A série O clube do crime das quintas-feiras chega ao quarto volume em sua melhor forma. Mostrando, assim como seus protagonistas, que o tempo apenas apura os bons vinhos, O último demônio a morrer (Intrínseca, 320 pp, R$ 67,50 - Trad.: Jaime Biaggio) foi eleito pelo New York Times como a melhor aventura dos detetives septuagenários até o momento. No novo livro, Richard Osman arranca gargalhadas e lágrimas do leitor ao apresentar o mais novo mistério que bate à porta do Clube do Crime, misturando uma boa dose de emoção sincera e momentos de humor afiado. Desta vez, o assassinato de um velho conhecido do grupo e uma caixa misteriosa levarão os detetives amadores a uma série de descobertas sinistras. É fim de ano e o clima natalino paira no ar quando Ron, Ibrahim, Elizabeth e Joyce descobrem a trágica morte de um velho amigo. Antes de ser executado, ele recebeu a visita de um indivíduo enigmático que deixou sob seus cuidados uma antiga caixa e lhe deu a ordem de repassá-la a outra pessoa sem fazer mais perguntas. Odesenrolar da investigação revela que a antiguidade e seu conteúdo são apenas a ponta de um profundo iceberg que inclui uma rede de traficantes de drogas implacáveis e falsificadores de arte profissionais. Com a contagem de mortos aumentando e a ameaça se aproximando cada vez mais do retiro Coopers Chase, os investigadores septuagenários se perguntam se estão arriscando as próprias vidas diante de um caso aparentemente sem solução.