Está marcada para o dia 18 de agosto, às 13h, a primeira convocação para a assembleia geral virtual em que os credores da Livraria Cultura deverão deliberar a respeito do aditivo ao plano de recuperação judicial apresentado no início de junho. Os credores interessados em participar da reunião deverão enviar e-mail para ajbrasil@alvarezandmarsal.com até às 13h do dia 15 de agosto, indicando o nome do seu representante. Caso não se obtenha quórum, uma nova convocação está agendada para o dia 2 de setembro. Clique no Leia Mais e confira a íntegra desta nota.

Seguindo com a promessa de escrever por aqui a cada duas semanas, quero trazer um outro projeto recente que fizemos aqui na Storytel. Sempre com o objetivo – ou pelos menos a ideia – de dar minha pequena contribuição para ajudar a pensar novas formas de trabalhar conteúdos, livros e histórias no áudio ou em outros formatos. É importante dizer que este projeto é de um título que não é um lançamento... ou melhor é. Um lançamento em áudio, de uma obra já publicada em outros formatos. Ou seja, uma história nova para muita gente e uma nova experiência para tantos outros. Um detalhe bem interessante é a força do backlist no áudio. No caso da Storytel, 97% do nosso catálogo global foi ouvido pelo menos uma vez no ano passado e são centenas de milhares de títulos. Além disso, mais de 60% do consumo que temos globalmente vem de títulos que o mercado chama de backlist. Backlist porque foi lançado há algum tempo em papel, mas pra muita gente vai ser o primeiro contato com aquela história e isso, pra mim, é uma das coisas mais legais de trabalhar com áudio. A gente pode pegar uma história já conhecida ou já trabalhada e transformar em algo totalmente novo pra ser ouvido. Backlist is the king! Clique no Leia Mais para entender como um livro backlist – no caso, Ferida, escrito por Nana Pauvolih – gravado em áudio em um formato inédito, conquistou os fãs e alavancou uma categoria.

Fundador do jornal literário Rascunho, que mantém há 20 anos, Rogério Pereira é autor do romance Na escuridão, amanhã (CosacNaify, 2014) e foi diretor da Biblioteca Pública do Paraná por oito anos. A sua trajetória o trouxe até o PublishNews Entrevista, programa que busca compor um arquivo da memória editorial brasileira. Na conversa que teve com André Argolo, Rogério falou da experiência dura da pobreza na infância e de migrante do campo para a cidade, que ainda hoje marca seus textos. Ele chega a Curitiba, no início dos anos 1980, vindo da roça e lá faz a sua história. “De um lado, tenho uma vasta herança de uma linhagem completamente ágrafa, nunca ligada à palavra escrita, e eu vou me fazendo e vou tentando construir uma trajetória de vida que seja amplamente vinculada à palavra escrita e à literatura”, disse. Rogério conta que começou a trabalhar ainda muito cedo. Foi vendedor de flores na rua, por exemplo. Aos 13 anos, entrou, como office-boy, na Gazeta Mercantil. A mãe era empregada doméstica na casa do diretor da sucursal curitibana do jornal econômico. Fica nove anos no jornal, passando por diversas áreas. Neste tempo, cursa Filosofia e depois segue para o Jornalismo, que conclui em 97. Depois de um período na Espanha, retorna para o Brasil e funda o Rascunho em 2000. No papo, Rogério fala sobre o papel do jornal criado por ele na cena literária nacional, o que chama de “microcosmos”. Externaliza também algumas de suas preocupações, entre elas a defesa da urgência no investimento público em educação e lança luz para a necessidade de sermos mais atentos à alfabetização. O PublishNews Entrevista é um oferecimento do #coisadelivreiro, consultoria em marketing e inteligência de negócios para o mercado editorial. Clique no Leia Mais e assista à entrevista.

A Livraria Pulsional, ligada à Editora Escuta, abriu uma vaga para auxiliar de vendas para atuar, principalmente, com venda de livros de psicanálise, psicologia e filosofia. É necessário ter domínio dos programas do pacote Office, conhecimento em sistema ERP, flexibilidade de horários e disponibilidade para viagens curtas. Pede-se também que seja uma pessoa comunicativa e que tenha boa escrita. O contratado será responsável pelo atendimento e venda ao público; realização de pedidos e compras nos distribuidores e editoras; recebimento e conferência de livros comprados; pesquisa, contratação e realização de feiras e eventos dentro e fora de São Paulo; e pela organização dos livros no site da Livraria Pulsional. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail selecao20@editoraescuta.com.br.

Com o objetivo de discutir questões ligadas ao livro, a terceira edição do Congresso Nacional de Leitura (Conaler), iniciativa da Fundação Observatório do Livro e da Leitura, com curadoria de Galeno Amorim, ex-presidente da Biblioteca Nacional, já está marcada para acontecer de 3 a 9 de agosto. Com o tema Livro e leitura em tempos de pandemia, o evento terá transmissão on-line e gratuita, sempre às 19h. Com mais de dois mil inscritos, o Conaler 2020 reunirá em sua programação conferências, palestras, depoimentos, saraus e sessões de cinema com grandes nomes do mundo dos livros e da literatura do país e do exterior. A abertura ficará por conta do historiador francês Roger Chartier, especialista em leitura e que falará sobre o papel dos livros e das leituras, especialmente nos dias atuais, em tempos de pandemia e isolamento social. As novas rodas de conversa, os novos formatos dos clubes de leitura e a preparação para aquilo que está sendo nomeado como o ‘novo normal’ também farão parte da conversa. Entre os nomes confirmados para o congresso deste ano estão Cristóvão Tezza, Viviane Mosé, Zuenir Ventura, Ignácio de Loyola Brandão, Mary Del Priore, Florestan Fernandes Jr, Daniel Munduruku, Marina Colasanti, César Nunes, entre outros, além da participação de Fernanda Takai. As vagas para o evento são limitadas e para se inscrever é só clicar aqui.

A pandemia mundial traz de volta a modalidade de cinema drive-in que foi sucesso nos anos 1950 e 1960. Em São Paulo, um destes cinemas a céu aberto foi instalado no estacionamento externo do Shopping Villa Lobos (Av. das Nações Unidas, 4.777). De quarta a domingo, em três sessões diárias (16h, 18h30 e 21h30), a iniciativa exibe sucessos do cinema nacional e internacional, além de divertidas apresentações de stand-up comedy. A Ubook resolveu embarcar no projeto e patrocina as Ubook Sessions, que acontecem sempre às sextas-feiras, exibindo filmes inspirados em livros de grande sucesso. Os frequentadores destas sessões específicas ganharão uma assinatura gratuita de três meses para acessar de forma ilimitada todo o conteúdo da plataforma. Os ingressos custam R$ 100 por veículo, que poderá reunir até quatro pessoas. O Villa Open Air ficará no estacionamento do shopping até o dia 2 de agosto.

Alimentos para todos, mudanças climáticas, biodiversidade, antibióticos, plástico... a lista de preocupações parece interminável. Em Não há planeta B (Blucher, 334 pp, R$ 54,90), o autor Mike Berners-Lee apresenta um guia prático de ações efetivas que podem mudar o destino do planeta. A obra apresenta um panorama completo dos desafios ambientais e econômicos que a humanidade tem enfrentado, investigando-os até suas raízes e levantando questões sobre como nós vivemos e pensamos. A narrativa foca também na diferença que uma simples ação individual pode fazer, apesar da natureza global dos desafios. Partindo de uma série de perguntas que tiram o sono de milhares de pessoas ao redor do mundo, o autor discute soluções que podem reduzir impactos em áreas como produção de comida, clima e meio ambiente, geração de energia, meios de transporte, crescimento econômico, trabalho, população e tecnologia. Não há planeta B apresenta esse plano de uma maneira acessível, cheia de análises e dados.

Diante de Gaia (Ubu, 480 pp, R$ 89,90 – Trad.: Maryalua Meyer) reúne oito conferências em que o antropólogo e filósofo Bruno Latour invoca a noção de Gaia para refletir sobre a catástrofe ecológica contemporânea. Reexaminando a "hipótese de Gaia", estabelecida por James Lovelock na década de 1970, Latour argumenta que Gaia é, antes de tudo, um conceito que possibilita pensar em soluções para os problemas ecológicos sem a dicotomia entre natureza e cultura. Os sete primeiros capítulos apresentam Gaia teoricamente, e são fruto de palestras realizadas pelo autor em Gifford (Edimburgo, 2013). O oitavo imagina uma cúpula do clima que coloca as proposições teóricas em prática. Encenado no teatro Nanterre-Amandiers, na França, em maio de 2015, seu texto sugere a fecundidade da noção de Gaia, segundo a qual a Terra seria um organismo vivo que une todos os seres.

Em Negocie qualquer coisa com qualquer pessoa (Planeta Estratégia, 224 pp, R$ 41,90), o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz mostra como negociar em diversas situações delicadas. Por exemplo: Como dizer não sem ofender? Como expor seus talentos sem parecer arrogante, aumentar seus ganhos, lidar com pessoas difíceis, definir uma remuneração mais justa, reagir a uma proposta absurda, evitar conflitos e até como agir em relacionamentos problemáticos. Dividido em três partes – A base, a preparação e a ação – o livro contém testes práticos que complementam as técnicas ensinadas, como a análise de perfil, que influenciará o estilo de negociação e mostra ainda que negociar bem não significa ganhar sempre, mas chegar a acordos mutuamente vantajosos.

Por que algumas pessoas parecem ter nascido para o sucesso? Informação, inteligência, sorte, destino ou potencial? Em uma nova edição, O óbvio que ignoramos (Faro Editorial, 240 pp, R$ 39,90) mostra que nenhum desses fatores é determinante nos resultados que obtemos na vida. E que também não há um fator místico ou mágico que faça com que algumas pessoas se tornem ricas, saudáveis, felizes, vivendo uma vida cheia de sentido, enquanto outras nunca encontram o seu espaço. Destruindo inúmeros mitos sobre sucesso e fracasso, Jacob Petry apresenta uma compreensão clara dos problemas que impedem a realização do nosso potencial. Pessoas de sucesso seguem uma lógica óbvia e simples, mas muito poderosa, elas investem em seu talento, suas características mais fortes. Ao colocar luz sobre essa lógica, Petry oferece um padrão de atitudes que facilmente pode ser aplicado por qualquer um que queira explorar ao máximo seu potencial.

Brasil 1982-2018: uma coletânea de artigos na área de economia (FGV, 748 pp, R$ 63) reúne uma série de artigos do economista Rubens Penha Cysne publicados na imprensa brasileira entre os anos de 1982 e 2018. O enfoque analítico utilizado na obra é relativo à análise macroeconômica, mas há textos que apresentam uma abordagem mais ampla, envolvendo ideias pertinentes a áreas das ciências sociais afins à economia. O texto é dividido, segundo a data de publicação de cada artigo, nas décadas de 1980, 1990, 2000 e 2010. Em seguida, no contexto de cada década, apresenta-se uma segunda divisão com base em um índice de grandes temas. De forma geral, tais temas cobrem assuntos de ordem fiscal, previdenciária, regulatória, monetária e cambial. São tratadas também questões mais amplas relativas a planos de estabilização, reformas econômicas, equilíbrio das contas externas, pobreza, desigualdade, crescimento e inflação.