Apanhadão: Editoras interrompem fornecimento de livros para Saraiva, diz revista
PublishNews, Redação, 03/04/2023
Segundo a Veja, a livraria parou de honrar pagamentos previstos no plano de recuperação judicial

Editoras relataram que interromperam o fornecimento de livros para a rede de livrarias Saraiva, que, segundo a Veja, não cumpriu os pagamentos previstos no plano de recuperação judicial da empresa. Sem divulgar os nomes das editoras ou o prazo de pagamento, a nota afirma que a rede busca renegociar os pontos atrasados.

Outro assunto do fim de semana foi o caso da Livraria Jenipapo, em Belo Horizonte. Ao compartilhar um post com uma brincadeira sobre um roubo (real) que a livraria sofreu, o caso tomou uma proporção nas redes sociais e os sócios tiveram que esclarecer que nenhum livro foi roubado.

Seis autores brasileiros disseram não confiar no ChatGPT como uma ferramenta no auxílio da escrita. Segundo matéria do Estadão, seis escritores ouvidos pela redação acreditam que a plataforma não pode substituir a criatividade humana e gerar textos verdadeiramente autênticos. O jornal testou se a ferramenta poderia reproduzir a essência de autores conhecidos nos textos, mas os resultados foram negativos.

O Globo anunciou os indicados do Prêmio Faça a Diferença para a categoria de destaque em Livros de 2022. Entre os selecionados estão a Feira Literária Internacional de Paraty (FLIP), a Janela Livraria e a autora Micheliny Verunschk. Para votar, clique aqui.

A coluna Painel das Letras, da Folha, informou que a obra da psicanalista Lou Andreas-Salomé será reeditada no Brasil pela editora Nós. O jornal também publicou uma resenha sobre Elizabeth Finch (Rocco), novo romance de Julian Barnes, entrevistou a quadrinista sueca Liv Strömquist, e noticiou que o romance E o vento levou... será publicado com avisos sobre seu conteúdo relacionado à escravidão. O assunto também foi tema da coluna de Ricardo Araújo Pereira.

Em nova obra, o agente mais famoso da literatura, James Bond, agora precisa salvar a coroação de Charles III. A jogada de marketing no lançamento da nova obra de Charlie Higson, que começará a ser vendida dois dias antes do evento real acontecer, gira em torno de um plano para sabotar a coroação do novo Rei. A nota do Estadão ainda destaca que também é o aniversário de 60 anos de um romance de Ian Fleming que tinha uma trama parecida, mas com a rainha Elizabeth.

No UOL, na coluna Página Cinco, Rodrigo Casarin conta como encontrou um "calvo do Campari" num romance de Tolstoi.

O Globo também destacou a nova onda de best-sellers no mundo, que exploram as crises da geração mais jovem, entre a virada da adolescência para o período adulto. O “novo adulto” passa por situações diferentes, como iniciar o primeiro emprego, dividir apartamentos ou viver um grande amor. Foi assim que livros como os sucessos de Colleen Hoover e Beth O’Leary se tornaram um dos mais vendidos do país. O jornal também falou com escritores e bibliófilos sobre como eles organizam suas bibliotecas.

Duas outras matérias do Estadão chamam a atenção. A primeira é um roteiro para conferir programas de literatura com as crianças, uma homenagem ao Dia Internacional da Literatura Infantil, que foi comemorado domingo (2). A segunda fala de uma jornalista que viajou por 14 países para contar a história da Rússia, uma das potências mundiais.

No destaque internacional, a Unesco divulgou que pelo menos US$ 2,6 bilhões de patrimônio cultural foram destruídos na Guerra da Ucrânia. A diretora-geral, Audrey Azoulay anunciou um apoio a Kiev para a elaboração de "um plano nacional de reconstrução do setor cultural" após o final do conflito.

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[03/04/2023 10:00:00]