Os contos atemporais e irônicos de Edith Wharton
PublishNews, Redação, 09/04/2025
Publicada pela Cabriolé, 'Histórias de homens e fantasmas' mergulha naquilo que mais aterroriza os homens — suas ambições, fracassos e ilusões

Em Histórias de homens e fantasmas (Cabriolé, 345 pp, R$ 65,90 – Trad.: Amanda Gomes, Andréia Nápoli, Duda Ferreira, Elis Regina Emerencio, Júlia Kohlrausch da Rosa, Julia Riera e Rafael Gorga), Edith Wharton retorna em mais uma coletânea de contos, que transita entre o psicológico e o sobrenatural, explorando as complexidades da mente humana e os dilemas da sociedade do início do século XX. Longe de simples entidades, a obra mergulha naquilo que mais aterroriza os homens — suas ambições, fracassos e ilusões —, com uma narrativa atemporal e irônica. Os dez contos, escritos entre 1908 e 1910, oscilam entre o realismo psicológico e o fantástico. Wharton combina sutileza psicológica com reflexões sobre moralidade e identidade e confirma sua maestria ao expor os conflitos da alma e os fantasmas, reais ou metafóricos, que perseguem seus personagens. Os contos presentes em Histórias de homens e fantasmas foram compilados por Vanessa Rodrigues Thiago. Wharton foi a primeira mulher a ser reconhecida com o Prêmio Pulitzer de Ficção, em 1921, pelo livro A época da inocência.

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[09/04/2025 07:00:00]