
A comissão julgadora foi formada por Roseli Braff (doutora em Estudos Literários), Elaine Christina Mota (mestra em Literatura Comparada) e Melissa Velludo (especialista em Literatura Brasileira e Espanhola).
“Devido à diversidade de obras e de localidades dos participantes, ficamos muito felizes e surpresos com a qualidade dos textos. O processo de escolha foi realmente árduo, pois, desta vez, foi difícil escolher apenas dez obras. O trabalho vencedor é permeado por uma sensibilidade madura, que toca a alma e nos abraça enquanto desabafamos sobre nossas angústias ao nosso melhor amigo. A obra de Lucas Lotério traz aconchego, sorrisos, lágrimas e aquela sensação de saudade e de memórias que nem sabíamos que tínhamos”, comenta Melissa Velludo, editora da Degustadora.
Lotério, que participou de um curso de escrita criativa na livraria A Degustadora de Histórias entre o fim de 2024 e o início deste ano, afirma que a experiência foi determinante para sua retomada literária.
“Eu já me interessava pela escrita desde criança, mas fazia anos que não escrevia nada. Durante o curso, fomos instigados a produzir vários textos, e ali percebi que ainda havia histórias para serem contadas. Me senti desenferrujando engrenagens”, recorda ele, em nota distribuída entre os jornalistas literários.
O autor, que volta ao gênero depois de anos afastado da ficção, reflete sobre o fascínio pelo conto: “Sou apaixonado por narrativas curtas e admiro escritores que conseguem dizer muito escrevendo pouco. Um bom conto é sobre tudo aquilo que o escritor não diz. Essa possibilidade de deixar parte da interpretação a cargo do leitor me fascina”, arremata Lucas Lotério.






