A programação de atividades para o primeiro semestre de 2023 do Instituto Emília terá novos encontros do clube de leitura Estantes Prediletas, novas Leituras em roda e um grupo de estudos para investigar infâncias.

O Estantes Prediletas chega a sua quinta edição. Com curadoria e mediação de Dolores Prades, diretora do Instituto Emília, e de Janine Durand, articuladora e voluntária do projeto Remição em Rede, o projeto tem seu primeiro encontro nesta terça (31), às 18h30, para discutir a obra O acontecimento (Fósforo), de Annie Ernaux. Os próximos encontros falarão sobre as obras Kramp (Moinhos), de José Maria Ferrada (28/02); O avesso da pele (Companhia das Letras), de Jeferson Tenório (28/03); A resistência (Companhia das Letras), de Julian Fuks (18/04); A última filha (Bazar do Tempo), de Fatima Dias (23/05) e O deserto dos tártaros (Nova Fronteira), de Dino Buzatti (27/06).

Já o Leituras em Roda vai discutir textos disponíveis nas edições dos Cadernos Emília – publicação semestral de ensaios do Instituto, com oito edições disponíveis – mergulhando em artigos e entrevistas que discutem os desafios para formação de leitores, acesso aos livros, à ilustração e à literatura. Encontros mensais, gratuitos e no formato também remoto. O primeiro encontro está marcado para 6 de fevereiro, às 19h, tendo como tema o artigo Negras palavras em nós: reflexões sobre literatura, escrito por Neide Almeida.

As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

Em março, terá início o grupo de estudos Imagens e linguagens: apontamentos para investigar infâncias, conduzido por Gandhy Piorski. Em cinco encontros presenciais, a proposta é trabalhar, por meio da leitura de textos filosóficos, modos de se abordar os estudos da infância. Dias 30 de março, 13 e 27 de abril, 11 e 25 de maio (quintas-feiras), das 19h30 às 21h30, no auditório da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), que fica na capital paulista.

Instituto Emília na 60ª Feira de Bolonha

O Instituto Emília fará a mediação de duas mesas-redondas da 60ª Feira do Livro Infantil de Bolonha, que ocorre entre os dias 6 e 9 de março.

A primeira propõe um diálogo entre as produções literárias africanas e as do continente americano. Em pauta, o reconhecimento de uma literatura negra, voltada à comunidade afrodescendente, e a análise sobre sua presença no mercado e entre os leitores em geral.

A segunda discute a importância da leitura na primeira infância e em comunidades carentes na formação de leitores e famílias leitoras. A partir da experiência do projeto Nati per leggere e sua transferência para Parelheiros, em São Paulo, Brasil, passando pelas comunidades periféricas da Cidade do Cabo e do projeto promovido pelo Ministério da Cultura da Croácia, a ideia é refletir sobre a importância de promover a leitura em crianças carentes e pensar na importância de publicar livros voltados para diferentes públicos, cujas identidades estejam presentes como forma de reconhecimento e identificação.