A editora Sally Beets afirma que o relato de Yeva Skalietska pode tocar as pessoas profundamente. "Sua escrita é intensa, urgente, e nós estamos honrados em poder publicar o livro na Bloomsburry. É um livro que todos precisam ler."
O livro começa com o aniversário de 12 anos da garota, pouco antes do ataque russo em 24 de fevereiro. Ela morava em Kharkiv com a avó quando o bombardeio começou. Os pais de Yeva se separaram quando ela era bebê, e sua avó a criou. Ela descreve os bombardeios que sofreram enquanto se abrigavam no subsolo e sua jornada desesperada para a Ucrânia Ocidental. Yeva compartilha sua confusão sobre por que os russos os atacariam, já que ela fala russo e segue muitos de seus costumes.
Um grupo de jornalistas ajudou a menina e a avó a cruzarem a fronteira com a Hungria. Atualmente, elas estão morando em Dublin, na Irlanda, na casa de uma professora que as acolheu.
A imprensa especializada europeia e americana não está poupando comparações entre os livros de Yeva Skalietska e Anne Frank. Em outubro, o público poderá saber se são justificáveis.