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A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Talita Facchini, 02/03/2022
No mês passado, a cidade de Petrópolis passou pela maior tragédia de sua história, causada pelas chuvas torrenciais que aconteceram no último dia 15 e que provocaram alagamentos ainda maiores e deixaram a cidade em um cenário de destruição total. Uma tragédia que faz agora o município carregar o título de pior desastre natural da história do país. Em meio a triste tragédia humana, você provavelmente deve ter visto fotos da Livraria Nobel de Petrópolis com pilhas e pilhas de livros destruídos e empilhados na calçada. O cenário causou comoção, não só no mercado editorial, mas também em diversos leitores espalhados pelo país. Nesse episódio, o Podcast do PublishNews conversou os sócios desta livraria, Amauri e Sandra Madeira, que veem no negócio familiar a realização de um sonho nutrido pelo amor aos livros. Contando um pouco da história da livraria que já tem 20 anos e das diversas ações de incentivo à leitura, Amauri e Sandra relataram com detalhes o que aconteceu em Petrópolis e com a livraria, e falaram também sobre toda a rede de solidariedade gerada após o ocorrido. Do apoio de editoras, profissionais do livro, livrarias e leitores. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota e ouvir o programa.
PublishNews, Redação, 02/03/2022
Mais de mil escritores assinaram uma carta organizada pela PEN International, condenando a invasão da Ucrânia por tropas russas. A organização de escritores anunciou também que está sendo criado um evento de arrecadação de fundos para apoiar a comunidade criativa na Ucrânia. O dinheiro será usado para ajudar escritores, acadêmicos, jornalistas e artistas, dentro e fora do país atacado pela Rússia. Segundo o porta-voz da PEN, “a cultura é um dos principais bastiões da liberdade ucraniana e devemos garantir que os membros da comunidade cultural do país possam continuar a falar em voz alta e sem impedimentos”. Entres os autores que assinaram a carta estão Salman Rushdie, Margaret Atwood (foto), Paul Auster, Jonathan Frazen, Joyce Carol Oates, Svetlana Alexievich, Orhan Pamuk e Colm Toibin. Clique no Leia Mais para ler a íntegra dessa nota.
PublishNews, Redação, 02/03/2022
Marcada para abrir entre os dias 21 e 24 de março, de volta ao modelo presencial, a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, na Itália, maior evento no mundo para esse mercado, divulgou mensagem de repúdio à invasão da Ucrânia pelo exército russo. A Feira e todas as marcas associada a ela anunciaram, como efeito imediato diante do ataque de Putin aos ucranianos, a suspensão de todas as atividades e colaborações das entidades estatais russas. Um grupo de representantes do governo seria responsável por um estande coletivo de empresas russas no evento. Os diretores da Feira de Bolonha afirmam que continuam a apoiar a Associação de Escritores Ucranianos e vão promover seus livros, mesmo com ausência de escritores e ilustradores na edição deste ano. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota e também carta que a Feira de Frankfurt divulgou sobre o assunto.
PublishNews, Talita Facchini, 02/03/2022
A Waterstones – maior rede de livrarias do Reino Unido – adquiriu a Blackwell's, maior livraria independente do país. A compra, que não teve o valor revelado, encerra os 143 anos de uma propriedade familiar e sinaliza uma maior concentração da indústria livreira. Com 18 livrarias pelo país, a Blackwell's é referência em livros acadêmicos e opera a Heffers em Cambridge. A rede foi colocada à venda este mês depois que seus proprietários abandonaram um plano de entregá-la aos funcionários. Agora, assim como a Foyles, que foi comprada pela Waterstones em 2018, a Blackwell's continuará tendo sua própria marca e passará a fazer parte do fundo Elliott Investment Management, que em 2019 também comprou a Barnes & Noble. "Blackwell's e Heffers estão entre os nomes mais ilustres do mercado livreiro, um legado pelo qual temos o maior respeito", avaliou o diretor administrativo da Waterstones, James Daunt. "Estamos muito ansiosos para trabalhar ao lado dos livreiros da Blackwell's enquanto garantimos o futuro dessas maravilhosas livrarias e preservamos a venda de livros acadêmicos em tantas cidades e campi em todo o Reino Unido." Já Toby Blackwell, que vendeu a livraria independente, disse que achar compradores foi um grande desafio e que vê a Waterstones como "o comprador certo no momento certo". Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 02/03/2022
Búlgaro que chegou ao Brasil sem falar português para tocar uma empresa em Manaus, Ilko Minev dá entrevista ao Globo sobre sua carreira de escritor e o sucesso atual de Nas pegadas da Alemoa, no topo das listas de mais vendidos. Dedicado à escrita depois de se aposentar, ele ambienta seus romances na região amazônica. No Estadão, mães, editoras e pesquisadoras falam sobre o melhor momento para começar a ler para um bebê. O jornal publica um serviço para ajudar pais de crianças bem pequenas, com dicas de livros, clubes de assinatura e livrarias voltados ao público infantil. Na Folha, o lançamento de Gótico nordestino, de Christiano Aguiar, suscita uma discussão sobre a renovação no gênero gótico brasileiro, destacando mudanças sob a era Bolsonaro. E o Valor traz entrevista com Cadão Volpato, que lança Que coisa estranha para acontecer com uma criança. Clique no Leia Mais pata ler a íntegra desta matéria.
PublishNews, Redação, 02/03/2022
Nesta terça-feira de Carnaval (1º/03), Niterói ganhou uma nova livraria. É que abriu na rua Tiradentes, 128, a livraria Ponte. O novo espaço, que trabalhará principalmente com livros de ficção e infantis, se situará no segundo andar da casa, acima de um café e uma loja de móveis artesanais. Segundo o livreiro Raffaele Calandro, o bairro do Ingá, escolhido como morada da livraria, ainda não tinha nenhum estabelecimento voltado para os livros, apesar de contar com diversas opções culturais. Da livraria, é possível conhecer a pé os museus do Ingá, Janete Costa, Solar do Jambeiro, a recém-inaugurada Casa Cultura é um Direito, além do MAC, cartão postal da cidade e icônica obra de Niemeyer. A ideia de Calandro é que o espaço se torne um local de encontros e trocas, além de ajudar a alimentar o cenário cultural do bairro e da cidade. “Acredito que o bairro tem potencial para se tornar um polo de entretenimento e cultura na cidade. A gente quer trabalhar com eventos, rodas de leitura e feiras de troca. Estamos nos estruturando para atingir esse objetivo”, afirma.
PublishNews, Redação, 02/03/2022
Maria e Tony não conheciam o amor até a noite em que seus olhares se cruzaram no baile, onde os dois jovens dançaram inebriados por aquele sentimento novo e inigualável. Logo eles descobrem, porém, que fazem parte de duas realidades distintas e inconciliáveis. Maria é irmã do líder dos Sharks, uma gangue de imigrantes porto-riquenhos, enquanto Tony é ex-integrante e o melhor amigo do líder dos Jets, a gangue rival, formada por brancos norte-americanos. Embora Tony tenha decidido começar uma nova vida, longe das rixas entre gangues e da criminalidade das ruas, seu vínculo com os Jets permanece mais forte do que ele imaginava e será decisivo para o curso de seu romance com Maria. Sob as sombras dos arranha-céus de Nova York, Sharks e Jets se digladiam não só pelo domínio das ruas, mas por motivações que encontram raízes mais profundas na sociedade norte-americana, como a intolerância aos imigrantes e o racismo ― uma das razões pelas quais Amor, sublime amor (Intrínseca, 176 pp, R$ 39,90 - Trad.: Flávia Bössler) continua uma obra atual e necessária. Do autor pioneiro em adaptações cinematográficas e textos dramáticos, Irving Shulman, Amor, sublime amor foi inspirado no clássico da Broadway de mesmo nome. Uma nova versão da peça também para o cinema foi lançada no final do ano passado e concorre ao Oscar 2022.
PublishNews, Redação, 02/03/2022
Leonardo volta ao Nordeste, a Dilúvio das Almas, sua cidade natal, depois de muitos anos vivendo de todas as formas e por variados meios em São Paulo. É um sujeito relativamente culto, que viveu na grande cidade e então dispõe de algumas referências e ferramentas para enxergar o mundo. Pode-se dizer inclusive que é dono de um temperamento artístico. Em sua trajetória há um pouco de tudo: privação material e boêmia, caminhadas solitárias e grandes amizades, receio de reencontrar o próprio passado e uma boa dose de coragem. O retorno ao sertão semiárido, contudo, está longe de ser idílico: a violência e a ignorância — concretas e simbólicas — que o fizeram migrar para outras paragens, continuam ali, apenas com personagens renovados e algumas pequenas modificações no enredo. Ele mesmo se vê novamente engolfado pela brutalidade e por antigas e persistentes rixas. Isso fará com que repense não apenas sua decisão de retornar, mas de reestabelecer antigos laços. Escrito com lirismo, num tom por vezes filosófico e desencantado, o que contrasta com o realismo das cenas e a secura dos diálogos, Dilúvio das Almas (Todavia, 112 pp, R$ 54,90), de Tito Leite, é um romance curto e potente sobre como pode ser difícil reinventar o próprio passado.
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“Não tenho direito de chorar pelos livros. Choro pelas pessoas que se foram com a chuva, porque o valor de cada livro está em quem o lê. Sem leitor, o livro é só mais uma coisa, um objeto qualquer.”
Livreiro, dono da Nobel de Petrópolis destruída pelas enchentes na cidade
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Nas pegadas da alemoa
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Mais esperto que o diabo
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Vade Mecum Saraiva 2022 - 33ª Edição
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É assim que acaba
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Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
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O homem mais rico da Babilônia
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Amor & gelato
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Torto arado
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O poder do hábito
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A garota do lago
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PublishNews, Redação, 02/03/2022
Quando a tecnologia das megacorporações se sobrepõe cada vez mais aos governos, um algoritmo chega para acabar de vez com o último refúgio da liberdade individual: a linguagem. A partir de então, o uso das palavras passa a ser pago e monitorado, fazendo com que as pessoas deixem de ser apenas consumidores para se tornarem também produtos. E é através das vozes de vários personagens ― e dos seus silêncios, última forma de resistência ― que o leitor acompanha na obra Ecologia (Dublinense, 215 pp, R$ 89,90) os ecos de uma distopia tão inventiva quanto assustadoramente verossímil. Afinal, o que acontece quando só dizemos aquilo pelo que podemos pagar? Publicado originalmente em 2018, o livro é o terceiro romance de Joana Bértholo, e foi finalista de importantes prêmios literários em Portugal e semifinalista do Prêmio Oceanos.
PublishNews, Redação, 02/03/2022
Publicado postumamente em 1986, O jardim do Éden (Bertrand, 322 pp, R$ 69,90 – Trad.: Roberto Muggiati), do Nobel de Literatura Ernest Hemingway, traça a vida de um jovem escritor americano e sua glamorosa esposa que se apaixonam pela mesma mulher. Apesar de não ser um romance autobiográfico, muitas semelhanças envolvem o autor e seu protagonista. David Bourne é um jovem escritor norte-americano em ascensão, ávido por escrever a próxima história. Recém-casado com Catherine, viajam em lua de mel para a Côte d''Azur na década de 1920. Até que um dia conhecem Marita e, a partir desse encontro, a vida dos três ganha um novo rumo. David e Catherine se sentem atraídos por Marita, e o perigoso jogo erótico do qual participam quando se apaixonam pela mesma mulher enfraquece aos poucos seu relacionamento. Em meio a esse triângulo amoroso, Hemingway dá aos leitores pistas do que é ser escritor por meio das lutas intelectuais de David. Ele também revela sua vulnerabilidade, escondida atrás de sua imagem pública, do alto preço que os artistas precisam pagar para seguir sua vocação. Escrito no período pós-guerra e ambientado entre drinques e tardes ao sol, trabalho literário e diversão, O jardim do Éden consiste em um exercício de liberação e contém a personagem feminina mais impressionante do autor. Esta edição conta com prefácio de Charles Scribner Jr., descrevendo como foi o processo de edição do manuscrito.
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