Prêmio Caminhos de Literatura​ recebeu 342 inscrições de todas as regiões do Brasil
PublishNews, Redação, 26/08/2024
A obra vencedora, que será revelada em meados de outubro, será publicada pela editora Dublinense, com distribuição nacional, em 2025

Henrique Rodrigues, criador do Prêmio Caminhos de Literatura | © Mônica Ramalho
Henrique Rodrigues, criador do Prêmio Caminhos de Literatura | © Mônica Ramalho
Na semana passada, foram encerradas as inscrições do Prêmio Caminhos de Literatura, a nova premiação dedicada a romances inéditos de autores estreantes de todo o Brasil idealizada por Henrique Rodrigues, ex-gestor do Prêmio Sesc de Literatura. No total, 342 potenciais romancistas de todas as regiões do país se inscreveram, e, agora, suas respectivas obras serão submetidas a uma banca avaliadora.

A obra vencedora, que será revelada em meados de outubro, será publicada pela editora Dublinense, com distribuição nacional, em 2025. Além disso, a grande vencedora ou vencedor receberá um adiantamento de R$ 5 mil e participará de uma mesa temática na próxima edição da Fliporto, em Pernambuco, além de receber um curso voltado para a mentoria da carreira com Henrique Rodrigues.

O Prêmio foi criado em 2024 com o intuito de promover novos nomes da literatura contemporânea nacional pelo escritor e produtor cultural Henrique Rodrigues – também colunista do PublishNews.

O novo prêmio literário brasileiro tem um critério de seleção guiado por quatro pilares: o talento da escrita, o ineditismo da autora ou do autor e da obra submetida a avaliação, além do gênero literário – restrito aos romances. A obra vencedora será publicada pela Dublinense, que traz em seu catálogo nomes como Natalia Borges Polesso, Carol Bensimon, Julia Dantas, Rogério Pereira e Samir Machado de Machado.

Demitido do Sesc Nacional por ter se recusado a impedir, na última Flip, a leitura do romance vencedor do Prêmio Sesc, cujo conteúdo incomodou os diretores da instituição, Rodrigues decidiu criar o Prêmio Caminhos também como uma forma de lutar contra o cerceamento à liberdade literária.

“A censura a livros é, hoje, um dos grandes problemas culturais no Brasil e no mundo. Não estamos tratando de casos isolados, apenas os que acabam saindo na imprensa, que já são frequentes. A censura é a filha da ignorância. Não basta sermos contra a censura nas redes sociais. É só por meio da educação para a leitura que vamos devolver essa prática aos porões da história, onde deve permanecer”, pontuou Henrique quando da criação do Prêmio.

[26/08/2024 10:40:00]