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PublishNews 22/10/2021
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Talita Facchini, 22/10/2021

Com sua 19ª edição marcada para acontecer já no próximo mês, de 27 de novembro a 05 de dezembro, a Festa Literária Internacional de Paraty - Flip anunciou quatro novos autores confirmados na sua programação e outras novidades relacionadas ao seu formato desse ano. Em uma conversa com a imprensa na tarde dessa quinta (21), Mauro Munhoz, diretor artístico do evento, e o inédito coletivo curatorial formado por Hermano Vianna, Anna Dantes, Evando Nascimento, João Paulo Lima Barreto e Pedro Meira Monteiro, falaram sobre a ideia dessa edição de explorar o conceito de plantas e literatura e homenagear os indígenas que morreram na pandemia. "Desde que publicamos o texto explicando o que queríamos apresentar nessa Flip, surgiram outras manifestações pelo mundo falando sobre a emergência ambiental que enfrentamos", lembrou Hermano. Essa "virada vegetal", segundo o coletivo, já passou pela filosofia e outras artes visuais, mas ainda não foi devidamente abordada na literatura. "Escritores como Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e Clarice Lispector já colocaram as plantas em um patamar primordial, assim como muitos escritores de hoje. O que aconteceu é que a crítica literária nem sempre prestou atenção nisso", explicou Evando. Sobre a decisão de não realizar uma Flip presencial, o coletivo foi categórico: não é o momento certo. Além de homenagear vítimas da pandemia, Munhoz explicou que a decisão faz parte também de uma desaceleração necessária. "Precisamos nos reeducar, diversificar o repertório. Ainda não temos segurança para imaginar juntar 20 mil pessoas para se aglomerar no centro histórico de Paraty, daqui há pouco mais de um mês. Seria irresponsável", declarou. Sobre as novidades dessa edição, além do chileno Alejandro Zambra, a Flip confirmou as presenças dos italianos Stefano Mancuso e Emanuele Coccia, da angolana Djaimilia Pereira de Almeida e da britânica Elif Shafak. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Talita Facchini, 22/10/2021

Já tem algum tempo que uma das palavras que mais ouvimos ao ligar o noticiário é “crise”. Ela está instalada nas mais diversas áreas: economia, meio ambiente, política... e não é diferente no mundo das vendas, justamente o tema do livro destaque da Lista dos Livros Mais Vendidos do PublishNews dessa semana. Vendas à prova de crises (Gente), fez sua estreia ocupando o primeiro lugar da Lista Geral ao vender 4.824 exemplares. Organizada por Peixoto Accyoli, presidente e CEO da Remax Brasil – maior rede de franquias imobiliárias com atuação no país –, a obra foi desenvolvida por experts do mundo das vendas e traz técnicas, habilidades e estratégias que pretendem fortalecer a carreira de profissionais de vendas e assim, tornar empresas mais eficientes. O livro lidera o pódio da semana e é seguido por Desobedeça, de Maurício Benvenutti, que garantiu o segundo lugar com 3.751 exemplares vendidos, e Mindset milionário (Buzz), de José Roberto Marques, que ficou com a terceira posição ao vender 3.569 cópias na semana. Na comparação com a semana passada, a lista apresentou um aumento de 22% nas vendas, com todas as categorias fechando no positivo. Destaque para Negócios – na qual se encontram os “medalhistas” da semana – que registrou um aumento de 44% em comparação com a última semana. Além de Vendas à prova de crises, outras sete obras apareceram pela primeira vez na lista. Em Autoajuda, a novidade foi O livro dos segredos (Alta Life), de Deepak Chopra, na 19ª posição. Em Negócios, além do livro de Accyoli, apareceu Mindset milionário (Buzz) – que também já estreou no pódio da Lista Geral. Já em Ficção, o Box Tons de magia (Galera), de V. E. Schwab, garantiu a 5ª posição da categoria com 1.308 exemplares vendidos. Clique no Leia Mais para conferir as outras novidades da semana.

PublishNews, Talita Facchini, 22/10/2021

Nesta quinta (21), o Astrid Lindgren Memorial Award (Alma), um dos mais importantes prêmios da literatura infantil no mundo concedido pelo Conselho de Artes da Suécia, anunciou os 282 artistas de 71 países que concorrem na sua edição de 2022 e entre eles, há dois brasileiros: Roger Mello e André Neves. Essa é a sétima vez que Roger – vice-presidente do Instituto de Leitura Quindim – concorre ao Prêmio Alma. Ganhador do Hans Christian Andersen em 2014 e de dez Prêmios Jabuti, ele tem mais de 100 títulos publicados – 22 dos quais ele também escreveu –, além de ter na bagagem exposições internacionais em países como Peru, México, Rússia, Itália, Alemanha, China e Japão. Clarice, Cavalhadas de Pirenópolis A pipa (Global), são alguns de deus trabalhos. André Neves também já conquistou importantes prêmios por seu trabalho. Como escritor, em 2003 foi agraciado com menção honrosa no Prêmio Jabuti. Em 2020, a obra O colecionador de chuvas (Paulinas), foi selecionada como Hors-Concours em Melhor Ilustração do Prêmio FNLIJ e seu mais recente livro, Obrigado (Pulo do Gato), venceu o Prêmio Aeilij 2021. É autor também de Manu e Mila (Brinque-Book), Nuno (Jujuba), Tombolo do Lombo (Paulinas), Mel na boca (Cortez), entre outros. O vencedor, que leva para casa o prêmio de 5 milhões de coroas suecas, será conhecido no dia 22 de março de 2022. Clique aqui para conferir a lista completa dos indicados.

PublishNews, Redação, 22/10/2021

A editora Rideel abriu uma vaga para produtor gráfico. É preciso ter vasto conhecimento em compras gráficas de livros, embalagens e insumos. As funções do cargo incluem realizar orçamentos, contratar fornecedores, viabilizar projetos, criar planilhas para monitorar a produção gráfica dos livros e ainda conferir todas as etapas da impressão. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail katiaamadio@rideel.com.br.

PublishNews, Redação, 22/10/2021

A Casa Educação inicia neste sábado (23) o curso Bastidores do design: Conceitos e processos para a criação visual dos livros. Ministrado pela designer gráfica, ilustradora e escritora, Raquel Matsushita, o curso tem como objetivo passar para os alunos todos os conceitos do design a partir dos bastidores do processo de criação dos livros. Os encontros também abordarão a relação entre designers e ilustradores com escritores e editores e discutirão caminhos para inserção de jovens designers no mercado. Com 15h de duração o curso envolverá os alunos em uma discussão sobre o quanto é fundamental aos designers, editores, escritores, ilustradores, mediadores de leitura, bibliotecários, livreiros e demais profissionais da cadeia editorial ampliar o olhar para a leitura de um livro, aprofundar camadas de leitura e considerar a materialidade e o design como potências narrativas. Serão cinco encontros, sempre aos sábados, das 10h às 13h. Após a transmissão, o conteúdo fica gravado e disponível para visualização, ilimitada, por até 30 dias após o término do curso. Para se inscrever, clique aqui.

PublishNews, Redação, 22/10/2021

Clarice Lispector é uma das personalidades mais citadas na mídia e nas redes sociais pelas características e força das suas frases. Embora escritas dentro do contexto de cada romance, conto, crônica ou carta, as citações, mesmo isoladamente, têm vida própria, musicalidade e sentido poético. Reunindo mais de 4.500 frases de Clarice, As palavras e o tempo (Rocco, 560 pp, R$ 99,90) oferece aos leitores vislumbres de todos os seus livros, servindo como um convite à descoberta da sua literatura. Nesta edição, que também conta com ilustrações da neta da autora, Mariana Valente, foram acrescentadas 180 novas citações atualizadas com as últimas publicações de sua obra, incluindo o mais recente Todas as cartas. Com curadoria de Roberto Corrêa dos Santos, o amor do acadêmico e pesquisador pelo trabalho literário de Clarice transparece na seleção das frases, pinçadas com o intuito de revelar a genialidade da escrita da autora e de inserir o leitor em seu universo poético. A seleção inclui todo tipo de escrita realizada pela autora. Há desde trechos de romances, contos e crônicas, até cartas e anotações pessoais. Apesar de não cobrir toda a obra da escritora, o livro dá conta de boa parte dela. E a partir desse sábado (23), Clarice também será protagonista da exposição Constelação Clarice, no IMS Paulista. A mostra, que celebra a obra e o legado da autora, reunirá aproximadamente 300 itens, incluindo manuscritos, fotografias, cartas, discos e matérias de imprensa, entre outros documentos do seu acervo pessoal.

PublishNews, Redação, 22/10/2021

No futuro distópico apresentado em Não verás país nenhum (Global, 424 pp, R$ 89), falta água, o calor é insuportável e as florestas desaparecem aos poucos. Se essa premissa te parece familiar de alguma forma, você não está sozinho. O clássico de Ignácio de Loyola Brandão, escrito em 1981, fala diretamente com a nossa realidade hoje e, consequentemente, sua narrativa se torna cada vez mais essencial e urgente. É pensando nisso que a Global preparou uma edição comemorativa de 40 anos da obra, com novo design e conteúdos exclusivos. A nova edição conta com apresentação de Heloise M. Starling, feita especialmente para a edição comemorativa, uma sequência do texto de Washington Novaes e encerra com o artigo Antecipações do absurdo, publicado no jornal Valor Econômico e escrito por José de Souza Martins, sociólogo e professor emérito da Universidade de São Paulo. A nova versão conta também com um texto de Loyola explicando como surgiu a ideia para o conto O homem do furo na mão, narrativa que viria a se tornar Não verás país nenhum. O encarte também vem com anotações a mão e datilografadas e algumas fotos inéditas. Para complementar ainda mais a experiência e se aprofundar no contexto social da obra, a capa do livro, que tem foto de Araquém Alcântara e design de Mauricio Negro, vem com um QR Code, que leva o leitor diretamente até um vídeo do próprio Loyola. No conteúdo extra, o autor traça um paralelo entre o que acontece na trama e a situação ambiental hoje.

PublishNews, Redação, 22/10/2021

Abolicionista, feminista e republicana já nas duas últimas décadas do século XIX, Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) foi uma das escritoras mais ativas e mais lidas de seu tempo, mas, como muitas outras, passou por um processo de apagamento histórico que ainda não foi de todo reparado. O romance A família Medeiros (256 pp, R$ 92,90), que completa 130 anos agora e é relançado pela Carambaia, foi a obra que a tornou conhecida em seu tempo. O enredo começa com a chegada de Otávio Medeiros, depois de uma temporada de estudos na Europa, à fazenda de seu pai, o comendador Medeiros, no interior de São Paulo. Otávio vem para o Brasil com ideias avançadas contra a escravidão e a favor da modernização da agricultura, em oposição às convicções de seu pai. Na casa da fazenda Santa Genoveva mora agora uma prima, Eva, uma jovem altiva que não só nutre ideias abolicionistas como intervém contra os maus tratos aos escravos e contribui financeiramente para fundos de alforria. Em torno de Eva há um segredo que faz tremer o comendador. Na figura do chefe da família Medeiros, Júlia Lopes de Almeida constrói uma crítica severa ao patriarcado. Além de perverso com os escravos, o comendador é uma pessoa retrógrada, machista e intransigente. Em A família Medeiros, a convicção abolicionista vem lastreada por um painel do período de transição que transcorria, com fugas e rebeliões de escravos frequentes, acompanhadas do protagonismo das vozes antiescravagistas e chegada dos primeiros imigrantes europeus. O projeto gráfico evoca a camélia, flor que se tornou um símbolo do abolicionismo.

“As livrarias físicas são as vitrines da indústria editorial.”
Alexandre Martins Fontes
Dono da Livraria Martins Fontes no simpósio 'Por uma lei da bibliodiverdidade'
1.
Vendas à prova de crises
2.
Desobedeça
3.
Mindset milionário
4.
DNA revelado das emoções
5.
Rebeldes têm asas
6.
Destrave sua vida
7.
Amor & gelato
8.
Mais esperto que o diabo
9.
A garota do lago
10.
Mentirosos
 
PublishNews, Redação, 22/10/2021

O protagonista de Poeta chileno (Companhia das Letras, 432 pp, R$ 74,90 - Trad.: Miguel Del Castillo), Gonzalo, é um aspirante a poeta e padrasto de Vicente, um menino viciado em comida de gatos, que mais tarde vai se recusar a ir à faculdade porque seu sonho é seguir os passos do pai postiço e se tornar também poeta (apesar dos conselhos de sua mãe orgulhosamente solitária, Carla, e de seu pai, León, um tipo duvidoso que se dedica a colecionar carros em miniatura). O poderoso mito da poesia chilena — “somos bicampeões na Copa do Mundo de poesia”, diz um personagem, referindo-se aos Nobel conquistados por Gabriela Mistral e Pablo Neruda — é revisitado e questionado por Pru, uma jornalista estrangeira que se torna testemunha acidental deste áspero e intenso mundo de heróis e impostores literários. Poeta chileno, de Alejandro Zambra, é um romance apaixonante sobre poesia, sobre poetas que desprezam o romance, sobre a América Latina, sobre os labirintos da masculinidade contemporânea (as recalcitrantes, as novas, as que estão em transição), sobre os trágicos vaivéns do amor, sobre famílias modernas e fragmentadas, sobre o desejo de pertencimento e, sobretudo, sobre o sentido de ler e escrever no mundo atual.

PublishNews, Estevão Ribeiro, 22/10/2021


 
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