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PublishNews 01/02/2021
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 1º/02/2021

Em julho de 2021, o PublishNews completa 20 anos de história. O que começou como um clipping despretensioso, enviado a um grupo pequeno de editores, firmou-se, nessas duas décadas, como o principal portal de notícias sobre o mercado editorial brasileiro. E, agora, queremos ir além e nos tornar uma referência quando o assunto é informação. A partir da segunda-feira da próxima semana (08), o PN coloca no ar o PublishNews+, área exclusiva para assinantes que vai reunir ferramentas de business intelligence (BI), análise de nomes de primeiro time da indústria editorial brasileira e seções exclusivas. Na nova área, a tradicional Lista dos Mais Vendidos do PublishNews, que completou dez anos, se expandirá e ganhará novos formatos, gráficos interativos e relatórios que ampliarão as possibilidades de análises. O portal reunirá informações sobre processos licitatórios para compra ou confecção de livros em uma seção alimentada pelo Radar de Licitações, de Natália Vieira, e um time estelar de colaboradores trarão análises aprofundadas em diversas áreas da indústria. André Castro (finanças), Mariana Bueno (dados e números da indústria), Sintia Mattar (direitos autorais), Daniel Lameira (tendências de futuro), Judith de Almeida (varejo), Simei Jr. (metadados), José Fernando Tavares (formatos), Bruno Mendes (tecnologia) e Nathan Magalhães (cena independente) são alguns dos nomes que estarão no PN+. Além deles, buscamos profissionais que mandarão notícias do front, direto de suas regiões. A editora Larissa Mundim, desde Goiânia, mostrará o que tem visto na região Centro-Oeste e o representante comercial Carlos Tonelli vai contar o que tem visto nas regiões Norte e Nordeste. Já no lançamento, o PN+ trará uma contribuição de Mariana Bueno, que faz uma reflexão sobre livros, tributos e desenvolvimento socioeconômico. Gerson Ramos, diretor comercial da Planeta, colabora com o início do PN+, trazendo uma análise profunda sobre os resultados do último Painel do Varejo de Livros no Brasil, realizado pela Nielsen em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). O Podcast do PublishNews dessa semana – o episódio de número 150 – reuniu os três sócios do PN para contar a novidade. Clique no Leia Mais, confira outros detalhes do PN+ e ouça o episódio do Podcast dessa semana.

PublishNews, Redação, 1º/02/2021

Na última sexta-feira (29), a Câmara Mineira do Livro (CML) elegeu a sua diretoria para o biênio 2021/2022. Gláucia Gonçalves (Uni Duni), que já estava à frente da entidade, foi reeleita. Felipe Mayrink (Book Distribuidora) é o vice-presidente e José Henrique Guimarães (Acaiaca / Outlet dos Livros), o secretário. A tesouraria ficou com André Teles (Editora Vila Rica/ Itatiaia) e com Marcus Teles (Livraria Leitura). O conselho fiscal é formado por Heloísa Reis (Clássica Distribuidora), Leomar Cláudio Korth (Livro Mercado) e Adriana Machado (Boa Viagem Distribuidora).

PublishNews, Henrique Rodrigues, 1º/02/2021

Não sei se o assunto disparado pela opinião do youtuber Felipe Neto sobre a leitura de Machado ainda está em pauta nas discussões entre os interessados no mundo dos livros. No mundo dos influenciadores digitais, grandes questões têm o mesmo peso das pequenas, geralmente niveladas por estas tanto no tempo de debate quanto na profundidade das discussões. E, claro, no Maracanã da internet todo mundo vira técnico. O problema da leitura de clássicos na escola é tão velho quanto andar para frente, e é complexo demais para ser resumido em tweets. Observando a repercussão do caso nesses dias, percebi que houve bastante polarização de perspectivas baseadas em simplismo, como tem sido prática dos debates – se é que podemos chamar assim. A repercussão geral variou desde a concordância identificatória com o jovem (“sim, esses clássicos são chatos mesmos: me julguem”) até a estupefação calcada na autovirtude (“não entendi, pois reli toda a Comédia Humana de Balzac aos 13, no original”). Vamos ver o que tem no meio disso tudo. Para início de conversa, não creio que seja justo demonizar Felipe Neto. Sejamos sinceros para puxar da memória a quantidade de vezes em que ouvimos – ou mesmo repetimos – que determinadas leituras impostas durante os anos de aprendizado escolar não têm relação alguma com as nossas vidas, ou então porque simplesmente parecia difícil. Não é novidade. O que torna problemático esse tipo de afirmação é que, dada a influência do youtuber, todo um contingente de pais, alunos e até mesmo alguns professores podem embarcar nessa onda, atropelando todo o esforço de educadores, bibliotecários e demais agentes envolvidos na mediação cultural entre os clássicos e seus potenciais leitores. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta coluna

PublishNews, Redação, 1º/02/2021

Depois de recitar um poema na posse do presidente dos EUA, Joe Biden, a poeta Amanda Gorman ficou ainda mais conhecida. Segundo a coluna Painel das Letras, a autora de 22 anos tem seus dois próximos livros ocupando as primeiras posições no ranking de vendas da Amazon. E mais: sua editora, a Penguin Random House, anunciou que vai encomendar uma tiragem inicial de um milhão de cópias de cada um. Em setembro, ela lança também a coletânea The hill we climb and other poems. No Brasil, ainda não há planos de editar sua obra. A coluna destacou também que o primeiro livro da leva de romances de Nelson Rodrigues que a HarperCollins começa a publicar em fevereiro foi trabalhado por uma equipe totalmente feminina e que a Edições Sesc publicará a mais farta biografia sobre Ruth Escobar, um dos nomes mais revolucionários do teatro brasileiro. A Roça Nova irá publicar pela primeira vez no Brasil a autora uruguaia Ida Vitale. N’O Globo, o escritor e tradutor Eric Nepomuceno escreveu sobre a livraria Timbre, que fechou as portas no último domingo. Para ele, “a Timbre vai continuar a ser o que sempre foi: um lugar especial onde fiz amigos e fui feliz. Um espaço de confraternização entre leitores e escritores. Um dos símbolos de um tempo em que o Rio foi humano. Uma era que escorre como as águas de um arroio que vai secando a cada dia”. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 1º/02/2021

A Primavera Editorial está à procura de um coordenador comercial com experiência na área. A editora pede também que os candidatos tenham conhecimento do processo de cadastro de livros; boa comunicação escrita; facilidade para trabalhar em equipe e que sejam criativos. Conhecimento do sistema Literários é um diferencial. As funções do cargo incluem a retirada e pedidos em livrarias e distribuidores; divulgação do catálogo de produtos e novos lançamentos; desenvolvimento de ações promocionais e campanhas; preparar relatórios e gráficos de análise das vendas e cuidar do controle de estoque e contato com transportadoras, distribuidores, livreiros e clientes em geral. Os interessados devem enviar currículos com pretensão salarial para o e-mail contato@primaveraeditorial.com.

PublishNews, Redação, 1º/02/2021

"Que livros vou publicar?", "Como abro uma editora?", "Que autores e autoras vou publicar?", "Como faço contratos?", "Como remunero e faço acertos?", "Como vou chegar ao meu público?", "De que equipe preciso?" são algumas das perguntas que sempre surgem na hora de criar uma editora. Para respondê-las, a Casa Educação escalou os editores Lizandra Magon de Almeida (Jandaíra), e Paulo Verano (Barbatana e também diretor acadêmico da Casa Educação) para um webinar gratuito marcado para acontecer na próxima quarta-feira (3), às 19h. O encontro serve como aquecimento para o curso Como Criar uma Editora Independente, a ser ministrado por Lizandra em curso realizado pela Casa Educação, e que aprofundará esses temas. Para se inscrever no bate-papo, é só clicar aqui.

PublishNews, Redação, 1º/02/2021

O romance de estreia de Claire Adam – Menino de ouro (Todavia, 272 pp, R$ 67 – Trad.: André Czarnobai) – começa num bairro pobre da ilha caribenha de Trinidad e Tobago, onde Clyde tenta construir um futuro para sua família. Ele é pai dos gêmeos Peter e Paul. Geneticamente, eles são idênticos. Em caráter e comportamento, porém, são completamente diferentes. Peter é o filho prendado. Desde pequeno, se destacou pela inteligência e pelas notas altas. Seu pai espera que ele ganhe um prêmio que lhe permitirá estudar nos EUA. Já Paul é um garoto cheio de limitações. Aos 13 anos, perambula pelas ruas em meio a devaneios e quer distância dos livros. Seu sonho é arrumar um emprego, viver de jeans e óculos escuros, e dar o restante do dinheiro para a mãe. Até que uma noite Paul desaparece. E Clyde sai pela ilha em busca de seu garoto problema. Mas qual exatamente é seu problema? Paul é um menino sensível, é tímido, e tem medo do pai. Paul tem aulas particulares com um padre e, por intermédio dele, o leitor percebe que talvez as limitações estejam mais nos olhos da família do que no garoto. Conforme o tempo passa, Clyde começa a descobrir algumas verdades sobre Trinidad, sobre sua família e sobre si mesmo e será forçado a tomar uma decisão. Menino de ouro faz um mergulho delicado nos dilemas de uma família pobre e embrutecida.

PublishNews, Redação, 1º/02/2021

Em Leopardo negro, lobo vermelho (Intrínseca, 784 pp, R$ 99,99 - Trad.: Andre Czarnobai), Marlon James cria uma trama inspirada nas histórias e folclores da África, que perpassa as fronteiras entre o real e o surreal. Neste épico fantástico do qual também transbordam sangue e violência, o autor, vencedor do Man Booker Prize em 2015, questiona os limites da verdade e do poder e o pre­ço da ambição. Na trama, o Rastreador é um dos mercenários que se candidatam para encontrar um menino desaparecido, provavelmente o herdeiro legítimo do trono de um império e que talvez nem esteja mais no mundo dos vivos. Guiado por um faro excepcional, este caçador cumpre sua jornada em uma África pré-colonial. Passa por cidades ancestrais, desbrava rios e florestas e, também esbarra com diversos personagens – demônios, feiticeiros, bruxas, prostitutas e necromantes – muitos deles flutuam entre os gêneros, mudam de cor e alternam entre os status humano e não humano. Confrontado pela vastidão do continente, por toda a beleza e o terror em seu caminho, o Rastreador decide ir contra seus princípios de caçador solitário ao perceber que seus inimigos estão atrás do mesmo objetivo. O grupo ao qual se junta é composto por personagens fantásticos, entre eles o misterioso metamorfo – metade homem, metade Leopardo –, que irá conduzi-lo em sua jornada. Enquanto lutam para sobreviver e concluir a tarefa, o Rastreador é assombrado por questionamentos: quem é o menino desaparecido? O que o fez desaparecer? Por que há tanto interesse em que não seja encontrado? Mas, sobretudo, quem está mentindo e quem está dizendo a verdade?

“O que a literatura faz é o mesmo que acender um fósforo no campo no meio da noite. Um fósforo não ilumina quase nada, mas nos permite ver quanta escuridão existe ao redor.”
William Faulkner
Escritor americano (1897-1962)
1.
Mais esperto que o diabo
2.
Pai rico, pai pobre - Edição de 20 anos
3.
Do mil ao milhão
4.
O duque e eu
5.
A sutil arte de ligar o foda-se
6.
O visconde que me amava
7.
O poder da autorresponsabilidade
8.
O milagre da manhã
9.
Atitude positiva diária
10.
A revolução dos bichos
 
PublishNews, Redação, 1º/02/2021

A série dos Ensaios de Peter Handke, que começou a ser publicada em 1989, é composta por textos que mesclam memórias, reflexão e invenção literária. Na escrita do gênero ensaístico, o autor apresenta seu olhar sobre o cotidiano, tematizando também a linguagem e o tempo. Em Ensaio sobre o dia exitoso (Estação Liberdade, 72 pp, R$ 33 – Trad.: Simone Homem de Melolo), de 1991, Handke lida com o problema da vida cotidiana de uma forma existencial e filosófica. O Ensaio não é um manual de instruções para uma vida melhor, mas uma forma de autoquestionamento e reflexão sobre a própria prática de vida e a ideia do que seria um dia “de êxito”. Nesta obra também é possível encontrar aquilo pelo qual recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 2019: “Trabalho influente que, com criatividade linguística, explorou a periferia e a especificidade da experiência humana”. Ensaio sobre a jukebox e Ensaio sobre o louco por cogumelos foram os dois primeiros livros dessa série a entrar no catálogo da Estação Liberdade.

PublishNews, Redação, 1º/02/2021

No verão de 1975, integrantes de uma associação artística se reúnem para um vernissage. Ao caminharem pelos corredores da exposição, amigos, casais e desafetos observam não apenas as obras, mas também a si mesmos. Moritz, o diretor do grupo e curador da mostra, que planeja abri-la ao público em seguida, tem como empecilho Kiepert, membro importante da associação que pretende impedir a estreia. Essa intenção, embora justificada pela crítica à curadoria, na realidade mais parece ser motivada por razões pessoais. Partindo dessa premissa dramática, bem como da observação das telas dispostas na mostra (sobretudo pinturas pertencentes ao chamado realismo), Trilogia do reencontro (Temporal, 216 pp, R$ 72 – Trad.: Alice do Vale), de Botho Strauss, tematiza as inter-relações (ou a ausência delas) de indivíduos mergulhados em suas próprias subjetividades, espelhando assim a fratura dos vínculos pessoais e afetivos de um setor intelectualizado da classe média. Inspirada em Os veranistas, de Maksim Górki, a peça coloca, ainda, a questão das representações, isto é, das realidades oferecidas pela pintura, pelo teatro, pela fotografia e pela literatura, como seu mote central, construindo, a partir dos diálogos entre os personagens, um tratado filosófico sobre arte e, sobretudo, sobre os realismos. Inédita no país, a obra apresenta um dos textos inaugurais do teatro pós-dramático e da dramaturgia de Botho Strauss.

 
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