A verdade é vagabunda (Urutau, 152 pp, R$ 52) é um thriller psicológico experimental e contemporâneo. O romance conta a história de Adriana, uma escritora mantida em cativeiro dentro da própria casa e que usa a literatura para escapar, oferecendo ao sequestrador o que tem de mais valioso: os rascunhos guardados em um caderno. A mistura de tempos narrativos e as rasuras do caderno formam as peças de um quebra-cabeça que revela uma trama capaz de surpreender. Lançado pela Editora Urutau, o livro aborda questões urgentes, como saúde mental, trauma e o impacto das narrativas que permitimos (ou não) contar. A verdade é vagabunda tem assinatura de Lina Borbi. É o heterônimo da atriz, compositora, tradutora e jornalista Angela Brandão. O uso do heterônimo, segundo ela, reforça a ideia de que o processo criativo é, muitas vezes, tão misterioso quanto à obra e libertador.