Assim, o primeiro semestre de 2022 fecha acumulando alta de 1,4% ante o primeiro semestre de 2021. O resultado de junho está -4,6% abaixo do máximo da série, registrado em outubro de 2020, e 1,6% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020).
Essa queda de 1,4% no volume de vendas do varejo, em junho de 2022, foi acompanhada por sete das oito atividades, sendo a categoria “Tecidos, vestuário e calçados” a que apresentou pior desempenho, com queda de 5,4%.
“Livros, jornais, revistas e papelaria” aparece logo em seguida, com queda nas vendas de 3,8% em relação ao mês anterior, mas em comparação com junho de 2021, a variação é positiva em 2,6%. No semestre, o acúmulo foi de 18,4%, menor que o resultado acumulado até maio (21,3%), indicando perda de ritmo. Nos últimos 12 meses, o resultado foi 4% até junho, menor em 0,9 p.p. com relação ao resultado até maio (4,9%).
Os outros setores analisados também apresentaram queda na comparação com o mês passado (maio / 2022): "Equipamentos e material para escritório informática e comunicação" (-1,7%), "Outros artigos de uso pessoal e doméstico" (-1,3%), "Combustíveis e lubrificantes" (-1,1%), "Móveis e eletrodomésticos" (-0,7%) e "Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo" (-0,5%).