
A semana começa com a despedida do cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o célebre Jaguar, aos 93 anos, após três semanas de internação com pneumonia. Um dos fundadores do legendário O Pasquim, jornal satírico que enfrentou como poucos a ditadura militar, a morte do cartunista foi noticiada no jornal O Globo e repercutiu na imprensa brasileira. Colegas de profissão, entre eles Laerte e Pedro Vinício, homenageiam Jaguar na Folha de S. Paulo.
Já a coluna Painel das Letras, assinada por Walter Porto na Folha de S. Paulo, destaca a expansão dos clubes de leitura pelo país, sobretudo as atuações de mulheres como a ex-deputada federal Manuela d''Avila e a editora Rita Matar, da Fósforo. A artista visual Flavia Yumi Sakai indica cinco livros sobre a visão do mundo e da arte japonesa no Nexo Jornal.
Em sua coluna no jornal Estadão, o escritor Leandro Karnal escreve a respeito do livro Clara dos Anjos (1948), que Lima Barreto (1881-1922) não viu publicado. Para Karnal, Barreto forma, com Machado de Assis e Mário de Andrade, a tríade de autores negros fundamentais para se entender o país.
Você sabia que o Brasil possui mais de seis mil bibliotecas públicas e comunitárias? A Agência Brasil conversou com pessoas impactadas pelo Atelier das Palavras, uma das 300 bibliotecas comunitárias vencedoras do prêmio Pontos de Cultura, em 2024, organizado pelo Ministério da Cultura (MinC) para produzir essa reportagem.