Em Jogo dos ladrões (Intrínseca, 384 pp, R$ 69,90 – Trad.: Carlos César da Silva), primeiro volume da duologia escrita por Kayvion Lewis, o leitor acompanha Rosalyn Quest, integrante mais jovem de uma conceituada família de ladrões de elite. A autora se inspirou na sua própria origem ao criar um enredo ambientado nas Bahamas com uma família negra e caribenha no centro da história. Desde pequena, Ross aprendeu que confiar na pessoa errada pode colocar tudo a perder. Isso significa que ela tem 17 anos e nenhum amigo — suas únicas companhias são a mãe e a tia. Mas, mesmo sendo uma ladra altamente qualificada, Ross quer ir para a faculdade e fazer amigos como uma adolescente comum, e por isso trama uma fuga de casa. Porém, no dia planejado, sua mãe é sequestrada, obrigando os planos a mudarem. Agora, Ross tem um mês para conseguir um bilhão de dólares para pagar o resgate. Correndo contra o tempo, ela aceita entrar para o Jogo dos Ladrões, uma competição perigosa e mortal que premia o melhor jovem ladrão de elite, entre nove competidores de diferentes países, com um desejo — que pode ser qualquer coisa no mundo. Ela não irá medir esforços para sair vencedora e conseguir salvar a vida de sua mãe e, em meio a embates espetaculares, esquemas implacáveis e assaltos a museus, Ross vai perceber que, às vezes, alianças são necessárias.