Na Veja, o destaque foi Em busca de mim (BestSeller), autobiografia na qual a atriz americana Viola Davis conta como foi de uma infância marcada pela miséria e pela violência até o topo de Hollywood. Ela superou fome, frio, abusos sexuais, racismo e outras privações antes de se estabelecer como uma das artistas mais premiadas de sua geração. Em sua carreira, Viola Davis recebeu um Oscar, dois Tonys (a principal premiação do teatro americano) e uma Emmy, considerado “o Oscar da TV”.
O Estadão entrevistou Verônica Oliveira, ex-faxineira de casas que se define como “faxineira de ideias”. Ela criou nas redes o conteúdo @faxinaboa, hoje com 330 mil seguidores no Instagram. Ela conta sua história de resistência e brinca com o fato de ser mulher, negra e oriunda da periferia “Parece que fui sorteada em todas.” Verônica lança na Bienal, no próximo dia 09, o livro Minha vida passada a limpo (VR Editora), com prefácios da jornalista Astrid Fontenelle e de Dona Jacira, mãe dos músicos Emicida e Fióti.
Na coluna Painel das Letras, a Folha informou que a editora Âyiné, que produz há cinco anos edições sofisticadas de autores estrangeiros, especialmente italianos, vai lançar uma coleção chamada Arco voltada apenas à produção nacional. A nova marca estreia como um livro inédito de poemas da carioca Laura Erber, As palavras trocadas.
Ainda na Folha, no caderno Ilustríssima, o filósofo australiano Peter Godfrey-Smith deu entrevista sobre o tema de seu novo livro, Metazoa (Todavia), e fala das barreiras que cercam a reflexão sobre o desenvolvimento da consciência. Para ele, o ser humano está embrenhado em um matagal, tentando abrir caminhos com ferramentas provavelmente inadequadas. Com um pouco de abstração, é possível imaginar que polvos, camarões, abelhas e mamíferos interagem com o mundo exterior como sujeitos, isto é, com um ponto de vista próprio. Muito mais difícil é conceber por quais meios,, ao longo da história evolutiva ingredientes e processos biológicos puderam levar ao surgimento da mente.
