Confira abaixo:
- Jogo da imitação – emoções (Matrix, R$ 45)
Este livro-caixinha® traz 50 cartas e pode ser usado por pais, educadores, psicólogos e terapeutas. Cada carta tem uma emoção, uma situação ou um sentimento para ser mostrado por meio de gestos e movimentos do corpo e/ou da face. É uma forma divertida de vivenciar, experimentar e perceber emoções e sentimentos. Com os desafios aqui propostos, a criança vai conseguir lidar melhor com eles, ajudando a transformá-la em um adulto mais saudável emocionalmente. Além disso, esta obra estimula a atenção, concentração, criatividade, raciocínio lógico, funções motoras, pensamentos estratégicos e muito mais.
- Você tem a vida inteira (Galera, 304, R$ 44,90)
As vidas de Ian, Victor e Henrique são entrecortadas pelo diagnóstico do HIV. Victor fica inseguro ao descobrir que Henrique, com quem está começando uma relação, é soropositivo e resolve fazer um teste, mesmo que os dois só tenham transado com camisinha. Logo depois de um resultado negativo, ele conhece Ian, um universitário como ele que acabou de receber uma notícia que pode mudar sua vida. No impulso de ajudar o garoto, Henrique entrelaça os destinos dos três. Lucas Rocha narra, a partir das três perspectivas, os medos, as esperanças e o preconceito sofrido por quem vive com HIV, mas, principalmente, conta uma história que não é sobre culpa ou sobre estar doente, mas, sim, sobre como podemos formar nossas próprias famílias e sobre nunca esquecer que ainda temos a vida inteira.
- Ei, Deus, está aí? Sou eu, Margaret (Rocco, 176 pp, R$ 49,90 – Trad.: Luisa Geisler)
Margaret Simon tem quase 12 anos e gosta de cabelo comprido, atum, cheiro de chuva e coisas cor-de-rosa. Ela acabou de se mudar de Nova York para Farbrook, Nova Jersey, e está ansiosa para se encaixar em um novo grupo de amigas, com Nancy, Gretchen e Janie. Quando as quatro formam um clube secreto para conversar sobre assuntos íntimos, como meninos, sutiãs e a esperada primeira menstruação, Margaret fica feliz por ter se encontrado. Mas nenhuma das amigas consegue acreditar que ela não tem religião nem frequenta a Associação Cristã de Moços ou o Centro Comunitário Judaico, como todo mundo. Os pais dela justificam essa decisão dizendo que preferem que Margaret escolha a própria religião quando for mais velha, mas ela se sente cada vez mais diferente dos outros quando tudo que quer é ser normal. O que nem as amigas, nem seus pais sabem é que Margaret tem um relacionamento muito especial com Deus. Ela pode falar com Ele sobre tudo: família, amigos e até mesmo Moose Freed, seu crush secreto. Um clássico da literatura juvenil, publicado originalmente em 1970, Ei, Deus, está aí? Sou eu, a Margaret se mantém atual e relevante.
- A filha perdida (Intrínseca, 176 pp, R$ 49,90 – Trad.: Marcello Lino)
- O mágico de Oz (Antofágica, 280 pp, R$ 89,90 – Trad.: Davi Boaventura)
Um mundo de cores, magia e aventura espera pela garotinha Dorothy, que chega em Oz por acidente quando um grande furacão carrega sua casa até essa terra longínqua. Os habitantes deste lugar tão especial logo recebem a menina como uma heroína capaz de combater bruxas malvadas, mas tudo o que Dorothy mais deseja é voltar à sua terra para reencontrar os tios. Na esperança de conseguir retornar para casa, ela parte em uma aventura para pedir ajuda ao Grande Mágico de Oz, e, no caminho, novos amigos se juntam a Dorothy: o Espantalho, que tem esperança de que Oz lhe dê um cérebro, o Homem de Lata, que deseja um coração, e o Leão Covarde, que sonha ser corajoso.
Ilustrada e apresentada por Arnaldo Baptista, a nova edição da Antofágica traz tradução de Davi Boaventura e posfácios de Carol Chiovatto, pesquisadora com mestrado sobre a representação do feminino nas obras do mundo de Oz e da escritora, ilustradora e roteirista Janaina Tokitaka.
- Não fossem as sílabas do sábado (Todavia, 168 pp, R$ 64,90)
Depois da morte de André, o lar de Ana fica dolorido. Sem o marido, ela passa a gestar a filha órfã e a lidar com Francisca, a babá que intervém com seus tentáculos de ajuda, e também Madalena, a vizinha, viúva do outro homem envolvido no absurdo acidente que vitimou André. Neste romance, com sua narrativa íntima que assombra pela concretude, a autora se consolida como uma das vozes mais urgentes da literatura brasileira de hoje.
- Os perigos do imperador: um romance do segundo reinado (Companhia das Letras, 200 pp, R$ 69,90)
Em 1876, d. Pedro II embarcou num vapor rumo aos Estados Unidos para as comemorações do Centenário da Independência americana e passou três meses conhecendo o país. Em Os perigos do imperador, Ruy Castro parte desse episódio verídico e constrói um romance eletrizante, que imagina um atentado fatal contra o monarca orquestrado por republicanos brasileiros.
Fazem parte dessa trama o poeta Sousândrade, que à época vivia em Nova York; James O'Kelly, repórter do New York Herald; Deoclecio de Freitas, dono de um virulento periódico antimonarquista; e Leopoldo Ferrão, a peça-chave para a execução do plano. Além, é claro, do grande elenco da corte imperial. Presente no livro está toda a versatilidade de Ruy Castro como escritor. Com a experiência de biógrafo, reconstitui habilmente a atmosfera do Brasil e dos Estados Unidos do século XIX; como romancista, tece uma narrativa intrigante que intercala a voz do narrador com diários, cartas, reportagens e editoriais, fazendo o leitor se questionar sobre o que de fato aconteceu.
- Eu me lembro (Jambô, 344 pp, R$ 59)
Da criança que se mudou em busca de um sonho ao homem que encantou o país com sua arte. Em seu aniversário de quarenta anos de carreira — e cinquenta de vida —, Selton Mello, criador de personagens icônicos do nosso imaginário, convida o leitor para uma conversa engraçada, tocante e muito humana sobre sua trajetória. Com revelações íntimas, Eu me lembro apresenta uma viagem por grandes momentos da dramaturgia no Brasil e o percurso de um menino sonhador e obstinado, que oferece agora, em perspectiva, um balanço comovente de sua vida. Com mais de 70 fotos inéditas e um time de 40 entrevistadores especiais, entre eles, Fernanda Montenegro; Matheus Nachtergaele e Lázaro Ramos.
- Tudo me leva até você (Plataforma21, 336 pp, R$ 79,90 – Trad.: Regiane Winarski)
Emi Price planejou um verão sensacional. Ela tem o emprego dos sonhos – como estagiária de design de produção em filmes – e a chave do maravilhoso apartamento de seu irmão, que ele lhe confiou por dois meses como presente de formatura. Ela só precisa cumprir uma única condição: que algo incrível, épico, aconteça na casa enquanto ele estiver fora. Além disso, se ela conseguir não retomar o relacionamento vaivém com a ex-namorada, tudo será perfeito. Paralelamente, Emi e a melhor amiga, Charlotte, descobrem uma carta misteriosa em meio aos objetos adquiridos de um grande astro de Hollywood. Elas não conseguem resistir a juntar as pontas soltas da vida oculta do ator e, de repente, todos os planos de Emi parecem ter pontas soltas também. Inevitavelmente, o segredo de décadas da lenda da sétima arte está prestes a mudar tudo que Emi achava saber sobre diferenças sociais, família, relacionamentos e amor. Tudo me leva até você é uma carta de amor à arte e à magia do cinema, e ao destino em frente e atrás das câmeras.
- Georgie, sempre aqui (VR Editora, 384 pp, R$ 79,90 – Trad.: Isadora Prospero)
Georgie Mulcahy é uma dedicada assistente, que sempre colocou as necessidades dos outros antes das dela. Quando uma reviravolta a afasta do trabalho agitado em Los Angeles e a leva de volta para sua cidade natal, Georgie precisará enfrentar uma triste verdade: seus próprios desejos e necessidades são uma página em branco. É quando Georgie se depara com um artefato esquecido – um diário que ela escreveu ainda adolescente, cheio de possibilidades que imaginou para si... mas que nunca aconteceram. Para uma Georgie sobrecarregada, as ideias simples e em pequena escala do diário tornam-se uma tábua de salvação – um guia para começar uma nova trajetória. No entanto, os planos de Georgie se atrapalham quando ela se depara com um colega de quarto inesperado – Levi Fanning, que já foi um grande encrenqueiro e é o atual eremita da cidade. Mas esse homem quieto e rabugento é bem mais do que a reputação que carrega, e se oferece para ajudar Georgie em sua missão de colocar em prática o que escrevera no diário. Enquanto os dois percorrem a lista de desejos, Georgie começa a perceber que o que ela realmente quer pode não estar nas páginas do antigo diário, mas bem ao seu lado – se Levi e ela forem capazes de deixar de lado o passado que os prende. Na escrita deliciosa e sincera de Kate Clayborn, a mesma autora de Caligrafia do amor, este livro é um mergulho inteligente e aconchegante, especialmente para aqueles que já se perguntaram sobre a vida e suas escolhas.
- Crônicas exusíacas e estilhaços pelintras (Civilização Brasileira, 208 pp, R$ 54,90)
Crônicas exusíacas e estilhaços pelintras reúne registros de assombro e alumbramento sobre a cultura e a gente brasileira. Tocado por Exu – orixá mensageiro, senhor das encruzilhadas – e de seu Zé Pelintra, o historiador Luiz Antonio Simas compartilha visões e táticas fresteiras contra a mortandade produzida pelo desencanto do mundo. Nos 77 textos que compõem o livro, passeiam personagens vivíssimos – deste ou de outros mundos -, como Jaiminho Alça de Caixão, o “inventor” da profissão de papagaio de pirata; o maestro Tom Jobim tomando uísque com o imperador Nero incorporado em um médium; e a descida da entidade Nelson Rodrigues na Penha Circular. Aparecem também temas como a violência do capital sobre corpos, culturas e territórios, a força do encanto, o samba e o jogo do bicho.
- Domingo (Companhia das Letrinhas, 56 pp, R$ 59,90)
Todo domingo era igual na vida de Martim. Ele ia à casa dos avós, jantava e todos os eventos se repetiam – até que um dia foi diferente. Com os adultos ocupados com seus afazeres, Martim e Fubá, seu cachorro, vão viver as mais incríveis aventuras: enfrentar temperaturas extremas, atravessar desertos, combater dragões e muito mais. Esta narrativa belamente ilustrada dá cores e formas ao poder da imaginação, e mostra todos os lugares que podemos conhecer quando nos permitimos sonhar -- mesmo em um domingo comum. Indicado para leitores a partir de 6 anos.