A 11ª edição do Sabatina PublishNews, programa que entrevista personalidades do mercado editorial brasileiro, recebeu na manhã desta sexta-feira (16) o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), Dante Cid. Ele anunciou em primeira mão o lançamento do projeto Academia Editorial Junior. Prevista para começar no início de 2023, a ação tem como objetivo engajar jovens em situação de vulnerabilidade, unindo a questão social a um maior interesse pelo ofício editorial. “Queremos atrair e oferecer – através de convênios com editoras, gráficas e todos os elos do setor –, vagas para esses jovens para que eles possam aprender um ofício ligado ao setor editorial”, contou. A ação, idealizada pelos jovens-aprendizes que integram a equipe do SNEL será lançada primeiro junto às editoras, para busca de parceiros. Dante adiantou ainda que ideia é ter também um estande na Bienal do Livro Rio (1º a 10/09) dedicado ao projeto, para exibir o resultado do primeiro ano de experiência da Academia. Sobre a Bienal, o presidente afirmou também que o SNEL está buscando opções para tornar o evento mais atraente, de escopo maior do que o que já existe. A Lei Cortez, que teve sua primeira movimentação oficial desde 2017 nesta semana, também foi pauta da conversa. O presidente do SNEL demonstrou preocupação com a Lei em função do recesso parlamentar, que se inicia na próxima semana. Clique no Leia mais para ler a matéria completa e ver a entrevista.

Entre as cinco novidades da Lista de Mais Vendidos do PublishNews desta sexta-feira (16), um dos destaques é Futuro ancestral (Companhia das Letras), de Ailton Krenak e organizado por Rita Carelli. O livro é a única estreia na lista na categoria Não ficção – que viu um crescimento de 15% em relação à semana anterior, no volume de livros vendidos. Nesta coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Krenak provoca o leitor com o seu pensamento definido como insurgente, que demove o senso comum. A escritora americana Colleen Hoover (É assim que começa e É assim que acaba, ambos publicados pela Galera Record) e o coach José Roberto Marques (Leader Coach, editora Buzz) fazem os três primeiros lugares da Lista Geral, respectivamente, que também conta com um crescimento de 16% nas vendas da semana. Clique no Leia mais e confira a matéria na íntegra.

O ano ainda nem acabou e a Feira do Livro de Frankfurt já abriu as inscrições para as editoras interessadas em ter um estande em sua 75ª edição, em 2023. Considerada a edição da retomada – depois de dois anos de pandemia – este ano a feira de Frankfurt contou com mais de 4 mil expositores de 95 países. O LitAg, por sua vez, hospedou cerca de 300 agentes em mais de 450 mesas e cerca de 6,4 mil representantes da mídia reportaram o evento. Editoras interessadas em reservar um espaço no evento podem se inscrever até 31 de março pelo site da feira. Quem realizar a inscrição até 31 de janeiro tem direito a um desconto. Agentes literários também já podem se inscrever para o LitAg. Em 2023, celebrando sua 75ª edição, a feira mais importante do mercado editorial global terá a Eslovênia como país convidado de honra e espera discutir, mais uma vez, temas e tendências relevantes para o setor.

Com o fim de ano cada vez mais próximo, a semana é devagar nas notícias de cultura, e as pautas sobre literatura parecem seguir o mesmo ritmo. Entre os destaques da Folha de S. Paulo, uma entrevista com Luiza Romão, atriz e poeta consagrada no Jabuti. Sua obra Também guardamos pedras aqui, publicada pela Editora Nós, ganhou o prêmio de Livro do Ano em 2022. A Folha também conversou com Marcelo Moutinho, ganhador do prêmio de crônica no Jabuti. O Estadão destacou a inclusão de dois livros no universo J.R.R Tolkien, graças ao sucesso da recente série produzida pela Prime Video, e trouxe um artigo de Yuval Harari, onde o escritor fala de política, a Guerra na Ucrânia e uma possível “nova” era de guerras. A Folha fez ainda uma lista relembrando alguns lançamentos de 2022 que poderiam ser boas pedidas para os presentes de Natal. Um destaque no Globo aborda os desafios que Margareth Menezes vai enfrentar à frente do Ministério da Cultura. Na coluna de Ancelmo Gois, o anúncio da nova Janela Livraria, que estreia sua segunda loja no Rio de Janeiro, desta vez no Shopping da Gávea. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

Há alguma segurança no horizonte, não é difícil acreditar. Há indicativos de que gente séria e consequente ainda prefere a democracia, ainda prefere o rito legal do que o caos golpista, é algo que pode ser visto, sim, nas manifestações que nos chegam. Talvez, diferentemente, de outros momentos em que a sombra do golpe de estado rondou o país, desta vez, ao que parece, há certa confiança na estabilidade político-democrática. Enfim, ainda acreditamos que, no próximo 1º de janeiro, o presidente eleito tomará posse e sem qualquer soluço golpista. Porém, a se ver o espaço que a gritaria de meia-dúzia teve por eco, como no caso dos acampamentos diante de quartéis, e seus inesperados apoiadores, feito algumas polícias e até um sindicato de engenheiros do RS, fica patente que a vontade e esculhambar o jogo democrático e fazer o país retroceder ainda mais é grande, muito grande. E pelo visto permanecerá latente por anos. Se o governo que assume governará e trará o crescimento e o combate à fome para o centro do jogo, todos acreditamos que sim, afinal, perto do governo Bolsonaro, qualquer ação já significa um expressivo movimento. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.

A HarperCollins Brasil está em busca de um analista de mídias digitais, para atuar na gestão das redes sociais do grupo. É necessário ter formação superior completa, além de inglês intermediário e experiência em SAC, Customer Success, Community Management e Social Media, domínio do pacote Office e de Métricas de atendimento. Também é esperado que o candidato seja heavy user de redes sociais, bom leitor, organizado e, principalmente, criativo. O analista ficará responsável por interagir com o público pelas redes sociais e pelo fale conosco (e-mail), sempre de forma respeitosa e espontânea, pensando, também, em como gerar o fator surpresa para os usuários por meio dos canais da editora. Também deverá pensar no planejamento estratégico, monitorar quais conteúdos funcionam melhor para cada objetivo de comunicação e realizar relatórios mensais, além de explorar novas comunidades com o objetivo de trazer mais visibilidade para a marca e ser ativo e atualizado nas novidades e funcionalidades de cada rede. Interessados podem se inscrever clicando aqui.

A Editora Rocco fechou uma parceria com o designer gráfico e influenciador Pedro – Um Cartão, que é autor da casa e tem 4,6 milhões de seguidores no Instagram. A “collab” é para a sua campanha digital de fim de ano, que tem como ideia inspirar o público a dar livros e cartões de presente neste Natal. Para essa iniciativa, Pedro criou uma série de artes digitais usando frases inesquecíveis de obras lançadas pela Rocco ― como Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector, As vantagens de ser invisível, de Stephen Chbosky, Lembra aquela vez, de Adam Silveira, Flores feitas de espinhos, de Gina Chen, e outras. O primeiro post, já publicado nas redes da editora e do autor, alcançou mais de 300 mil pessoas e teve mais de 25 mil curtidas. Pedro também está trabalhando em seu próximo livro, que chega às lojas, pela Rocco, no ano que vem.

A editora Cepe lança um livro com nove ensaios de diferentes autores sobre Gilberto Freyre neste sábado (17) às 16h no Museu do Estado de Pernambuco (Avenida Rui Barbosa, 960 – Graças – Recife / PE). A obra, intitulada O enigma Gilberto Freyre: Ensaios de imersão, é uma forma de mergulhar um pouco mais na complexidade da obra de Freyre. Entre os assuntos e aspectos abordados, os textos enveredam pelos caminhos do sociólogo na política, na gestão cultural, na relação com editores. Os ensaios mostram que as contribuições de Freyre ocorreram em várias áreas. Além do campo das ideias, por exemplo, apoiou a política de preservação da herança cultural do país e de forma indireta, articulou durante a Era Vargas um novo sentido de luso-brasilidade, que veio a ser chamado de luso-tropicalismo e permitiu ao governo de Getúlio Vargas “encontrar valor na herança cultural lusa”. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

A Global Editora e a Livraria NoveSete promovem um encontro especial para as crianças e adultos em São Paulo, neste sábado (17). O premiado autor e ilustrador Roger Mello fala sobre o seu processo criativo e as suas obras de cultura popular em bate-papo, a partir das 14 horas. Mello, ganhador do Hans Christian Andersen em 2014, também participa de sessão de autógrafos e apresenta a sua obra Curupira. O livro é baseado na peça, que foi encenada por mais de 24 anos - com prêmios como o Mambembe, Isnard Azevedo e Coca-Cola e pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil como melhor livro de teatro, em 2004. A nova edição da obra, lançada pela Global, tem novas cores e ilustrações criadas pelo próprio autor. Curupira é um livro que mostra um pouco do Brasil, das lendas, do interior e da criatividade e poder da nossa cultura. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

Os seres humanos acham que inventam tudo, mas a verdade é que eles têm uma coisinha ou outra para aprender com os animais. É isso o que propõe a obra Animais inventores (Melhoramentos, 80 pp, R$ 57,90 - Trad.: Sandra Pina), de Christiane Dorion e ilustrada por Gosia Herba. Os animais inventam várias coisas: maneiras de resolver problemas, fabricam materiais úteis, constroem estruturas engenhosas e descobrem como sobreviver e evoluir sozinhos há milhões de anos. Nesse livro sobre biomimética, o leitor vai conhecer alguns animais inventores que inspiraram estudiosos a fazer coisas incríveis e que contribuíram diretamente para o avanço da tecnologia de ponta da nossa sociedade.

Já parou para pensar que muitas crianças desconhecem fotos antigas, brincadeiras tradicionais e nunca fizeram uma coleção de elementos da natureza, como, por exemplo, conchinhas ou pedrinhas? Só tem um jeito de as crianças desenvolverem habilidades: por meio de exemplos e oportunidade para praticarem, testarem hipóteses, arriscarem-se. As autoras Bete Rodrigues e Juliana Gatti trouxeram para os leitores a história de uma mãe que apresenta aos filhos sua caixa de memórias da infância, obra intitulada Natureza fora da caixinha: ideias para mais tempo em contato com a natureza (Literare Books International, 36 pp, R$ 59,90). Com ilustração Helena De Cortez, o livro traz uma linguagem informativa e acolhedora sobre a natureza e sua biodiversidade para o universo das crianças. Na história, a mãe dá exemplos para seus filhos, oferece escolhas e encoraja a interação deles com os mais diversos elementos da natureza em variadas atividades lúdicas e úteis, e colocam em prática a criatividade ao sugerir ideias, trocas, perguntas, conversas, observações e a expressão dos seus sentimentos e necessidades. Valores de respeito, cuidado, carinho e empatia também podem ser estimulados e desenvolvidos em relação aos ambientes naturais, as plantas e os animais e podem ser compreendidos por meio das histórias e dinâmicas propostas na obra.

Em um reino distante, escondido nas profundezas de vales, lagos e desertos, a paz reinava até o dia em que dragões ferozes invadiram o céu e começaram uma guerra. Apenas os meninos foram convocados a lutar; às meninas, restou ficarem aprisionadas em casa. Meena, Shamsia e Sadaf sonhavam em mudar o mundo que observavam de suas janelas e que viam perecer. Quando os dragões ocuparam o céu outra vez, elas decidiram ir à luta! Mas suas armas eram outras: pincéis e latas de tinta spray, luvas de boxe e um violoncelo! Será que conseguiriam vencer os perigos e a guerra? Depois de contar a história da paquistanesa Malala Yousafzai em Malala, a menina que queria ir para a escola, Adriana Carranca convida seus leitores a conhecerem a história de três meninas afegãs no livro Entre sonhos e dragões (Companhia das Letrinhas, 40 pp, R$ 49,90). A obra reflete sobre o poder transformador da arte, da música e do esporte, e sobre o papel das meninas na luta por um mundo melhor para todos, se inspirando em histórias reais. A leitura é indicada para leitores a partir de 9 anos.

A obra Ta-dá! (Telos, 20 pp, R$ 72 – Trad.: Flávia Côrtes) é como um jogo de esconde-esconde, no qual a cada página virada bebês e crianças pequenas são convidadas a descobrirem como as imagens e padrões coloridos tornam-se objetos e animais familiares. O padrão listrado da chuva caindo vira uma zebra. As linhas em um pedaço de papel ao virar uma página se transformam em um pijama de uma criança. Nesta obra, o texto de Canizales e suas ilustrações despertam a imaginação e convidam as crianças a aprimorarem suas habilidades de observação. O livro sai em edições em português e inglês.