Um modelo teórico para os estudos culturais
PublishNews, Redação, 07/11/2025
Raymond Williams analisa três momentos históricos independentes que podem ser definidos como 'longas revoluções'

Publicado pela primeira vez em 1961, A longa revolução (Edusp, 352 pp, R$ 78 – Trad.: Ugo Rivetti), de Raymond Williams, tem como base o conceito que dá título ao livro, analisando processos históricos contínuos que moldaram a modernidade e dando sequência a reflexões iniciadas em seu trabalho anterior, Cultura e sociedade. Desta forma, Williams analisa três momentos históricos independentes que podem ser definidos como “longas revoluções”: a revolução democrática, a revolução industrial e a revolução cultural. O autor reconhece esses períodos como processos contínuos influenciados tanto por mudanças culturais quanto políticas e econômicas, não apenas fenômenos isolados. Muito mais do que uma análise da sociedade britânica e das instituições e práticas culturais na região, Williams oferece um modelo teórico que pode ser aplicado no estudo de processos culturais em contextos diversos, criando assim uma obra que mantém sua relevância para as ciências humanas e sociais até hoje.

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[07/11/2025 08:00:43]