O encontro será uma roda de conversa sobre diversos temas: a literatura da mulher indígena e as narrativas de genocídio e etnocidio silenciadas e apagadas no processo histórico brasileiro; os desafios da escritora indígena perante o racismo estrutural; a situação dos indígenas aldeados, e em contexto urbano em retomada. O evento também vai debater sobre a situação dos yanomamis.
Criado em 2022, como braço do coletivo Mulherio das Letras, que existe há cinco anos, o grupo reúne mulheres escritoras de todo o país.
A edição da obra é da Amare, com organização da colunista de A Tribuna, Vanessa Ratton, em parceria com a EP Produções. O patrocínio é do Instituto Ela, juntamente do Mulheres em Movimento, que garantiram a produção da obra.
Em nota, Vanessa ressalta "a força deste movimento, que rompeu o silenciamento da autoria feminina e fortaleceu e encorajou dezenas de manas a publicarem e a se lançarem no mercado editorial, algumas pela primeira vez”.
O Mulherio das Letras tem representantes em outros países, com brasileiras, e cerca de 7 mil membros.
Interessados no álbum Guerreiras da Ancestralidade – Mulherio das Letras Indígenas 2022 podem comparecer ao evento com carta ou e-mail da sua instituição de ensino, cultural ou biblioteca para retirada gratuita do livro físico. Todos poderão receber o e-book.