No fim da tarde do último sábado (28), nossa equipe recebeu, no estúdio montado na Casa PublishNews em Paraty, o ministro Sérgio Sá Leitão, da Cultura. Ele topou conceder uma entrevista exclusiva para falar sobre as ações do MinC relacionadas ao livro. O papo está, na sua íntegra, na terceira edição especial do Podcast do PublishNews gravada em Paraty. Na entrevista, o ministro falou sobre o recém-criado Grupo de Trabalho (GT) que vai elaborar um diagnóstico da situação do mercado do livro, propor legislações e ações de financiamento para o setor. Falou ainda sobre regulação do mercado, sobre a Lei do Preço Fixo, Lei Castilho e sobre os editais de apoio ao livro, leitura, literatura e bibliotecas abertos recentemente pelo MinC. O ministro respondeu ainda a perguntas relativas ao financiamento da Cultura no Brasil depois do decreto presidencial que retirou fatia importante do dinheiro oriundo das loterias para composição do Fundo Nacional de Cultura. Clicando no Leia Mais, além de ter acesso à íntegra da entrevista, você poderá conferir a transcrição dos melhores momentos da conversa.

Na semana passada, o Google anunciou o início das suas operações com audiolivros por meio da sua Play Store no Brasil. Desde o início do ano, o serviço já estava disponível em 45 países, mas no Brasil tardou a chegar por conta do tamanho do catálogo. Para falar sobre isso, o Podcast do PublishNews recebeu Andrea Fornes e Alex Bunning, responsáveis pelo serviço no país. Eles contaram como funciona a plataforma e da parceria que fechou com Ubook e Tocalivros, que já operam no mercado nacional. Além disso, o segundo podcast gravado em Paraty trouxe uma entrevista com Eduardo Albano (foto ao lado) e trechos da mesa Eventos literários por quem os faz, que pelo segundo ano consecutivo reuniu os responsáveis por alguns dos principais eventos literários do Brasil: Gisele Ferreira (Flipoços), Guiomar de Grammont (Fórum das Letras de Ouro Preto), Julio Silveira (LER – Salão Carioca do Livro), Raquel Menezes (Primavera Literária) e Luís Antonio Torelli (CBL, Bienal de SP). Clique no Leia Mais para conferir a íntegra do podcast.

É comum que o PublishNews convide profissionais do livro que estejam viajando, pela primeira vez, para eventos literários mundo afora. Já tivemos marinheiros de primeira viagem em Frankfurt, em Londres, em Bogotá, em Guadalajara, mas nunca alguém que tenha ido à Flip pela primeira vez tinha contado aqui as suas impressões. Por isso, convidamos Cinthya Müller, que integra o departamento comercial da Planeta, para contar como é estar em Paraty durante a festa literária. "Sempre digo que o livro é um senhor muito sábio e ele é gentil com quem o respeita. A Flip é a celebração para esse sábio senhor. Minha expectativa era boa, afinal sou apaixonada por Paraty e amo trabalhar com livros, é juntar a fome com a vontade de comer, num prato bem servido", disse no seu relato que pode ser conferido na íntegra clicando no Leia Mais.

No final de semana da Flip, o Estadão não deixou de trazer uma matéria sobre como o evento literário expandiu seus horizontes ao abrir espaço para parceiros e que com isso, conseguiu atrair mais público. Segundo o jornal, a 16ª edição da Flip foi a mais diversa dos últimos anos. O jornal ainda deu destaque para o “prêmio” que virou performance artística. O Babel Book Awards, anunciado em fevereiro, causou comoção no mercado editorial e literário no Brasil ao prometer 200 mil euros ao vencedor. Mas, durante a Flip, o autor e o escritor Antonio Salvador (pseudônimo) diz ter aplicado o conceito de literatura performática e passou 30 horas dentro de um coreto na Praça da Matriz em Paraty. A coluna da Babel adiantou que a editora Sesi-SP vai editar títulos esgotados da Corrupio, primeira editora do país dedicada à cultura negra. E o ‘coleguinha’ Ancelmo Gois, contou que 300 exemplares de Dicionário da escravidão e liberdade (Companhia das Letras), organizado por Lilia Schwarcz e Flávio dos Santos Gomes, serão doados para a Festa Literária das Periferias (Flup), o Fundo Baobá e a ONG Redes da Maré. Clique no Leia Mais para ter acesso à íntegra dessa nota.

A Saraiva programou para o próximo dia 14, depois do fechamento do mercado, a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2018 (2T18) e, consequentemente, os resultados do primeiro semestre do ano. No dia seguinte, às 10h30, será realizada teleconferência em que diretores da empresa apresentam os destaques operacionais e financeiros do período. Logo depois da apresentação, os investidores e acionistas participantes da teleconferência, que será transmitida ao vivo no www.saraivari.com.br, poderão fazer perguntas.

Durante a 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (03 a 12/08), acontece a primeira edição do projeto E-ditando Moda, um espaço colaborativo que conecta moda, sustentabilidade, cultura e bate-papos sobre o futuro consciente do universo fashion. O espaço, que tem curadoria de Elaine Tavares e Danielle Andrade, reunirá grandes nomes de artistas plásticos, jornalistas de moda e profissionais capacitados, com o intuito de causar reflexões positivas no consumidor final, de uma maneira saudável e democrática. O espaço E-ditando Moda, promoverá também o lançamento do livro Guia do Design Consciente, um guia de compras para despertar no consumidor o desejo de adquirir produtos com design de produção ético respeitando o meio ambiente. A jornalista e escritora Lilian Pacce estará no espaço falando do seu último lançamento, o livro O biquíni Made in Brazil (Arte Ensaio, 341 pp, R$ 89), além de discutir a importância do engajamento em causas sociais, ambientais e sustentáveis. Outros nomes de peso também marcarão presença como Chiara Gadaleta – fundadora do ECOERA, plataforma online de compartilhamento de conteúdo, serviços e produtos sustentáveis - Giovanni Frasson e o artista plástico Silvio Alvarez.

A editora Vida & Consciência preparou para o próximo final de semana (4 e 5/08), a segunda edição do seu Megafeirão, que promete movimentar a cena espiritualista paulistana com lançamentos de livros, palestras de autores espiritualistas, sessões de autógrafos e venda de objetos de arte e decoração. O feirão, idealizado pela CEO da editora Silvana Gasparetto — filha da médium e escritora best-seller Zibia Gasparetto —, teve sua primeira edição em 2015 e volta à programação de eventos promovidos pela Vida & Consciência para celebrar os 28 anos da empresa, aproximar os leitores de seus autores preferidos por meio de palestras e sessões de autógrafos e divulgar a espiritualidade no Brasil. No ciclo de palestras, os autores da casa falarão um pouco do processo de criação das obras, da inspiração dos amigos espirituais e de como é assumir a responsabilidade de levar mensagens do plano astral para as pessoas que vivem no plano terreno. O evento acontecerá na sede da Vida & Consciência (Rua Agostinho Gomes, 2.312 – São Paulo / SP), das 9h às 20h e a programação completa você confere clicando aqui.

A Kapulana, editora que tem como um dos principais objetivos a publicação de obras de autores africanos no Brasil, divulgou que dois de seus lançamentos deste ano estão disponíveis em e-book. As obras Esperança para voar, de Rutendo Tavengerwei, do Zimbábue, e O que acontece quando um homem cai do céu, da premiada escritora de origem nigeriana Lesley Nneka Arimah já estão nas plataformas da Amazon, Livraria Cultura, Apple iBooks Store, Google e Kobo. A intenção da editora é disponibilizar, em formato e-book, outros livros do catálogo desde 2015.

Comunismo para crianças (Três Estrelas, 96 pp, R$ 32,90) não se destina exatamente às crianças. A linguagem que simula e parodia as histórias infantis está a serviço de uma caracterização crítica e muitas vezes ácida do funcionamento da economia capitalista contemporânea. Sua publicação nos Estados Unidos, em 2017, provocou polêmica, pois houve quem atacasse a autora, Bini Adamczak, de promover a doutrinação de jovens. Ao expor como a organização do trabalho e a exploração dos trabalhadores alimentam o capital e o sofrimento causado pelo sistema, Adamczak constrói, no entanto, uma breve história do capitalismo e de sua contraparte utópica, o comunismo, por meio de situações e exemplos imaginários, mas muito familiares aos que vivem no mundo globalizado. Com inteligência e mordacidade – além de um discreto, porém incisivo, tom feminista –, o livro se dirige aos leitores de todas as idades e partidos, interessados em história, economia e organização social.

O pequeno Muck (Global Editora, 32 pp, R$ 49) narra a difícil trajetória de vida de Muck, um anão de boa índole, que nasceu em Nicea, na Turquia. Aos 16 anos, com a morte do pai, ele se vê obrigado a sair de sua cidade, começando, então, uma longa jornada de dificuldades. Ao mesmo tempo, ele sempre é surpreendido por elementos mágicos que entram em sua vida e ajudam-no aos poucos a mudar o rumo de seu destino. A obra é um clássico universal de Wilhelm Hauff, com adaptação de Ana Maria Machado e ilustrações de Luiz Maia e faz parte da Coleção Clássicos Universais – Série Encantos, que já conta com outros títulos do autor como O califa cegonha e O navio fantasma.

A reinventora de histórias (Libretos, 16 pp, R$ 25), de autoria de Marcia Mocellin, apresenta a menina Heleninha, que adora ler histórias com sua avó. Elas passam horas na biblioteca e se divertem muito. Ouvindo sua avó contar histórias bem conhecidas, como a dos três porquinhos, Heleninha tem uma ideia: reinventar a história. A autora narra, em uma linguagem apropriada ao imaginário dos pequenos, um misto de aventura, mistério e fantasia. Além disso, a obra valoriza o diálogo e a cultura e tem como personagem principal, uma criança que consegue provar que livros hipnotizam, têm o poder de mudar o mundo e devem ser compartilhados. A obra tem ilustrações de Suzel Neubarth e será lançada no dia 5 de agosto, das 15h às 18h, no Espaço Cuidado que Mancha (Rua Vicente Lopes dos Santos, 250 – Porto Alegre / RS)

A garota que bebeu a lua (Galera, 308 pp, R$ 49,90), de Kelly Barnhill, conta a história de um povo que mora num local conhecido como Protetorado. Na trama, todo eles deixam um bebê como oferenda para a bruxa que vive na floresta, na esperança de que o sacrifício a impeça de aterrorizar sua pequena cidade. É um povo triste, que vive isolado e protegido por muros, sem grandes distrações ou ambições. A lenda da bruxa se estende há anos, criada pelos Anciãos, os donos da cidade – mas eles sabem que não existe bruxa má nenhuma. Para os Anciãos, os bebês deixados ali acabam morrendo, comidos pelos bichos selvagens da floresta. Mas a crença da população na lenda ajuda a mantê-los sob rédea curta, e é isso que importa. O que ninguém sabe é que de fato existe uma bruxa que mora na floresta. Mas Xan não é nada má. Todo ano ela pega o bebê deixado pelo povo do Protetorado – sem entender exatamente por que eles abandonam suas crianças – e faz uma longa viagem para entregá-lo a uma família nas Cidades Livres, que cuida com carinho dos pequenos. Mas em uma das ocasiões ela sente uma conexão forte com a bebê da vez. E sem querer alimenta a menina durante a viagem com a luz da lua, substância dotada de magia extraordinária, o que acaba “embruxando” a garota.

Formada por 20 contos, a antologia Mundo invertido (Wish, 200 pp, R$ 42), organizada por Bruno Godoi e Stêfano Volp, vem recheada de referências aos anos 1980 e universos paralelos, elementos que marcaram a série americana Stranger things. “Sempre quisemos organizar uma coletânea de contos”, afirma Stefano Sant’Anna, um dos organizadores da antologia. “Chegamos a cogitar diversas possibilidades de diversos gêneros literários, até que surgiu a ideia dos contos baseados em referências oitentistas”. O Mundo invertido é uma dimensão paralela por onde caminha o Senhor dos Mundos, uma entidade que busca apenas uma coisa: causar medo. Ele atravessa as dimensões com seus tentáculos que abraçam tudo o que tocam. É um olho pulsante que está cansado de viver só, e por isso, Ele chegou, abrindo portas entre os multiversos, disseminando o terror.