller. Após os ataques de radicais antidemocráticos ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou que a pasta fará a verificação de danos ao patrimônio histórico e cultural em Brasília. “O patrimônio histórico material e imaterial do Brasil foi barbaramente atacado e em parte destruído neste dia 8 de janeiro em Brasília, como é de amplo conhecimento público”, afirmou a ministra. Outra novidade política anunciada na sexta-feira (6) foi a nova gestora do Sistema Nacional de Cultura, Roberta Martins. Convidada por Menezes, ela vai gerir e administrar leis importantes para a cultura, como a Paulo Gustavo e a Aldir Blanc. A Folha publicou, ainda, uma entrevista com o secretário Fabiano Piúba, que afirmou ser urgente regulamentar a política de leitura e escrita e, assim, democratizar o livro. Clique no Leia mais e confira o Apanhadão na íntegra.
PublishNews, Redação, 09/01/2023
Pelo menos cinco trabalhos brasileiros estão indicados como finalistas da 50ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême, na França. O principal evento de quadrinhos autorais do mundo ocorre entre os dias 26 e 29 de janeiro. As obras brasileiras indicadas no Angoulême 2023: Ragu 9 (Selo Cepe HQ), Café Espacial, de Sérgio Chaves e Lídia Bassoli (Selo Café Espacial), Maria Magazine, de Henrique Magalhães, Edgard Guimarães e Wiverson Azarias (Marca Fantasia), Rocha Navegável, de Fábio Costa e Igor Souza (RV Cultura e Arte), Sem Olhos ou Ecos de Maria, de Guilherme e Silveira (Risco Impresso). O Brasil é frequentador do festival, com destaque para Marcello Quintanilha, que levou o prêmio de Melhor Álbum do Ano na 49º edição, em 2022. Neste ano, ao total, 46 HQs disputam as 14 categorias. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.
PublishNews, Redação, 09/01/2023
Morreu neste sábado (7) o autor Russell Banks aos 82 anos de idade, vítima de um câncer. Ele escreveu obras como como Perdidos na América, O divisor de nuvens e The forsaken, e foi importante romancista, contista, poeta e roteirista contemporâneo. Era conhecido por retratar personagens críticos da classe trabalhadora, lutando contra pobreza, vícios e preconceito racial e de classe. O autor também é conhecido como inspiração de filmes como O doce amanhã e Temporada de caça. O autor era politicamente ativo e refletia personagens com sua própria origem e educação, já que era filho de uma vítima do alcoolismo.
PublishNews, Redação, 09/01/2023
O Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, s/nº - Centro Histórico de São Paulo / SP) inaugura no dia 12 de janeiro o "Estação Férias – nossas palavras são flâmulas". Com oficinas, brincadeiras e leitura, a atividade visa ensinar, de forma lúdica, palavras em línguas indígenas para crianças e suas famílias. Gratuita, a ação dialoga com a exposição temporária do Museu, a ‘Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação’, que fala sobre a língua e cultura dos povos originários do Brasil. O "Estação Férias – nossas palavras são flâmulas" terá curta duração, de 12 a 28 de janeiro, de quinta a sábado, sempre das 10h às 17h, no Saguão B do Museu da Língua Portuguesa. A ideia é criar um lugar de aprendizagem de palavras em línguas indígenas por meio de desenhos, pinturas, letras e traços. Os horários de funcionamento do museu são de terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até 18h). Os ingressos (para os dias em que o museu não terá entrada franca) são adquiridos pela internet no site da Sympla e custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); crianças de até sete anos não pagam. Aos sábados, o museu oferece entrada gratuita. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 09/01/2023
O Roda Viva recebe, nesta segunda-feira (9), o escritor, cientista político, jornalista e editor Jorge Caldeira. Com apresentação de Vera Magalhães, o programa inédito irá ao ar às 22h, na TV Cultura, site da emissora, canal do YouTube, Dailymotion, e nas redes sociais Twitter e Facebook. Especialista em personagens brasileiros, Caldeira já escreveu sobre o Barão de Mauá, José Bonifácio, Noel Rosa e tantos outros citados em obras como Brasil: a história contada por quem viu (Mameluco), Brasil: Paraíso restaurável (Estação Brasil, com Luana Schabib e Julia Marisa Sekula), 101 Brasileiros que fizeram história (Estação Brasil). O autor tomou posse na Academia Brasileira de Letras em 25 de novembro de 2022. Nos últimos anos, dedicou-se a analisar a questão ambiental. E em sua mais recente obra, Brasil: Paraíso restaurável, discute as potencialidades do país diante da economia verde. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
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“Os meninos acham que as meninas são como livros, Se a capa não prender seus olhos, eles não se preocupam em ler o que está dentro.”
Atriz, modelo e cantora norte-americana (1926 - 1962)
1.
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É assim que começa
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2.
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É assim que acaba
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3.
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A mandíbula de Caim
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4.
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Mais esperto que o diabo
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5.
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A hipótese do amor
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6.
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Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
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7.
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Café com Deus pai
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8.
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Amor & gelato
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9.
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A biblioteca da meia-noite
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10.
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Todas as suas (im)perfeições
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PublishNews, Redação, 09/01/2023
Duas irmãs descobrem que o pai idoso, um refugiado de guerra ucraniano radicado na Inglaterra e especialista em tratores, está decidido a se casar de novo. A noiva é Valentina, uma jovem conterrânea que enxerga na nova condição de esposa o trampolim para finalmente usufruir dos confortos do capitalismo. Sem titubear, as irmãs resolvem se unir em nome da conveniência e de um objetivo comum: impedir a todo custo a união do pai com a mulher que consideram uma aproveitadora. Ela, no entanto, também está disposta a tudo para ter o estilo de vida luxuoso do Ocidente e não ser deportada para seu país de origem. Ao saberem que Valentina já era casada na Ucrânia e tem um filho adolescente, as irmãs passam a se empenhar ainda mais no propósito. Em meio a essas maquinações ─ que incluem longas cartas a advogados, fofocas venenosas e espionagem ─, feridas há muito esquecidas são reabertas. Com isso, segredos de guerra assustadores são revelados, trazendo à tona acontecimentos passados ao longo de 50 anos da história mais sombria da Europa e reacendendo memórias de um tempo que todos eles preferem esquecer. Vencedor dos Bollinger Everyman e SAGA, além de ter sido finalista dos prêmios Orange e Booker, Uma breve história dos tratores em ucraniano (Intrínseca, 304 pp, R$ 59,90 – Trad.: Marina Slade), escrito por Marina Lewycka, apresenta uma história bem-humorada, cativante e profunda sobre imigração, trauma geracional, velhice e união.
PublishNews, Redação, 09/01/2023
Não é preciso conhecer nada de gastronomia para saber que a comida é uma das bases da educação sentimental. Os ingredientes, os modos de preparo, a combinação de aromas, cores e sabores com as quais aprendemos a nos familiarizar compõem o repertório íntimo de cada um de nós. E é justamente esse poder de mobilizar o afeto que é evocado desde o primeiro parágrafo de Aos prantos no mercado (Fósforo, 288 pp, R$ 69,90 - Trad.: Ana Ban). Nele, o leitor vê a protagonista, que atravessa o luto pela morte precoce da mãe, liberando o pranto represado ao percorrer as prateleiras do mercado coreano H Mart em Nova York. Originalmente publicadas na revista The New Yorker com o mesmo título, essas páginas tiveram sucesso e acabaram se tornando o capítulo de abertura do primeiro livro da cantora de rock independente Michelle Zauner, um best-seller do New York Times que também entrou para a lista de melhores de 2021 do presidente Barack Obama. Enquanto a saudade da mãe coloca em perspectiva as antigas rebeliões da adolescência e atenua o rigor do julgamento das escolhas feitas pelos pais, a comida representa uma espécie de tábua de salvação na qual Zauner navega os descaminhos dos últimos e dolorosos momentos da mãe. Nessas memórias, a autora relembra a culinária afetiva a fim de não se perder de si ao atravessar o luto. Entre os expedientes da vida adulta, a protagonista descobre que o luto, a festa e a criação artística podem conviver intimamente na difícil tarefa de encontrar um lugar no mundo. O livro também pondera consensos e dissensos reconstruídos à luz da experiência limite do luto, ressignificando os traumas da infância e convocando a uma nova responsabilidade sobre as escolhas da vida adulta.
PublishNews, Redação, 09/01/2023
Quatro estranhos se conhecem em um voo turbulento de Dubai para Londres: uma prostituta marroquina, uma iraquiana divorciada de 30 anos, um britânico especialista em arte islâmica e um libanês que carrega consigo um macaco, numa missão que ele não entende muito bem qual é. Este é o ponto de partida de Gente, isso é Londres (Tabla, 388 pp, R$ 83 – Trad.: Jemima Alves), da romancista libanesa Hanan Al-Shaykh, uma das mais aclamadas e premiadas escritoras do mundo árabe, contemporânea de grandes autores como Hoda Barakat, Elias Khoury e Rachid Al-Daif. Sem perder o bom humor, o livro problematiza a conquista de direitos e liberdades individuais e reflete sobre questões de identidade e integração numa sociedade estrangeira. A história que Hanan escreve não é apenas sobre o aspecto cômico que é ser árabe e ser imigrante na Europa, mas também sobre a miserabilidade que existe nessas experiências. De certa forma, o humor e a sensação de desajuste se confundem ao longo da narrativa.
PublishNews, Redação, 09/01/2023
Repetida mais de 20 vezes, a frase “Acho melhor não” é uma espécie de leitmotiv, ou fio condutor, da obra de Melville Bartleby, o escrivão – Uma história de Wall Street (Ubu, 48 pp, R$ 69,90 - Trad.: Irene Hirsch). A história é contada pelo sócio de um escritório de advocacia de Nova York, que se esforça para desvendar a misteriosa e impenetrável personalidade de Bartleby, um escrivão que se recusa resolutamente a realizar qualquer tarefa, sem apresentar nenhuma justificativa para tal. O fascínio pela postura do funcionário impede o advogado de tomar medidas enérgicas e, quando finalmente decide fazê-lo, é confrontado com a mesma negativa inabalável. Por que Bartleby age como age? Por que sua austera recusa tem tamanha força? Somos, nós, incapazes de lidar com aquilo que não oferece explicações? A cada resposta evasiva de Bartleby abre-se a fresta para a entrada do insólito no cotidiano do escritório de advocacia e até da vizinhança de Wall Street. Repleto de humor e jogos de linguagem e com estilo que não dá ao leitor possibilidade alguma de abandonar o livro, o clássico de Melville oferece uma reflexão profunda sobre a natureza humana e o modo como nos relacionamos com o mundo. Escrita há mais de um século, a obra remete a outros escritores incontornáveis da literatura ocidental, como Kafka e Camus, que marcaram o século XX com suas narrativas sobre o absurdo que pode tomar conta da existência. A edição traz posfácio do crítico Modesto Carone e projeto gráfico que obriga o leitor a descosturar a capa e cortar, uma a uma, as páginas não refiladas do livro para desvendar a novela de Melville.
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