Segundo o Mobile Time, mais de 14 mil pessoas participaram da votação popular e um júri formado por 13 jornalistas e especialistas em tecnologia avaliou os concorrentes. Ao todo foram 20 finalistas.
"Nós, da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, estamos extremamente satisfeitos com o prêmio conquistado pela BibliON, e com todo o alcance que a plataforma conquistou até aqui", destaca, em nota, a secretária da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Marília Marton. "O que antes era um projeto piloto lançado em 2020 para aproximar a população de um serviço cultural e gratuito na época de isolamento social, se tornou uma multiplataforma de livros digitais, com mais de 17 mil títulos e 160 mil usuários, que não está presente apenas em São Paulo, considerando que temos cadastros registrados de mais de 4 mil cidades de todo o país."
A BibliON permite que qualquer pessoa com conexão à Internet tenha acesso ao acervo. De acordo com a plataforma, a distribuição do material, ainda que online e gratuita, é realizada de forma a garantir a proteção dos direitos autorais e da propriedade intelectual de todos os envolvidos na criação e na produção de cada obra. Até o momento, já foram investidos mais de R$10 milhões na BibliON, sendo que 17% do valor foi direcionado para direitos autorais (mais de R$1,7 milhão).
Executivos discutiram caminhos do setor editorial em relação a smartphones
Segundo o Mobile Time, em uma das mesas do evento na terça-feira (16), executivos do mercado editorial concordaram que o desafio para o setor, em relação à tecnologia móvel, é justamente adaptar e criar conteúdos atrativos no formato específico.
“Em muitos momentos durante o dia, você pode pegar o seu celular, ler duas, três páginas, um capítulo", disse André Palme, CMCO (Chief Marketing e Content Officer) do Skeelo e colunista do PublishNews. "De repente, você lê muito mais do que se você tiver que sentar meia hora no ritual de leitura”, explicou, segundo o site.
O executivo – que dividiu a mesa com o diretor geral da editora Globo, Mauro Palermo, e com o diretor comercial da Planeta, Gerson Ramos – ainda destacou o uso da inteligência artificial na produção de audiolivros.