Durante seu período na editora, Matinas conduziu o lançamento do selo Jornalismo Literário em 2007 e liderou a chegada da Penguin ao Brasil, com o selo Penguin-Companhia em 2010. Participou de todas as fusões e aquisições desde então e foi fundamental na criação de novas áreas e frentes de negócio, contribuindo para o crescimento e sucesso da editora.
“Matinas foi meu braço direito nesses anos todos. Sua atitude empreendedora e dedicação total à Companhia marcaram não só a vida da empresa e de sua equipe, mas a minha também, e em grande medida. Perco o convívio diário com um grande amigo, que me fará muita falta,” diz Luiz Schwarcz, fundador e CEO da Companhia da Letras, em nota.
Com vasta experiência como Diretora Executiva da Editora Zahar por mais de vinte anos, Mariana Zahar Ribeiro é formada em Produção e Design Industrial pela PUC-Rio e possui um MBA Executivo em Administração Geral e Gestão pela Universidade de Oxford. Além disso, é conselheira e mentora de diversas organizações.
De acordo com a editora, Mariana teve um papel crucial na defesa dos livros durante o episódio de censura na Bienal do Livro de 2019, quando a Prefeitura do Rio tentou recolher obras com temática LGBTQIA+. Como vice-presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), esteve na linha de frente das negociações, lutando pela liberdade de expressão e pelo direito à diversidade na literatura. Sua experiência foi fundamental para enfrentar a censura, reforçando a Bienal como um símbolo de inclusão.
“A entrada da Mariana Zahar no lugar do Matinas trará renovação e uma visão muito forte e particular da gestão de empresas editoriais, o que me deixa muito otimista”, completa Schwarcz.
A nova formação da diretoria executiva da Companhia das Letras agora é composta por Luiz Schwarcz (CEO e fundador), Lilia Schwarcz (Diretora e fundadora), Julia Schwarcz e Otávio Marques da Costa (Publishers), Ana Paula Rocha (CFO), Mariana Zahar (COO) e Mariana Figueiredo (CMO).