Desde 2017, o Educativo Flip tem suas ações guiadas por alguns princípios como a participação e protagonismo comunitário, intergeracionalidade, interdisciplinaridade e ações colaborativas. Sendo assim, este ano, a programação da Flipinha nascerá do Percurso Formativo Sementes – encontros com educadores paritienses coordenados por Denise Col – e da chamada feita para as editoras e autores independentes enviarem suas sugestões, que começa ainda este mês.
As obras devem seguir temas como: Processo investigativo, que tem a premissa de ultrapassar as fronteiras entre as definições de leitura informativa e leitura literária; Temas “perturbadores”, como relações entre vida e morte, diversidade social e cultural, preconceitos advindos de classificações binárias, exercício político e identidades de gênero, comumente deixados à parte com pretensões de neutralidade por parte dos adultos; Novidades do mercado editorial, não apenas no que diz respeito a lançamentos, mas no que tem de inovação em formatos e linguagens; Realismo fantástico e literatura nonsense, que estimulam o exercício inventivo a respeito de novas formas de ler e significar a leitura; e Escola antirracista, para um currículo plural, reiterando a importância do ensino das culturas afro-brasileiras e indígenas nas escolas de todo o país.
Outra boa notícia é que, nesta edição, a tenda da Central Flipinha voltará a ser montada na Praça da Matriz, assim como todas as atividades de formação de mediadores de leitura, Pés de Livro e programação estendida pela cidade.
Já os homenageados deste ano, Zezito Freire e Irma Zambrotti – ambos autores paratienses, que completariam 100 anos em 2022 – serão lembrados em ações durante a programação.